Peças falsas podem ter fim com certificação obrigatória

De acordo com o IQA (Instituto da Qualidade Automotiva), o mercado brasileiro perde em torno de 5% a 10% com a pirataria de autopeças. Segundo dados da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), o volume anual da falsificação e do contrabando de autopeças no Brasil chega a R$ 3,5 bilhões.

Uma das ações legais para evitar a invasão de componentes de origem duvidosa é a certificação obrigatória dos itens automotivos. “Atualmente, apenas pneus e vidros têm certificação obrigatória. A vizinha Argentina, cuja indústria produz perto de um quinto da brasileira, possui regulamento que protege o cidadão e a indústria local. Nós, infelizmente, ainda não temos esse recurso”, diz Antônio Carlos Bento, diretor do IQA.

O órgão, que completa 15 anos de atividades em 2010, trabalha intensamente para combater a ilegalidade no setor. Para ajudar neste sentido, o mecânico deve estar sempre consciente e comprometido com a ética, optando por produtos de boa procedência. “Itens piratas geram consequências graves, já que tem desgastes prematuros que comprometem diversos sistemas do veículo, causando falhas técnicas e riscos ao proprietário”, finaliza.

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