Total dá dicas para o melhor uso do óleo lubrificante

A fabricante de lubrificantes Total alerta que a conservação do óleo de motor é essencial para garantir o bom funcionamento de todos os componentes do carro ou da motocicleta e que a troca regular do óleo é um dos procedimentos mais importantes para assegurar o desempenho do veículo.

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De acordo com a consultora técnica da Total, Fabiana Rodrigues, todos os lubrificantes possuem um período de troca pré-determinado pela montadora do veículo e informado no manual do proprietário. Este período de troca pode ser determinado em função da quilometragem ou prazo do produto no motor do veículo. “Quando a troca é determinada pela quilometragem, normalmente, está relacionada com o tipo de condução do motorista, ou seja, se sua forma de condução é “severa/leve” ou “cidade/estrada”. E no caso de troca por período, quando o veículo não atingiu a quilometragem estipulada pela montadora, porém atingiu o período determinado, também é necessário realizar a troca do óleo. Por exemplo, algumas montadoras estipulam seis meses para período de troca do óleo, caso o veículo não tenha atingido a quilometragem necessária”.  Essa substituição é necessária, pois o lubrificante oxida-se em contato com oxigênio e na presença de calor (condições normais dos motores), além de se contaminar, o que faz com que o lubrificante perca suas propriedades.

A especialista também atenta ao fato de o óleo recomendado pelo fabricante do veículo ser sempre a melhor opção na hora da troca, pois os lubrificantes não são todos iguais. “Existem diferenças de viscosidade e pacote de aditivos, que estão relacionados a performance do produto. Para cada tipo de veículo existe uma especificação de produto a ser utilizado. Em casos de emergência, porém, a mistura pode ser realizada entre um óleo sintético/semissintético com o óleo mineral. Os lubrificantes sintéticos ou semissintéticos possuem óleos básicos com características superiores aos óleos minerais. A mistura entre eles gera um desbalanceamento da formulação e, em alguns casos, perda de viscosidade e aditivação, fatores que podem comprometer o desempenho do óleo e deficiência de lubrificação no motor”, diz.

No caso de veículos antigos, a regra é a mesma: o lubrificante deve ser o recomendado no manual do veículo. “Os lubrificantes com maiores viscosidades, como 20W60, são recomendados para veículos que estejam queimando óleo e esfumaçando, sinais que indicam que o motor está com grandes folgas, sendo necessário o uso de um produto mais viscoso. Caso o veículo esteja com alta quilometragem, mas não esteja queimando óleo ou esfumaçando, recomenda-se manter a indicação da montadora”, lembra Fabiana.

Outra recomendação de Fabiana, é que, para medir o nível do óleo, é importante aguardar aproximadamente, 10 minutos após parar o veículo para que o óleo retorne ao Carter, fazendo com que a leitura seja precisa com relação ao volume. “Para trocar o óleo é importante que o motor esteja quente, pois desta forma, o óleo flui com mais facilidade, fazendo com que o lubrificante carregue com ele a sujeira do motor e para que a troca seja realizada rapidamente. Lembrando apenas que o nível correto do óleo é entre o máximo e o mínimo da vareta, ou seja, não se deve manter o nível próximo a nenhuma das extremidades da vareta”.

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Por fim, durante o uso do veículo é normal que baixe o nível do lubrificante, pois no momento da lubrificação do pistão, um pequeno volume de óleo é “queimado”, juntamente com o combustível. Sendo assim, uma pequena redução do nível do óleo é esperada em qualquer veículo, porém o proprietário deve ficar atento, pois se o consumo do óleo estiver alto, pode significar alguma falha mecânica no motor e o ideal é procurar um mecânico.  Com relação à reposição, entre o período de troca do lubrificante o proprietário deve realizar ao menos um “top-up”, que é a reposição do lubrificante consumido.

“É importante ressaltar que se o lubrificante ficar preto com o uso é sinal que está cumprindo corretamente sua função, que é a de remover as impurezas do motor e deixá-las “flutuando” no lubrificante até o momento da troca. De modo geral, podemos dizer que a coloração preta do lubrificante informa que o produto está ‘sujo’. É extremamente importante que a sujeira esteja no óleo e não no motor, para que não venha causar problemas. O óleo deve reter as impurezas até o momento da troca, onde a sujeira flui com o óleo para fora do motor, deixando-o limpo e trabalhando de modo eficaz”, indica a profissional.

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