Quase 70% dos veículos nacionais possuem tecnologia flex da Magneti Marelli

A Magneti Marelli atingiu a marca histórica na indústria automotiva brasileira ao equipar mais de 10 milhões de veículos com a tecnologia flex SFS (Softtware Flexfuel Sensor). O número corresponde a 67% dos cerca de 15 milhões de automóveis bicombustíveis comercializados no Brasil desde 2003, quando foi lançado o sistema.

Esses dados são referentes ao total de licenciamentos realizados entre 2003 e 2011, de acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Ao longo desse período, os veículos bicombustíveis se tornaram a grande maioria e, atualmente, correspondem a 83% das vendas.

De acordo com a Magneti, a história do flex começou em março de 2003, quando a empresa fez o lançamento do primeiro sistema. O SFS gerencia a queima do álcool, da gasolina ou de qualquer proporção de mistura entre os dois combustíveis no mesmo motor. Desta forma, a escolha passou a ser então do motorista e não da montadora.

Flex na prática

O SFS é um avançado programa de computador inserido no módulo de comando da injeção eletrônica, também conhecido como centralina. A tecnologia identifica e quantifica a mistura entre álcool e gasolina do tanque, utilizando informações recebidas de sensores instalados em todo o sistema de injeção de combustível, entre eles a sonda lambda, localizada no escapamento, sensores de detonação, rotação, velocidade e temperatura.

A partir dessas informações, o programa determina a quantidade de combustível que será injetada no motor e também o instante da faísca que vai saltar da vela para efetuar a queima dessa mistura – os sistemas bicombustíveis existentes em outros países exigem a inclusão de um sensor físico de alto custo para fazer este tipo de análise, algo desnecessário no caso do SFS.

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