Motul lista os riscos de usar um lubrificante errado, seja com viscosidade mais alta ou mais baixa do que a recomendada pela fabricante
A Motul reforça a importância da lubrificação para garantir o bom funcionamento do motor, além de lembrar de sempre seguir a recomendação das montadoras sobre o óleo adequado para cada veículo. O óleo certo é aquele que segue as especificações e características que as montadoras exigem, principalmente a viscosidade. Por isso, a empresa ressalta os riscos de usar o lubrificante errado no veículo.
A empresa destaca que o uso da viscosidade ideal auxilia na redução do consumo de combustível, facilita a lubrificação das peças e melhora o desempenho. Ao usar um óleo de viscosidade mais alta do que a indicada, por exemplo, pode ocorrer maior esforço na lubrificação do motor, o que aumenta o consumo de combustível e eventualmente, ocasiona algum dano em determinadas situações.
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Por outro lado, se o cliente optar por um óleo com viscosidade inferior à recomendada, o risco envolve causar falta de lubrificação nas peças móveis e comprometer o funcionamento do motor.
A manutenção preventiva é fundamental nesse sentido. Se a troca do óleo não for realizada no prazo indicado, o motor pode sofrer paradas inesperadas, desgaste prematuro e até encurtar sua vida útil.
“A linha de produtos Motul está homologada para atender a todas as exigências das principais montadoras e segue as normas existentes para o setor. A tecnologia dos nossos processos e a utilização das melhores matérias-primas permite desenvolver fórmulas únicas para o melhor desempenho. O cliente tem a segurança de usar produtos de qualidade aprovados pelas fabricantes, sem causar danos ou comprometer a garantia do veículo”, diz Rafael Nakazato Recio, engenheiro da Motul. Atualmente, a empresa fornece óleos para o motor, fluidos de transmissão, freio, hidráulico, aditivos e graxas.
Bom dia!
Tenho um Classic 2011 e sempre troquei com o óleo 15W40 semi sintético a partir dos 50.000 km.
O Carro agora está com 180.000.
O manual informa que o óleo ideal é o 5W30 semi sintético.
Depois de rodar 130.000 usando o 15W40 eu posso voltar a usar o 5 W 30? Quais os riscos por eu trocar de óleo a está altura?
Boa tarde!
Rafael, a viscosidade do óleo é determinada pelo fabricante do veículo, constando no manual. Cada motor tem necessidades especificas quanto a viscosidade, pois cada montadora desenvolve motores específicos com características distintas. É de fundamental importância respeitar a aplicação do óleo recomendado pela montadora. O óleo lubrificante é o elemento que se interpõe entre duas superfícies que tem contato relativo entre si separando-as em certa medida reduzindo seu atrito (peças móveis), entre elas sua função é de reduzir atritos, resfriar o motor, limpar e eliminar impurezas, proteger contra corrosão e vedar. Viscosidade é a resistência ao movimento que o oleo apresenta a certa temperatura, inclusive é importante ressaltar que a viscosidade do oleo diminui com o aumento da temperatura. O óleo lubrificante tem algumas especificações interessantes como: melhorador do índice de viscosidade, aditivo anti-desgaste, ação detergente, dispersante, antioxidante, anticorrosivo e antiespumante, a classificação de viscosidade SAE é classificada por letras e números. Via de regra quanto menor a numeração, menos viscoso é o oleo lubrificante. Os lubrificantes com classificação de 0w a 25w são óleos de baixa viscosidade. São produtos ideais para partida em baixas temperaturas, pois facilitam o escoamento do oleo e garantem lubrificação em tempo reduzido em todas as partes do motor. No entanto tem o inconveniente de apresentar uma diminuição significativa da viscosidade em altas temperaturas. São lubrificantes aplicados a regiões de baixa temperatura ambiente e por isso carregam o índice “W”, (Winter). Os lubrificantes com classificação de 20 a 60, são óleos de viscosidade aumentada. São ideais para funcionamento em altas temperaturas de operação, pois tem a tendência de manutenção da viscosidade nestas condições, porem tem o inconveniente de retardar a chegada do óleo em regiões críticas do motor em partidas com baixa temperatura devido sua maior viscosidade. 15w / 20w, indica como um oleo de motor irá fluir em baixas temperaturas. Quanto menor este número, maior a proteção na partida a frio. 40 / 50, indica como um oleo de motor irá circular quando aquecido. Quanto maior este número, mais espessa a película formada pelo oleo em altas temperaturas. Essa questão da viscosidade.
Na minha humilde opinião, pode influenciar no funcionamento com o virabrequim, bielas, bronzinas etc. por serem partes moveis do motor e ser milimétricamente calculado medidas especificar entre elas, esse oleo também bate na parede dos pistões e se for muito fino o oleo escorre muito rápido, causando uma possível batida de pino do pistão ou dos pistões. Essa questão dos óleos lubrificante mais fino está relacionada também com a questão Ambiental Mundial de Emissão de gases na Atmosfera.
Um fator interessante também sobre a viscosidade do oleo de motor como por exemplo, o Came apresentar desgaste severo com deformação da geometria. Este problema normalmente está relacionado a problemas de lubrificação (oleo contaminado e ou diluído ou a problemas de projeto). Consequência, motor não funciona ou funcionamento irregular, neste caso causando a troca do Comando do motor. Tem muitas coisas relacionadas, mas vou ficando por aqui, já escrevi demais, desculpem se exagerei, forte abraço a todos os leitores sobre esse assunto. Muito obrigado!
Poderia explicar melhor porque se usar oleo com viscosidade inferior a recomendada pode causar falta de lubrificação nas peças móveis. Entendo que o exemplo seria , se o veiculo recomenda um oleo com a viscosidade 15w40 semi e eu usar um oleo 5w30 sint o motor nao tera lubrificação?