Quando trocar a vedação nos eixos diferenciais?

Dana eixos diferenciais

Quando a vedação dos eixos diferenciais deve ser substituída? Quais os sintomas de que é hora de fazer a troca? 

 

Seja tração dianteira, traseira ou integral, o diferencial de engrenagem sempre estará presente. A Dana explica que, cada diferencial tem um eixo de entrada e saída para fornecer e distribuir a potência. E cada eixo tem uma vedação de borracha ou plástico rígido, evitando que o óleo da engrenagem vaze e ainda protegendo os componentes internos de contaminação por detritos.

De acordo com a empresa, normalmente quando há um vazamento de óleo no diferencial, o motivo é justamente falha de vedação na saída do diferencial ou vedação do eixo danificada.

A Dana reforça que a vedação está sujeita a desgaste, seja por envelhecimento das peças, seja pela exposição ao óleo de engrenagem, que é extremamente espesso e contém produtos químicos corrosivos que podem ressecar a vedação. Nesse caso, podem haver rachaduras, causando o vazamento do lubrificante ou mesmo permitindo que agentes contaminantes externos entrem na carcaça.

Um sinal de problema é o superaquecimento de rolamentos e engrenagens, indicando danos ao diferencial. Outros sintomas comuns de uma vedação do eixo de saída diferencial danificada ou quebrada incluem presença de fluido na parte externa do diferencial e do eixo, ruídos sob o veículo em curvas e cheiro de óleo de engrenagem queimado.

No caso dos ruídos, a Dana explica que, conforme o fluido da engrenagem vaza, os componentes de metal dentro do diferencial desenvolvem calor excessivo e podem gerar atrito uns contra os outros. Então haverá um ruído de trituração ao virar para a esquerda ou direita. E quanto ao cheiro de óleo queimado, é resultado normalmente do contato com o escapamento. E atenção: se o vazamento for significativo o suficiente, ele pode pegar fogo.

Para evitar problemas, a dica é manter a manutenção periódica em dia. A Dana esclarece que a maioria dos fabricantes automotivos recomenda drenar o óleo do diferencial e substituir as vedações de entrada e saída a cada 80 mil km ou a cada cinco anos de uso. E não rode por muito tempo com problemas na vedação do eixo, o que pode causar danos permanentes à transmissão.

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