A Volvo foi reconhecida como a melhor empresa para trabalhar no Brasil, segundo pesquisa realizada pelas revistas Você S/A-Exame, da editora Abril. Neste ano, 550 empresas de todos os segmentos da economia se inscreveram no levantamento. Todas as organizações participantes se submeteram a um rígido processo de seleção, que prosseguiu com a pré-classificação de 220 empresas, continuou com a classificação de 150 das melhores e com a escolha da melhor para trabalhar.
É a primeira vez que a Volvo é escolhida e o levantamento destacou, por exemplo, a atenção diferenciada ao funcionário que a empresa fornece em todas as etapas da “vida” dele dentro da companhia, como desde o ingresso e o processo seletivo para a contratação, passando pela remuneração, treinamento, benefícios e ambiente de trabalho, até a saída ou a aposentadoria.
O guia avaliou a satisfação dos funcionários de três categorias de organizações, sendo aquelas acima de 1,5 mil empregados, de 501 a 1,5 mil pessoas e até 500 funcionários. Na Volvo, trabalham 2,6 mil funcionários. Juntas, as empresas participantes da pesquisa Melhores Empresas para Trabalhar empregam um total de 511,6 mil pessoas. A pesquisa indicou também que montadora é a melhor empresa para trabalhar no setor automotivo brasileiro.
– Escolha das empresas
O processo de escolha das melhores empresas brasileiras para trabalhar do guia Você S/A-Exame é extremamente rigoroso. A partir da inscrição, as empresas passam por diferentes etapas. Funcionários e executivos têm de responder um questionário, além de apresentar as políticas de trabalho e de gestão da empresa. Para garantir isenção e seriedade, os participantes são escolhidos por um programa de computador, e não pela empresa. Depois de respondidos os questionários – num processo via internet e totalmente sigiloso – os pesquisadores passam para a etapa seguinte, de pré-classificação.
Todas as empresas, sem exceção, são visitadas por jornalistas das revistas para checar, por meio de uma espécie de auditoria, todas as informações e dados colocados nos questionários e nas apresentações da fase anterior. O jornalista conversa com dois grupos – gerencial e operacional -, também escolhidos aleatoriamente, além de manter um encontro formal com representantes RH da organização e o principal executivo da área.
Neste ano, cada visita dos 15 jornalistas destacados para a investigação consumiu cerca de quatro horas, o que correspondeu a um total de 880 horas de trabalho de auditoria. Eles percorreram 106 municípios brasileiros distribuídos por todas as regiões do país.
