Raio X – Renault Novo Logan Dynamique 1.6 2016

Sedã compacto da Renault preserva mecânica já conhecida e aposta em visual renovado e acabamento superior para conquistar de vez o mercado; modelo surpreende pelo conforto e extensa lista de acessórios, mas para o mecânico, pouca coisa muda.

Texto: Fernando Naccari
Fotos: Isabelly Otaviano

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O Logan, não podemos negar, nunca foi um carro bonito. Tinha lá suas qualidades, como um amplo espaço interno, porta-malas generoso e manutenção simples. Em contrapartida, não tinha o típico design francês, agressivo, felino e de impacto. Isso tem uma explicação: o Logan é um projeto da Dacia, subsidiária da Renault na Romênia, e é destinado a mercados emergentes, como Ásia, África e América do Sul. Portanto, o Logan não é um Renault puro, muito menos um francês legítimo.

O visual do primeiro Logan era essencialmente reto. A carroceria quase não tinha vincos, os retrovisores eram simétricos entre os lados, permitindo que, se você fosse comprar um, não precisava especificar: “eu quero o retrovisor direito do Logan…”, qualquer um que você comprasse, serviria.

Seus faróis eram pequenos e tinha conjunto ótico bastante simples, apenas com as setas integradas. A traseira seguia a mesma ideia e sua lanterna tinha visual simplório, semelhante à dos veículos produzidos nos anos 1990.

O interior era bastante rústico, mas funcional. As tomadas de ar redondas também eram simétricas e não possuíam posição de montagem. Os controles do ar, vidros elétricos e desembaçador (isso quando o modelo não era básico, pois se fosse, era mais minimalista ainda) eram centralizados em posição baixa, mas com fácil acesso às mãos. O volante tinha boa empunhadura e a posição de dirigir era agradável.

Mecanicamente, o modelo trazia os motores 1.0 16V (D4D), o 1.6 8V (K7M) e o 1.6 16V (K4M), os mesmos que já acompanhavam os modelos da marca desde o início dos anos 2000. Com este trunfo, encontrar peças mecânicas para o Logan nunca foi uma dificuldade, assim como repará-lo não era um segredo.

Em 2010, o Logan recebeu um pequeno facelift, mas pouco foi alterado em seu visual. Ficou mais moderno, é verdade, mas sua essência de simplicidade permaneceu. Mecanicamente, também não se apresentaram grandes novidades.

Evoluiu

Em 2013, a Renault decidiu dar ao Logan o atrativo que lhe faltava. Com visual moderno, o Logan traz qualidade no acabamento interno, visual agressivo e limpo, além de preservar o conjunto mecânico que recebeu algumas melhorias importantes.

Avaliamos a versão Dynamique com motor 1.6 8V Hi-Power de 98 cv a 5.250 rpm quando abastecido com gasolina e 106 cv a 5.250 rpm com etanol.

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O novo Logan está bem diferente. O espaço interno continua generoso e o veículo apresenta-se confortável nas mais diversas condições de uso e piso, pois o conjunto de suspensão dianteira McPherson com barra estabilizadora e traseira semi-independente com eixo rígido, conseguem absorver bem as irregularidades do solo. O desempenho não aguça o instinto de esportividade, mas dificilmente o deixará desapontado quanto você precisar apertar o pé direito para uma ultrapassagem ou para enfrentar uma subida íngreme.

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A troca de marchas é precisa, e se for feita na hora certa, seguindo o GSI (Gear Shift Indicator) no painel, você conseguirá ótimos números de consumo. Em nossos testes, em circuito predominantemente urbano, aferimos 8,7 km/l com ar-condicionado ligado, nada mal para um veículo da sua categoria e para um motor 1.6.

O modelo também contava com o sistema Media-Nav de última geração, que conta com rádio AM-FM, conexão USB, entrada AUX, conexão via-Bluetooth para músicas e telefone celular – permitindo acesso a agenda telefônica, GPS com informações do tráfego e o Driving Eco², programa que avalia o seu modo dirigir e dá dicas de como tornar sua condução mais eficiente.

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Atrás do volante, há um controle de fácil acesso para às funções do Media-Nav, evitando que o motorista distancie as mãos do volante durante a condução. Dentre as funções, destacam-se a o atendimento ou encerramento de uma ligação, controle de volume, alteração da estação do rádio, acesso ao menu, dentre outras.

Entre os acessórios, o veículo contava ainda com vidros-elétricos nas quatro portas, sistema CAR (travamento das portas aos 6 km/h), travas elétricas, retrovisores elétricos, desembaçador traseiro, bancos com regulagem de altura, limitador de velocidade, piloto automático, ar-condicionado e ar-quente, direção hidráulica com regulagem de altura, computador de bordo, faróis de neblina com moldura cromada (FOTO 8C) e sensor de estacionamento.

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Na hora do reparo

MOTOR

Relembre ao seu cliente que, durante o período de amaciamento do motor (1 mil km), a Renault não recomenda rodar a velocidades superiores a 110 km/h ou rotações do motor acima de 3.500 rpm. O cofre do motor tem espaço de sobra para os serviços corriqueiros, como troca de filtros de ar e substituição das velas.

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No entanto, uma simples troca de óleo pode dar trabalho, pois o filtro fica posicionado entre o coletor de escapamento e compressor do ar-condicionado. Retirá-lo por baixo do veículo é inviável, não há espaço e, removê-lo por cima, fará você fazer uma “sujeirinha” na região.

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A Renault recomenda a substituição do óleo do motor e do filtro a cada 10 mil km ou um ano de uso. Em caso de uso severo, substituir com a metade do tempo. O óleo recomendado é o SAE 5W40 ou 10W40 API SL ou superior (ACEA A3/B4, A4/B5). A motor utiliza 3,30 litros, incluindo o filtro. A Renault recomenda a verificação do nível do óleo a cada 1 mil km. Já o filtro de ar tem a recomendação de substituição a cada 20 mil km.

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A primeira substituição do líquido do arrefecimento deve ocorrer aos 80 mil km ou 4 anos, o que ocorrer primeiro.

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A substituição da correia dentada também é simples, basta apenas a remoção do coxim superior do motor para se ter acesso a ela. A substituição da correia dentada, de acessórios e das respectivas polias devem ocorrer a cada 60 mil km. Em caso de uso severo, substituir com a metade do tempo.

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ALIMENTAÇÃO, INJEÇÃO E IGNIÇÃO

As velas têm a recomendação de troca a cada 40 mil km.

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O sistema de ignição possui bobina dupla e os cabos de vela não são integrados. Isso facilita o reparo e reduz o custo do componente. Já a central de injeção, fica localizada logo atrás da bateria, permitindo fácil acesso para ao reparador.

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As sondas lambda são bem posicionadas e, necessitando de testes, não trarão dificuldades ao acesso do reparador.

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O acesso ao filtro de combustível é facilitado e não é preciso desmontagem de nenhuma proteção. Sua substituição é recomendada pela Renault a cada 10 mil km ou um ano de uso. Em caso de uso severo, deve-se substituí-lo com a metade do tempo. A tubulação de combustível, possui proteção plástica, o que evita rompimento em caso de batidas da parte inferior com o solo.

Filtro de combustível
Filtro de combustível

Proteção plástica da tubulação do combustível

Proteção plástica da tubulação do combustívelO sistema de partida a frio continua igual e seu reservatório fica bem próximo ao do lava-vidros.

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TRANSMISSÃO

Um problema comum da grande maioria dos veículos Renault, incluindo Clio, Sandero e o próprio Logan está na coifa do semieixo do lado do câmbio. Ela costuma ressecar com o tempo ou se romper após algum choque na região inferior do veículo. Quando isso acontece, o óleo do câmbio vaza e se isso ocorrer durante uma viagem, você só perceberá quando as engrenagens do câmbio “fundirem” por falta de lubrificação.

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Atente-se também ao coxim inferior do câmbio, que permanece igual. Ele costuma quebrar e é sempre importante conferir o seu estado.

Coxim inferior do câmbio

Coxim inferior do câmbioAssim como nos antigos modelos, o acionamento do câmbio é feito por braço inteiriço (varão), não através de cabos. Atente-se a lubrificação na conexão com a alavanca de câmbio, pois a graxa que mantém ambos lubrificados fica exposta ao tempo.

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Para a troca da embreagem, não é mais necessária a remoção do quadro de suspensão para a retirada do câmbio. O novo quadro possui desenho que permite este serviço, sem maiores transtornos. O acionamento da embreagem é através de cabo e não possui regulagem.

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AR-CONDICIONADO
O acesso as válvulas de serviço do ar-condicionado também é simples, não precisando de desmontagem de itens próximos para realizar manutenções.

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O sistema de arrefecimento possui torneira para sangria com fácil acesso.

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FREIOS

O sistema de freios é dotado de ABS e o acesso aos sensores do conjunto dianteiro com discos ventilados é bastante simples.

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Já, no sistema a tambor traseiro, será necessária alguma manobra para acessá-los.

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A central do ABS fica do lado esquerdo do cofre do motor, oposta ao servo-freio e atrás de da proteção térmica. Para acessá-la, basta remover a trava e puxar a proteção para frente. O fluido de freios deve ser substituído a cada 80 mil km ou a cada 4 anos, prevalecendo o tempo que ocorrer primeiro.

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SUSPENSÃO

O conjunto de suspensão é novo, mas não trará dificuldades. As antigas versões costumavam apresentar desgaste nos coxins superiores do amortecedor (que neste modelo apresentam fácil acesso na dianteira e traseira) e nas buchas das bandejas, barra estabilizadora e pivô. Portanto, vale a pena atentar-se as suas condições para avaliar se este continuará sendo um reparo comum no modelo. A Renault recomenda verificar a geometria das rodas (alinhamento e balanceamento) a cada 10 mil km.

Barra estabilizadora
Barra estabilizadora

Pivô

Pivô

Bandeja de suspensão

Bandeja de suspensão

Coxim superior do amortecedor (por cima)

Coxim superior do amortecedor (por cima)

Coxim superior do amortecedor (por baixo)

Coxim superior do amortecedor (por baixo)A suspensão traseira é do tipo eixo rígido com barra de torção. A barra passa por dentro do eixo e será necessária verificação constante quanto a desalinhamentos.

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CARROCERIA, ELÉTRICA e ELETRÔNICA EMBARCADA

O conector para leitura do scanner fica dentro do porta-luvas.

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A garantia da bateria, segundo a Renault, é de 12 meses ou 100 mil km.

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O protetor de cárter é fabricado em material plástico, melhorando a troca térmica com o cárter, mas prejudicando sua resistência contra choques.
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Em caso de colisões frontais, verifique o estado do reservatório do fluido da direção hidráulica, pois este fica posicionado na parte dianteira do cofre do motor.

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Magneti Marelli anuncia novos códigos de bandejas de suspensão e bieletas

A Magneti Marelli Cofap Autopeças, divisão da empresa voltada ao aftermarket, anuncia o lançamento de novos códigos de bandejas de suspensão para o VW Jetta Sedan. Também estão sendo lançadas as bieletas para os modelos Hyundai HB20, Toyota Camry, Renault Master, Honda Fit e City, Ford Nova Ranger, Fusion e Edge, Chevrolet S-10 e Trailblazer, Fiat Freemont e Dodge Journey.

Confira a lista de aplicações dos lançamentos:

Bandejas de suspensão
VOLKSWAGEN
BJC01046M = Jetta Sedan 2.5 (05/10) dianteira direita com bucha, sem pivô
BJC01047M = Jetta Sedan 2.5 (05/10) dianteira esquerda com bucha, sem pivô

Bieletas
HYUNDAI
BTC32108 = HB20 (2012/…) dianteira

TOYOTA
BTC22113 = Camry (01/05) dianteira
BTC22114 = Camry (06/…) dianteira

RENAULT
BTC18110 = Master 2.3 (2013/…) dianteira

HONDA
BTC10208 = Fit / City (2015/…) dianteira direita
BTC10209 = Fit / City (2015/…) dianteira esquerda

FORD
BTC08208 = Nova Ranger (2012/…) dianteira direita
BTC08209 = Nova Ranger (2012/…) dianteira esquerda
BTC08125 = Edge (2008/…) dianteira
BTC08126 = Fusion (2014/…) dianteira

CHEVROLET
BTC04202 = Nova S-10 (2012/…) / Trailblazer (2013/…) dianteira direita
BTC04203 = Nova S-10 (2012/…) / Trailblazer (2013/…) dianteira esquerda

FIAT
BTC03112 = Freemont (2012/…) dianteira
BTC03113 = Freemont (2012/…) traseira

DODGE
BTC03112 = Journey (2012/…) dianteira
BTC03113 = Journey (2012/…) traseira

TMD Friction amplia portfólio Cobreq para motos na reposição

Honda NXR 160
NXR 160 Bros ESDD


A TMD Friction do Brasil lançou na reposição, a pastilha do disco traseiro da moto Honda NXR 160 Bros ESDD com a referência N-1840. A fabricante explica que a NXR 160 Bros na versão ESDD possui freios dianteiro e traseiro a disco, enquanto sua antecessora, a NXR 150 Bros, possuía freio traseiro a tambor. Na nova versão da motocicleta, o disco da roda dianteira tem 240 mm de diâmetro e, o da traseira, 220 mm de diâmetro.

Abrafiltros promove palestra em sua sede em Santo André/SP

A Abrafiltros (Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e Industriais), realizará, no dia 22 de outubro a palestra “Avanços e Desafios da Logística Reversa Pós-consumo no Estado de São Paulo”, com Flávio de Miranda Ribeiro, assistente executivo da vice-presidência da CETESB, e participação de João Luiz Potenza, gerente do Departamento de Políticas Públicas de Resíduos Sólidos e Eficiência dos Recursos Naturais; e da engenheira civil Regiane Tiemi Teruya Yogui. A palestra ocorre no auditório do Centro Empresarial Pereira Barreto, sede da entidade.

A palestra é destinada aos associados e convidados da Abrafiltros, e integra o Ciclo de Palestras Abrafiltros 2015. Desde 2012, a associação desenvolve o programa Descarte Consciente Abrafiltros, atualmente implantado nos estados de São Paulo, Paraná e Espírito Santo, que já reciclou mais de 4,218 milhões de filtros usados do óleo lubrificante automotivo em cumprimento às leis ambientais.

O programa é mantido pelas empresas Affinia Automotiva Ltda/Filtros Wix; Cummins Filtration do Brasil; Donaldson do Brasil Equipamentos Industriais Ltda; General Motors do Brasil Ltda; Hengst Indústria de Filtros Ltda; KSPG Automotive Brazil Ltda – Divisão Motor Service Brazil; Magneti Marelli Cofap Fabricadora de Peças Ltda; Mahle Metal Leve S.A.; Mann+Hummel do Brasil Ltda; Parker Hannifin Indústria e Comércio Ltda – Divisão Filtros; Poli Filtro Indústria e Comércio de Peças para Autos Ltda; Robert Bosch Ltda; Scania Latin America Ltda; Sofape Fabricante de Filtros Ltda/Tecfil; Sogefi Filtration do Brasil Ltda/Filtros Fram; e Wega Motors Ltda.

As próximas palestras estão programadas para os dias 17 de novembro e 04 de dezembro. Temas e palestrantes serão informados em breve.

Serviço:
Palestra: Avanços e Desafios da Logística Reversa Pós-consumo no Estado de São Paulo

Data: 22/10/2015 (quinta-feira)
Horário: 11h00
Local: Auditório do Centro Empresarial Pereira Barrreto
Av. Pereira Barreto, 1395 – Bairro Paraíso – Santo André/SP

Novo Focus RS terá 355 cv de potência, anuncia Ford

Esportivo será lançado na Inglaterra ainda em 2015
Esportivo será lançado na Inglaterra ainda em 2015


Programado para chegar ao mercado inglês no final deste ano, o Ford Focus RS receberá uma versão especial do motor 2.3 EcoBoost (quatro cilindros com turbo e injeção direta) que gera 355 cv de potência e torque máximo de 48,3 kgfm. A Ford explica que esses números declarados de desempenho foram obtidos com um novo turbo duplo de baixa inércia com pressão de 23,2 psi, que, segundo a fabricante, garante maior fluxo de ar em todas as faixas de rotação.

Esta versão especial do motor 2.3 EcoBoost possui ainda cilindros revestidos com camisas de aço extremamente resistente e cabeçote com uma junta especial de alta capacidade térmica, afirma a fabricante. Para reforçar o resfriamento, o radiador também é maior que o usado em outros modelos do Focus. A versão esportiva do modelo também recebe intercooler para aumentar ao máximo a densidade do ar, além de coletor de admissão de baixa restrição, enumera a Ford. O sistema de escapamento inclui uma válvula controlada eletronicamente para melhorar a pressão traseira.

Outro recurso do Focus RS é o sistema “stall recovery” que, como explica a Ford, permite religar o carro após uma parada simplesmente pisando no pedal da embreagem. O motor atinge o pico de potência a 6.000 rpm – com zona vermelha em 6.800 rpm –, mas é muito forte também nas faixas intermediárias, descreve a fabricante.

Na transmissão, o esportivo terá opção única de câmbio manual de seis velocidades e sistema de tração nas quatro rodas com controle dinâmico de torque. Ainda, o Focus RS virá com rodas de 19 polegadas, freios a disco ventilados de 350 mm, faróis bi-xenon e bancos Recaro.

O Focus RS faz parte dos mais de 12 carros de alto desempenho que a Ford planeja lançar no mercado mundial até 2020. Na Inglaterra, a Ford afirma já ter recebido 1.500 encomendas do novo esportivo.

Susin Francescutti lança comando de válvulas para Cummins na reposição

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Fabricante de peças para motor, a Susin Francescutti passa a oferecer para o mercado de reposição o comando de válvulas CO547 para motor Cummins série ISBe modelo Interact 6 – 5.9. A peça é fabricada em aço e tem a aplicação voltada a caminhões Ford modelos C1722e, C2422e, C2622e e C2628e; caminhões Volkswagen 17 250e e 24250e; e ao Eurocargo Tector da Iveco, modelos 170E22, 170E25, 240E25, 260E25, 230E22 e 230E24.

A Susin Francescutti orienta o mecânico a consultar o catálogo eletrônico da empresa para conferir os dados técnicos deste produto. O download é gratuito no site www.sufran.com.br

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Renault Minuto é inaugurado em Niterói/RJ

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A Renault do Brasil inaugura mais uma unidade do Renault Minuto, rede de serviços de reparos rápidos especializada em veículos da marca. A nova unidade está em Niterói/RJ e é a terceira instalada no Estado do Rio de Janeiro. Segundo a montadora, no Renault Minuto o cliente tem atendimentos rápidos, que não ultrapassam duas horas de duração, como revisões, trocas de óleo, filtros, baterias, correias, reparos em freios, suspensão, pneus, conjunto de iluminação, sistemas de ignição, balanceamento e alinhamento.

A Renault explica que os serviços nas unidades da rede não têm necessidade de agendamento e proporciona ao cliente a possibilidade de acompanhar o reparo ao lado do próprio mecânico. “No Renault Minuto, o cliente encontra serviços que as oficinas tradicionais não oferecem. Estamos falando de profissionais treinados pela Renault, com a certeza de peças genuínas e da garantia da marca sobre os serviços realizados. Tudo com rapidez no atendimento e por um custo acessível”, afirma Marco Barreiros, Diretor Cliente, Qualidade e Serviços da Renault do Brasil.

A rede Renault Minuto começou na França, em 1986, e existe em 25 países. Em todo o mundo são mais de 1.400 unidades em funcionamento, atendendo mais de 5 milhões de clientes por ano. No Brasil, a cidade de Niterói recebe a 18ª unidade Renault Minuto que já está presente em cidades como: Curitiba/PR, Campinas/SP, São Vicente/SP, Guarujá/SP, São José dos Pinhais/PR, São Paulo/SP, Brasília/DF, Ribeirão Preto/SP, Florianópolis/SC, Recife/PE, Porto Alegre/RS, Natal/RN, Caxias do Sul/RS, Ribeirão Preto/SP, Nova Iguaçu/RJ, Cabedelo/PB e Goiânia/GO.

SERVIÇO
Renault Minuto Niterói

Endereço: Alameda São Boaventura, 426, Niterói/RJ
Horário de funcionamento: Segunda a sexta das 7h30 às 18h00 – Sábado das 7h30 às 12h00

Pirelli lança primeiro pneu fabricado no Brasil com etiqueta ecológica

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A Pirelli lança o Cinturato P1 Plus, primeiro pneu fabricado no Brasil a ser comercializado com a etiqueta de eficiência energética, parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), coordenado pelo Inmetro, com notas A na frenagem no piso molhado e B-C na economia de combustível. O programa brasileiro de etiquetagem de pneus entra em vigor a partir de outubro de 2016 para produção e importação e, a partir de abril de 2017, para distribuição.

Segundo a fabricante, este é o primeiro pneu verde desenvolvido exclusivamente para o mercado de reposição e change over. Em relação ao seu antecessor, Phantom, o pneu Cinturato P1 Plus, segundo a Pirelli, tem melhorias em economia de combustível, diminuição do ruído durante a rodagem, dirigibilidade, frenagem no piso molhado e seco. A dirigibilidade em todas as condições climáticas também foi beneficiada, inclusive para os motoristas com estilo de direção mais esportiva, afirma a empresa.

A Pirelli descreve que o lançamento, que faz parte da linha Green Performance, conta com compostos que garantem maior esportividade com menor impacto ao meio ambiente, 25% menor resistência ao rolamento propiciando cerca de 5% em economia de combustível (em relação a um pneu categoria “F”), melhor desempenho em frenagem com até 10 metros de diferença em comparação a um pneu de categoria “E” e maior durabilidade com um novo padrão de rendimento quilométrico. A diferença, segundo a fabricante, está nos novos compostos e na banda de rodagem mais plana, que melhora o contato com o solo e, consequentemente, a estabilidade.

“A Pirelli considerou a importância da estética esportiva aliada à performance durante o desenvolvimento do novo produto. Para aumentar o desempenho em condições extremas, projetamos uma banda de rodagem com desenho assimétrico, que propicia igualmente um desgaste mais regular, que garante performance constante durante toda a vida do pneu e menor ruído. Já os sulcos longitudinais mais largos servem para otimizar a expulsão de água, diminuindo o risco de aquaplanagem, e os ombros foram desenhados para dar maior precisão às manobras. Desta forma, a empresa entrega ao mercado nacional de reposição um produto ainda mais seguro sem se esquecer da estética”, conta Roberto Falkenstein, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Pirelli na América Latina.

O produto está disponível para rodas de 15 a 20 polegadas. Até a segunda metade de 2016, o Cinturato P1 Plus chega a 16 medidas, completando sua gama. O pneu recém-lançado sai de fábrica certificado com nível B ou C de economia de combustível, dependendo da medida. Em todas elas, o Cinturato P1 Plus é classificado com nível A de frenagem no piso molhado e 72 decibéis em emissão de ruído externo, garante a Pirelli.

Fiat divulga primeira foto da picape Toro sem disfarces

Fiat Toro será lançada no início de 2016.
Fiat Toro será lançada no início de 2016.


A Fiat liberou a primeira foto da picape Toro sem disfarces. A fabricante descreve o modelo como “robusto e sofisticado”. A picape tem 4,915 metros de comprimento, capacidade para levar uma tonelada de carga e espaço para até cinco pessoas a bordo.

NGK alerta para a presença de ferro no combustível em cinco Estados do Brasil

NGK: VELAS VERMELHAS
Casos que chegaram ao SAC da NGK foram analisados: contaminante estava no combustível. CLIQUE PARA AMPLIAR


A NGK declara que constatou a presença de óxido de ferro nas velas de ignição de veículos em cinco Estados diferentes do Brasil: São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina. Após análise, foi confirmada que o contaminante avermelhado tem origem no combustível. O ferro, quando acumulado na ponta ignífera da vela, causa falhas de ignição e, consequentemente, perda de potência. O contaminante também pode se instalar nos sensores de oxigênio e no catalisador, comprometendo as peças, afirma a fabricante.

Por meio de pesquisas, aliadas às informações de seu SAC, a empresa constatou que as velas de ignição apresentam acúmulo de resíduos pouco tempo após o início da utilização, causando dificuldades de partida, falhas de funcionamento em médias e altas rotações, além de elevação do nível de emissões de poluentes e consumo. Conhecido por aumentar a octanagem do combustível, o ferro não é um dos componentes da gasolina produzida no Brasil e pode ter ocorrido por um processo de contaminação ou uso de aditivo não homologado, afirma a NGK.

A fabricante de velas e cabos de ignição conta ainda que, durante a análise visual das peças, também foram detectados sinais de fuga de corrente, um fenômeno conhecido como flash over. Por ser um condutor elétrico, a presença de ferro na ponta da vela provoca perda de isolação, reduzindo a eficiência na queima do combustível. Por ter alto ponto de fusão, nem mesmo o funcionamento do motor é capaz de promover a autolimpeza dos itens.

“Em casos de uso prolongado de velas contaminadas por óxido de ferro, o Flash Over cobre a superfície do isolador da peça, o que pode induzir o mecânico a confundir com uma vela carbonizada”, alerta Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK.

Segundo a empresa, é possível identificar o acumulo do contaminante pela inspeção visual da peça. Nestes casos, a recomendação é substituir o jogo de velas de ignição e verificar o estado do sensor de oxigênio e do catalisador, que também podem ser afetados. Também é necessário atentar-se ao combustível presente no tanque, que pode ainda conter o contaminante.

A NGK afirma ainda que o resultado desta análise reforça a importância das velas de ignição como meio de diagnóstico de falhas e perda de rendimento do motor do veículo.

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