Quais são os sintomas de problemas com o pivô de suspensão?

Ruídos agudos em solo irregular e trepidação podem indicar problemas com a peça

O pivô de suspensão tem como função permitir o movimento angular e de giro da suspensão e da direção do veículo. Quando o componente apresenta desgaste, geralmente apresenta ruídos. O coordenador de Assistência Técnica e Garantia da Nakata, Leandro Leite, ressalta a importância de manter o pivô em boas condições para evitar ruídos e problemas de segurança com o automóvel.

Para identificar os sinais de problema com o pivô da suspensão, Leite alerta que os mais comuns são ruídos agudos, batidas secas, e trepidação ao dirigir.

A recomendação do coordenador é inspecionar todo o conjunto de peças do sistema de suspensão periodicamente. Após os 40 mil km rodados com o carro, o ideal é fazer uma revisão preventiva para verificar o sistema de suspensão ao menos uma vez ao ano ou quando o cliente informar algum dos problemas mencionados.

Produzido em metal e com uma capa protetora de borracha, o pivô da bandeja tem a função de conectar a carroceria ou o chassi a componentes como o telescópio ou manga de eixos. Quando ocorre a aceleração, desaceleração e a frenagem é o pivô que suporta as cargas, com esta ação, evita esforços dos demais componentes do sistema de suspensão.

Correias banhadas a óleo: entenda a importância da lubrificação nesse sistema

Componente lubrificado aumenta a durabilidade e a eficiência dos motores, mas requer atenção

óleo Ford Ka

As correias desempenham um papel crucial no funcionamento dos motores em diversos veículos, e a introdução das correias banhadas a óleo em modelos com o Chevrolet Onix, Ford Ka e Peugeot 208, que já tiveram o procedimento de troca realizado pela Revista O Mecânico, tem causado dúvidas tanto nos mecânicos quanto nos donos dos veículos. Por isso, separamos algumas vantagens e cuidados para quem tiver o carro com esse componente lubrificado. Entre as vantagens está a maior vida útil, diminuição de vibrações e redução do ruído durante a operação, além de melhorar a eficiência do motor e trazer economia.

Denilson Barbosa, gerente de qualidade da YPF Brasil, explica: “As correias banhadas a óleo têm características que podem aumentar a durabilidade e, quando lubrificadas corretamente, contribuem para o desempenho do veículo.”

Como se pode ler na fala de Barbosa, utilizar o óleo correto é um dos pontos de atenção, uma vez que o uso adequado de lubrificantes é importante para garantir um funcionamento eficiente. Portanto, esse é um dos cuidados para que o dono do veículo não faça isso corretamente, causando danos graves ao veículo.

Utilizar o óleo correto

A especificação do óleo lubrificante, definida pelas montadoras, é fundamental e deve ser seguida. O tipo de óleo utilizado impacta diretamente o desempenho das correias e do motor. “Além de seguir as recomendações de viscosidade e composição do óleo, o motorista deve optar por produtos de procedência confiável, garantindo durabilidade e eficiência”, complementa Barbosa.

Troca da correia do Peugeot 208 1.2 Puretech

Óleo Mineral, Semissintético ou Sintético, qual escolher?

A viscosidade do óleo é um fator determinante para o funcionamento das correias e do motor. Cada montadora fornece especificações de acordo com o projeto do veículo, e seguir essas orientações é essencial para que o motor opere de forma eficiente.

Troca da correia do Peugeot 208 1.2 Puretech

A escolha do tipo de óleo—seja mineral, semissintético ou sintético—também influencia o desempenho do sistema. “Utilizar um óleo inadequado pode comprometer a vida útil das correias, aumentar o consumo de combustível e elevar as emissões de poluentes. Portanto, seguir as especificações e optar por óleos com as homologações adequadas é fundamental”, reforça Denilson.

Benefícios

Um benefício desse componente é o impacto ambiental, visto que há uma redução no descarte de peças, o que diminui a geração de resíduos. Ademais, a escolha adequada do óleo lubrificante ajuda a reduzir o consumo de combustível e as emissões de poluentes.

Troca da correia do Peugeot 208 1.2 Puretech

“A indústria de lubrificantes tem buscado atender às demandas por desempenho e sustentabilidade. Óleos sintéticos, por exemplo, oferecem estabilidade térmica e melhor aditivação, prolongando a vida útil do motor e das correias, enquanto ajudam a reduzir emissões”, conclui Barbosa.

Essa abordagem em relação às correias banhadas a óleo pode impactar a performance dos motores e as práticas na indústria automotiva, destacando a importância da eficiência energética e da responsabilidade ambiental.

Passo a Passo

Claro, a Revista O Mecânico já fez o passo a passo da troca das correias de sincronismo banhadas a óleo do Peugeot 208 com motor 1.2 PureTech, do Ford Ka com conjunto 1.0 de três cilindros e do Chevrolet Onix 2024 com propulsor 1.0 litro turbo.

Além disso, fizemos um guia prático para troca de óleo correta desses motores. Para acessar basta clicar neste link.

Renault confirma picape Niagara intermediária na fábrica argentina

Por Fernando Calmon

Este ano cerca de um em cada cinco veículos comercializados no Brasil são picapes. Duas décadas atrás este cenário nem passava pela cabeça de analistas, mas o mercado tem dessas surpresas. Não há uma explicação exata para o fato e, possivelmente, trata-se de uma combinação de fatores. Estes vão desde o preço menor (imposto também menor), influência do crescente setor de agronegócio brasileiro, alguma inspiração vinda do mercado americano e à praticidade da cabine dupla com quatro portas.

O certo é que 202.969 unidades dessa categoria, entre picapes pequenas, intermediárias, médias e grandes, foram emplacadas no primeiro semestre deste ano no País. Significou quase 20% do mercado brasileiro, perdendo apenas para os 38% de SUVs e os 27% na soma de hatches/subcompactos.

Até agora existem 21 modelos no mercado nacional de picapes disponíveis em todos os tipos, embalados por boas campanhas publicitárias e de marketing, além da chegada de modelos e versões inéditos. Neste cenário insere-se a nova Niagara que a Renault acaba de confirmar em Córdoba, Argentina, com investimento de US$ 350 milhões (R$ 1,92 bilhão).

A nova picape francesa, que ainda não teve o nome confirmado, divide a mesma arquitetura com o Kardian. Seu protótipo foi apresentado em março último durante a estreia em Gramado (RS) do SUV compacto fabricado em São José dos Pinhais (PR). Disfarçado pesadamente como carro-conceito de competições fora de estrada, a picape deixou poucas pistas de seu visual final. Pormenores incluíam espelhos retrovisores substituídos por câmeras e luzes externas de formas não definitivas.

Algumas referências de dimensões informadas pela Renault — entre-eixos até 3 metros e comprimento até 5 metros — indicam que alvo é mesmo a Toro, o que em tese indicaria a convivência com a Oroch que tem porte menor e semelhante ao da Montana. Previsão de lançamento deste modelo, sem confirmação oficial: entre o último trimestre de 2025 e o primeiro trimestre de 2026.

A nova picape abre espaço a especulações sobre outros concorrentes, que estariam em estudos ou já em projetos finais, da Toyota, VW e até Hyundai.

EUA: motoristas contornam sistemas de automação parcial

Pesquisa recente feita nos EUA pelo IIHS (sigla em inglês de Instituto das Seguradoras para Segurança em Estradas) apontou um comportamento um tanto preocupante pela forma como motoristas, no deslocamento em rodovias ou nas longas vias expressas em torno dos grandes conglomerados urbanos do país, enganam os sistemas modernos de automação parcial. Vem-se tornando comum acionar tais recursos, mas resolvem “fingir” que prestam atenção no trânsito e na verdade não o fazem.

David Harkey, presidente da entidade, afirmou: “Se o motorista entender que monitorar significa apenas cutucar o volante do carro a cada poucos segundos, ele fará exatamente isso”. Nos intervalos tratam de checar o telefone celular, comer um sanduíche dentro de um hábito comum no país ou apreciar a paisagem.

A tendência de exacerbar multitarefas também aumentou ao longo do tempo, à medida que motoristas se sentiam à vontade com a tecnologia, enquanto outros ficavam mais distraídos ao usar o sistema desde o início. Alguns usaram sua habilidade e continuar a se envolver em comportamentos de distração, pontuados por movimentos rápidos de interrupção dos alertas.

Câmeras e outros sensores de automação parcial mantêm o carro no centro da faixa na velocidade selecionada, diminuem a velocidade a fim de evitar acidentes e aceleram novamente com o caminho livre. No entanto, os motoristas devem prestar muita atenção ao que está acontecendo na estrada e estarem prontos a assumir o controle a qualquer momento. Como os estudos mostraram, nem todos fazem isso.

“Esses resultados demonstram que lembretes de atenção multimodais e escalonados são muito eficazes e fazem com que os motoristas mudem seu comportamento”, disse a cientista sênior de pesquisa do IIHS, Alexandra Mueller, autora principal do estudo. “No entanto, melhores salvaguardas são necessárias e assim garantir que a mudança de comportamento realmente se traduza em uma direção mais atenta.”

Impressiona por onde passa: Mustang GT Performance

Ele sobreviveu em meio a um acidentado e hesitante avanço de carros elétricos, ao sabor dos acontecimentos, que se sucedem da euforia aos soluços. Esta sétima geração rebatizada de Mustang GT Performance chegou sem se preocupar com o cenário ao seu redor. Manteve suas características principais ao longo de exatos 60 anos: silhueta imutável de cupê, motor V-8 de aspiração natural, tração traseira, quatro saídas de escape. Tudo uma ótima introdução. Rivais como Challenger e possivelmente também o Camaro abraçam versões elétricas, sem nem se preocupar com híbridos. O tempo dirá quem fez a escolha correta.

Nesta sétima geração o esportivo veterano da Ford precisou limitar, por razão de emissões/consumo, o aumento de potência e torque que ainda são bastante convincentes: 488 cv a 7.250 rpm (5 a mais) e 57,5 kgfm (0,8 extras) a 5.000 rpm. O câmbio automático epicíclico continua o de 10 marchas, agora recalibrado. As trocas são marginalmente mais rápidas. Desempenho coerente com a proposta: 0 a 100 km/h, em 4,3 s. Mas na avaliação em São Paulo (SP), altitude de 672 m, a aceleração perde mais de 0,5 s. Precisaria de um turbo e assim evitar isso.

Um aspecto interessante: mesmo com apenas 1.398 mm de altura pode-se entrar e sair sem grandes contorcionismos. Apesar de os novos bancos dianteiros um pouco mais baixos, há pouco prejuízo de visibilidade. Incrível o número de informações sobre o motor no quadro de instrumentos: temperatura do cabeçote e até do ar de admissão. Tela multimídia é enorme: 13,2 pol. com pareamento de celular sem fio e carregador por indução.

Comportamento em curvas mantém-se exemplar e os freios melhoraram com pinças Brembo nos discos traseiros (antes só nos dianteiros). Na lentidão do trânsito, há um senão: necessidade de acionar, a cada parada, a incômoda e dura alavanca do freio de estacionamento e assim fazer atuar o indispensável sistema de imobilização automática (auto-hold). Poderia haver um simples botão ou leve toque no pedal de freio como em outros carros.

T-Cross muda pouco, porém ainda o SUV a ser batido

Existem pelo menos 20 concorrentes viáveis na faixa dos SUVs compactos e o produto da VW consegue manter a liderança neste segmento. Na versão 2025, o T-Cross avançou um pouco e conseguiu abrir, até o mês passado, uma pequena vantagem ao alcançar 8,1% do mercado, contra 7,6% do Creta e 7,3% do Tracker no acumulado de 2024.

Nesta versão 2025 avaliada, foi feito um bom trabalho de atualização na parte dianteira graças aos novos faróis e a uma grade um pouco mais elaborada. Só não ficou bom a substituição dos faróis de neblina por falsas entradas de ar. Na lateral as rodas de liga leve têm desenho rebuscado, embora de bom efeito visual. A parte traseira é o seu melhor ângulo com a interligação iluminada das lanternas redesenhadas e um protetor de para-choque que não cumpre exatamente essa função. O porta-malas com 373 L é bom, mas superado pelo do Creta de 431 L.

No interior a faixa central do painel, que se liga às portas, refinou seu visual. Há bons porta-objetos e os bancos firmes de couro dentro do padrão VW são garantia de que as viagens fiquem menos cansativas. Laterais de portas recebem tecido de boa qualidade. Manteve a central multimídia de 10,1 pol. e seu funcionamento melhorou bastante frente ao que foi no começo. Volante de muito boa pega e regulável em altura e distância tem angulação correta de típico carro alemão.

Não houve alterações de motor: 125 cv/25,5 kgf·m (etanol ou gasolina). Forma um ótimo conjunto com o câmbio automático epicíclico de seis marchas, porém a função Eco deixa as respostas letárgicas algo além da conta. O carro foi muito bem no consumo com resultados quase iguais ao declarado tanto em cidade — 8 km/l (E) e 11 km/l (G) — quanto em estrada — 10 km/l (E) e 14 km/l.

Também se destacou no comportamento em curvas de curto, médio e longo raios, além de exemplar precisão direcional.

Porsche registra patente de motor “seis tempos”

Motor seria um avanço para melhorar a eficiência energética dos propulsores a gasolina  que conhecemos

A Porsche registrou a patente de um novo tipo de motor que pode significar uma sobrevida para motores a combustão interna. O novo motor “seis tempos” adiciona um ciclo extra de trabalho do motor melhorando a sua eficiência e reduzindo o consumo. Nos últimos dois anos a Porsche tem investido em tecnologias para manter avanços em motores a combustão como o combustível sintético por exemplo.

 

Nosso público sabe que os motores atuais  trabalham em um ciclo de “quatro tempos”: admissão, compressão, combustão e exaustão dos gases resultantes da queima de combustível.  Mesmo que o ciclo seja diferente, a ordem de trabalho do motor é a mesma.

Para uma explicação ainda mais simples vamos considerar o seguinte: o combustível é misturado ao ar na admissão, depois essa mistura é comprimida dentro do motor pela ação dos pistões gerando uma explosão interna e controlada. Essa sequência gera movimento e por conta disso o carro anda. Por fim, como resultante desse ciclo de trabalho são gerados os gases na exaustão que são direcionados para o escapamento.

 

Um novo ciclo para o motor

 

De acordo com os engenheiros da Porsche  é possível adicionar um ciclo de tempo extra ao motor melhorando e muito a sua eficiência. Seriam “seis tempos individuais, que podem ser divididos em duas sequências de três tempos”. Os detalhes foram revelados em uma matéria no site internacional AutoGuide.

Dentro desse processo, o virabrequim, que transfere a energia gerada dentro do motor para as rodas, teria trabalho em dobro melhorando a eficiência e reduzindo ainda mais o consumo.

Claro que ainda estamos falando de um processo de desenvolvimento que está no início. No entanto, os engenheiros da Porsche trabalham com a possibilidade de fazer este projeto se tornar realidade em futuros veículos movidos a motor com combustão interna.

E assim como o combustível sintético ainda não sabemos qual seria o alcance da aplicação dessas tecnologias mas é fato que muitas marcas e engenheiros estão dedicados a aprimorar projetos de motores a combustão tendo em vista que fica cada vez mais claro que a mobilidade irá usar múltiplas fontes de energia no futuro.

Guia: Tabela de torque e sequência de aperto do JAC J3 com motor 1.4

Modelo foi vendido no Brasil em 2011 e 2017

Vendido no Brasil entre 2011 e 2017, o JAC J3 chegou a ser um dos veículos importados mais emplacados no mercado brasileiro no segmento de compactos. A JAC Motors chegou com volume de vendas logo na estreia mas o tempo passou e a marca perdeu o vigor e por isso muitos dos seus carros já estão na oficina independente e há muitas dúvidas sobre a sua manutenção. Com isso, já é possível encontrar modelos nas oficinas e em muitos casos faltam dados e referências técnicas sobre a manutenção da linha J3. Portanto, a Revista O Mecânico traz o guia da tabela de torque e sequência de aperto do motor 1.4 litro, que oferece até 108 cv e 10,6 kgfm de torque.

Guia: passo a passo para verificar o nível do fluído da transmissão do Sportage 2011

Modelo vem equipado com motor 2.0 de até 166 cv 

O Kia Sportage 2011, equipado com motor 2.0 de até 166 cv e 20,0 kgfm de torque, apresenta a necessidade de uma verificação regular do nível do fluído da transmissão. Portanto, a Revista O Mecânico traz um guia completo com o passo a passo para realizar essa verificação de forma eficaz.

Passo a Passo para Verificação do Nível do Fluído

  1. Remoção do Parafuso de Enchimento
    Inicie o processo removendo o parafuso de enchimento ATF, localizado na parte superior da tampa do corpo da válvula.
  2. Adição de Fluído
    Com o parafuso removido, adicione pelo menos 5 litros de fluido SP-IV ATF pelo bujão de abastecimento. Lembre-se que a transmissão comporta cerca de 7 litros totais de fluido.
  3. Aquecimento da Transmissão
    Aqueça a transmissão até que ela atinja uma temperatura entre 50° e 60° C. Utilize um scanner para verificar a temperatura de forma precisa.
  4. Mudança de Marchas
    Realize a mudança das marchas nas posições P-R-N-D-N-R-P, mantendo cada posição por pelo menos 10 segundos. Isso ajuda a circular o fluído adequadamente.
  5. Verificação do Nível de Fluído
    Remova o bujão de verificação de nível na tampa do corpo da válvula. Se uma pequena quantidade de fluído escorrer, isso indica que o nível está normal.
  6. Aperto do Bujão
    Para transmissões com tampa do conjunto de válvulas metálica, aperte o bujão de nível de enchimento com uma pressão entre 3,5 e 7,7 Kgf. Nas transmissões com tampa de plástico, o aperto deve ser feito até o travamento do bujão, cerca de meia volta.

Acelere no 7CBM: Test Drive de veículos híbridos e 100% elétricos

7º Congresso terá área para testes práticos de carros recém lançados no mercado

6CBM 2023 trouxe novidades na área de test drive; veja as impressões dos mecânicos
Foto: O Mecânico

O 7º Congresso Brasileiro do Mecânico, marcado para o dia 19 de outubro de 2024, promete ser um evento com diversas dinâmicas de aprendizados, reunindo diversas atrações que vão muito além das palestras e Boxes Técnicos Teóricos e Técnicos Práticos. Entre os destaques, a Área de Test Drive oferece uma experiência única com carros híbridos e 100% elétricos, permitindo que os participantes testem na prática as inovações do setor automotivo. Para garantir o ingresso clique aqui.

6CBM 2023 trouxe novidades na área de test drive; veja as impressões dos mecânicos
Foto: O Mecânico

Experiência Prática

 

Juntamente com os Boxes Técnicos Práticos e Teóricos, as palestras no Grande Auditório e os estandes das empresas, a Área de Test Drive enriquece a experiência do mecânico no 7CBM. Desta forma, os visitantes terão a oportunidade de conduzir veículos que representam o futuro do mercado automotivo, experimentando a performance e a tecnologia de modelos híbridos e elétricos. Essa vivência prática é essencial para mecânicos que buscam se atualizar sobre as tendências e tecnologias emergentes.

 

Timbro realiza primeiro inventário com emissões de fornecedores

Relatório mapeou três categorias principais

A Timbro apresentou seu inventário anual de emissões de gases de efeito estufa, incluindo pela primeira vez o Escopo 3, que abrange as emissões indiretas de fornecedores e parceiros. O relatório mapeou três categorias principais: Transporte e Distribuição (Upstream), Viagens a Negócios e Resíduos Gerados. No caso de Transporte e Distribuição, foram consideradas as emissões associadas ao transporte aéreo, rodoviário e marítimo de produtos adquiridos pela Timbro, utilizando veículos de terceiros.

Em Viagens a Negócios, foram calculadas as emissões decorrentes de viagens aéreas dos funcionários da empresa. Já a categoria Resíduos Gerados avaliou o descarte de papéis em aterros sanitários.

Segundo a empresa, esse levantamento busca aprimorar o monitoramento de dados e incentivar a seleção de fornecedores com práticas sustentáveis.

Horse oferece serviços de testes de powertrain no Brasil

 

Empresa abre acesso para fabricantes aos seus serviços de teste de motor e emissões em sua planta em Curitiba, no Brasil

A Horse passa a oferecer seus serviços de testes de motor e emissões para fabricantes automotivas sul-americanas na planta de Curitiba, no Paraná.

Como uma das primeiras na América do Sul, a instalação de testes de Curitiba tem equipamentos, laboratórios e oficinas para atender às demandas automotivas da região.

Ela oferece serviços especializados, incluindo testes de desenvolvimento de calibração de base, testes de durabilidade, testes de emissões para motores e gestão do processo de Conformidade de Produção (COP).

“É extremamente empolgante abrir as portas da nossa instalação de testes de última geração em Curitiba. Com dinamômetros de motor modernos, laboratórios de emissões, instalações de homologação e uma equipe dedicada de engenheiros e técnicos, esse centro de excelência oferece um recurso valioso para a região. A capacidade de Curitiba cria oportunidades incomparáveis para entregar soluções personalizadas e eficientes para as demandas específicas dos nossos clientes nos mercados sul-americanos”, afirma o Diretor da Planta Horse Curitiba, Wesley Palma.

Instalações

A instalação de testes em Curitiba apresenta diferentes tecnologias que permitem à Horse desenvolver e homologar powertrains, localmente, para mercados-chave da América do Sul.

Há três bancadas de testes para o desenvolvimento da calibração de base de motores, com equipamentos novos. Operando em dois turnos, as três bancadas têm uma capacidade combinada de 6.500 horas por ano.

Apesar de a planta de Curitiba estar situada a uma altitude de 920 metros, a área de testes de motores possui um sistema avançado de pressurização que permite realizar os ensaios no nível do mar.

A empresa também tem acesso a pistas de teste e rotas de condução, permitindo a avaliação do powertrain em diferentes condições e ambientes de condução.

Testes de emissões

Há um Laboratório de Emissões Veiculares (LEV) para desenvolvimento de calibração de emissões e homologação final de emissões. Operando em um ciclo de quatro turnos, o laboratório tem capacidade para realizar testes por 4.500 horas por ano e possui ISO17025 (CRL0609).

A instalação também conta com um laboratório químico que pode medir e analisar as emissões de aldeídos, subprodutos do etanol, muito usados na região. Além disso, abriga uma câmara de testes evaporativos de veículos (VVTSHED) para a detecção completa e eliminação de vapores de combustível de powertrains em desenvolvimento. Capaz de acomodar um veículo inteiro, ela permite que os engenheiros avaliem todo o sistema de combustível em operação.

Os testes de emissões de escapamento também podem ser realizados, tanto em condições de laboratório quanto em situações reais de condução. Por meio de um Sistema Portátil de Medição de Emissões (PEMS) acoplado ao veículo e ao sistema de escape é possível capturar os dados de emissão de escape em um cenário de condução real. Combinado com os extensos testes em bancada, isso permite que os engenheiros garantam que os powertrains sejam testados e homologados de acordo com os mais recentes padrões de Emissões Reais de Condução (RDE).

Qual a diferença entre segurança ativa e passiva?

NTK explica a diferença e destaca a importância do sistema ABS

Para conscientizar os motoristas sobre a importância da segurança, é celebrada a Semana Nacional do Trânsito, que ocorre de 18 a 25 de setembro.

Para contribuir com os objetivos da comemoração, a NTK explica a diferença entre segurança ativa e passiva e de que maneira os sensores ABS podem contribuir com a mobilidade urbana.

Segurança ativa

Envolve tecnologias que evitam acidentes, utilizando sensores, câmeras e módulos eletrônicos para monitorar o ambiente e agir preventivamente. Os componentes integrantes desse conjunto passaram por evoluções que incluem a integração dos sistemas via redes multiplexadas, permitindo o compartilhamento de dados.

Segurança passiva

É responsável por minimizar os danos e proteger os ocupantes do veículo quando um acidente é inevitável. Exemplos incluem airbags, cintos de segurança, zonas de deformação controlada e reforços estruturais que absorvem o impacto. Embora muitas vezes negligenciados pelos condutores, são importantes para evitar maiores danos no caso de acidentes.

Sistemas de freio ABS

A manutenção adequada dos sistemas de segurança de um veículo, como o ABS, é necessária para o perfeito funcionamento do veículo. A ausência de inspeções regulares e a falta de conscientização sobre a importância desses sistemas podem contribuir significativamente para o aumento do risco de acidentes e infrações de trânsito.

O ABS (Anti-lock Braking System) é um dos principais componentes de segurança do veículo, compartilhando informações com sistemas como controle de estabilidade, limitadores de velocidade, assistente de descida em rampas e controle de velocidade adaptativo (ACC), que ajusta a velocidade com base na distância para o veículo à frente.

Esses sensores monitoram a velocidade das rodas e fornecem dados para manter a estabilidade e o controle do veículo em situações críticas, como frenagens de emergência. A integridade desses sensores é vital para a segurança dos ocupantes do veículo e dos demais usuários das vias, incluindo pedestres.

“Os sistemas ABS de veículos modernos realizam verificações automáticas dos componentes de segurança no momento em que o contato é ligado. A velocidade de cada roda é monitorada constantemente, e qualquer anomalia é sinalizada no painel do veículo”, afirma Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra. “Apesar da ausência de uma inspeção de segurança veicular obrigatória, recomenda-se que os condutores fiquem atentos a qualquer luz de advertência no painel e procurem manutenção imediata caso detectem algum problema”, conclui.

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