A Toyota apresenta a oitava geração da picape Hilux, com design totalmente renovado mais itens de série, novo motor e transmissão, chassi mais resistente e melhor capacidade fora de estrada, segundo a fabricante. O lançamento vem em seis versões: Chassi-cabine 4×4 e câmbio manual; Standard 4×4, nas configurações com cabine simples ou dupla, também com transmissão manual de seis velocidades; SR; SRV; e a top de linha SRX. As três últimas são equipadas com tração 4×4 e transmissão automática de seis velocidades.



A montadora desenvolveu um novo motor turbo diesel com intercooler, pertencente à recém-lançada série Global Diesel (GD). O Toyota 1GD 2.8L possui quatro cilindros em linha, com turbo compressor de geometria variável (TGV) e intercooler. Mesmo com 200 cilindradas a menos do que o Toyota 1KD da geração anterior, esta evolução tem 6 cv a mais (177 cv a 3.400 rpm) de potência. Com relação ao torque, houve aumento de 22% na picape com transmissão manual (42.8 kgfm entre 1.400 e 2.600 rpm) e um aumento de 25% na versão com transmissão automática (45.9 kgfm entre 1.600 e 2.400 rpm).

O desempenho foi aperfeiçoado com a melhoria da eficiência dos sistemas de injeção e de admissão, afirma a fabricante. Por sua vez, o peso do motor foi reduzido, incrementando o consumo de combustível e diminuindo a fricção das partes mecânicas. O sincronismo se dá por corrente, em vez de correia dentada. Os dados de consumo que são informados pelo Inmetro para a picape automática são 9,03 km/l em trecho urbano e 10,52 km/l em uso rodoviário. Para a nova Hilux com transmissão manual, os resultados são 9,3 km/l e 11,5 km/l, respectivamente.

f. A nova relação de marchas da transmissão automática de seis velocidades, que equipa as versões SR, SRV e SRX, está ajustada para privilegiar arrancada mais vigorosa em primeira marcha, e elevar a economia de combustível em sexta, afirma a Toyota. Esta transmissão traz a tecnologia Super ECT, que adequa o desempenho do veículo ao estilo de condução do motorista, quantidade de carga à inclinação do terreno.

As versões Standard, nas configurações com cabines simples e dupla, e chassi-cabine trazem uma nova transmissão manual de seis velocidades, apropriada ao propósito de uso, que é, prioritariamente, o trabalho. A capacidade de reboque da Hilux foi melhorada e pode suportar até 3,5 toneladas, com trailer, dependendo da versão.

O motorista pode adaptar seu estilo de condução à nova Hilux, selecionando os modos ECO (suaviza a aceleração para condução mais econômica) ou Power (direção mais vigorosa, proporcionando respostas mais rápidas para ocasiões de ultrapassagem ou quando o veículo transporta cargas pesadas por longos percursos ou aclives acentuados).



Chassi maior e mais rígido
A engenharia da Toyota enrijeceu em 20% o chassi da nova Hilux. O chassi usa materiais de alta resistência e teve, em algumas partes específicas, incremento de 3 mm em sua espessura, reforçados pela solda. Os pivôs da suspensão também foram reforçados, o que, somado às melhorias promovidas na estrutura do veículo, elevaram a rigidez da nova Hilux. Os pontos de solda aumentaram em 44%. Além disso, aço de alta resistência com propriedades anticorrosão de excelente qualidade foi usado no modelo, reforçando a rigidez, durabilidade e aprimorando a precisão da direção.

Comparada à geração anterior, a nova Hilux é 7 cm mais longa (5,330 mm), 2 cm mais larga (1,855 mm) e 4,5 cm mais baixa (1,815 mm). O entre-eixos permanece com 3,085 mm. Já o compartimento de carga nas versões cabine dupla está 0,5 cm maior (1,525 mm), 2,5 cm mais largo (1,540 mm) e 3 cm mais alto (480 mm). Da mesma forma, a fim de fornecer aos clientes maior durabilidade e resistência, o apoio da tampa da caçamba está equipado com placas de aço, em vez de fios.

A nova Hilux tem configuração de suspensão aprimorada – independente com braços duplos triangulares, molas helicoidais e barra estabilizadora, na dianteira, e eixo rígido com molas semielípticas de duplo estágio, na traseira. A montadora elevou o tamanho das molas longitudinais (de 1,300 mm para 1,400 mm) e alterou-se sua posição, diminuindo as vibrações transmitidas por estradas irregulares. O diâmetro dos cilindros dos amortecedores também foi melhorado, para evitar pequenas vibrações.

A espessura da barra estabilizadora foi aumentada, e as molas longitudinais da suspensão traseira foram realocadas 50 mm em direção às extremidades laterais, melhorando a estabilidade em curvas, principalmente quando a picape estiver carregada.

Além de ter modificado as dimensões e a localização de algumas peças, como as barras longitudinais e os amortecedores, a Toyota elevou a articulação das rodas traseiras para 520 mm cada. Outro dispositivo de série, presente em todas as versões, é o bloqueador do diferencial traseiro. Quando ativado, o sistema permite que as duas rodas traseiras girem na mesma velocidade, aproveitando-se de todo o torque disponível, facilitando as manobras para que a picape saia de alguma situação adversa.

Outras partes da picape também foram redesenhadas para aumentar a durabilidade. O novo protetor de cárter, item de série em todas as versões, foi ampliado em relação à geração anterior. A sua espessura também foi elevada.



Equipamentos
Desde a versão de entrada, a nova Hilux conta com direção hidráulica progressiva, ar-condicionado, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, medidor de economia de combustível, aviso sonoro de chave na ignição e luzes acesas, limpador do para-brisa com temporizador e nivelador dos faróis. Os freios Freios ABS com Distribuição Eletrônica (EBD) e Assistente de Frenagens Emergenciais (BA) equipam todas as versões

Com relação à segurança passiva, a nova Hilux é equipada desde a versão de entrada com: airbags duplos dianteiros, airbag de joelho para o motorista, cinto de segurança de três pontos na dianteira com pré-tensionadores, limitadores de força e alarme que avisa o não-afivelamento do cinto. Adicionalmente, as versões cabine dupla trazem cintos de segurança de três pontos (com alarme de alerta) e três apoios de cabeça no banco traseiro; pontos de ISOFIX para ancoragem de cadeira de crianças.

A estrutura da carroceria tem estribos laterais nas portas e foi projetada para absorver impactos frontais e laterais. A do chassi foi desenhada para suportar energia de impacto frontal até 15% maior à da geração anterior da Hilux. Isso se refletou nos resultados do crash-test do Latin NCAP, no qual a picape conseguiu 5 estrelas para proteção de adultos e 4 estrelas na proteção de crianças.

A nova Hilux chega às concessionárias da Toyota de todo o Brasil em 18 de novembro. Desde que a Hilux nasceu, em 1968, a Toyota já vendeu mais de 16 milhões de unidades em 180 países.



PREÇOS
Hilux 4X4 D/C SRX 2.8 TDI 6 A/T: R$ 188.120,00
Hilux 4X4 D/C SRV 2.8 TDI 6 A/T: R$ 177.000,00
Hilux 4X4 D/C SR 2.8 TDI 6 A/T: R$ 162.320,00
Hilux 4X4 D/C STD 2.8 TDI 6 M/T: R$ 130.960,00
Hilux 4X4 D/C Cabine Simples 2.8 TDI 6 M/T: R$ 118.690,00
Hilux 4X4 D/C Chassi 2.8 TDI 6 M/T: R$ 114.860,00

Com o tricampeonato do piloto espanhol Jorge Lorenzo (Yamaha) na MotoGP conquistado neste domingo, 8/11, a NGK comemora o título da principal categoria mundial da motovelocidade pelo 27° ano. Tal qual nos anos anteriores, a moto campeã é equipada com velas de ignição da fabricante japonesa.

Presente nas maiores competições do mundo, a NGK contribui com a conquista de títulos históricos no Campeonato de Mundial de Motovelocidade há quase três décadas. Nesta temporada, a empresa é fornecedora oficial de velas de ignição e patrocinadora da Yamaha, Ducati, Honda e Suzuki, algumas das principais escuderias da competição.

“A marca de 27 anos no Mundial de Motovelocidade é muito importante para a NGK, pois atesta a qualidade dos nossos produtos e fortalece a nossa imagem diante dos nossos clientes”, declara Marcos Mosso, chefe de Marketing da NGK do Brasil. A categoria da MotoGP foi criada em 2002, na qual a NGK esteve presente em todas as edições, contribuindo para conquista de todos os títulos.

A BorgWarner completa 40 anos de produção de turbos no Brasil. Atualmente instalada na cidade de Itatiba/SP, a empresa é a pioneira no fornecimento do primeiro turbo para carros de passeio flex do Brasil, equipando o motor do Volkswagen up! TSI e planeja ampliar o fornecimento do produto para novos modelos e outras montadoras dentro de no máximo dois anos.

Além do turbo para a VW, a fabricante destaca outras soluções envolvendo a eficiência energética e redução de emissão de poluentes, como a embreagem viscosa Visctronic para ventoinhas de sistemas de arrefecimento; o turbocompressor K14, especialmente desenvolvido para equipar um veículo urbano de carga (VUC), as válvulas e tubos de recirculação de gás de escape (EGR); termostatos para motores em aplicações leves e pesados; e os turbos remanufaturados, com a garantia e qualidade de um turbo novo, visando auxiliar também na sustentabilidade.

Segundo a BorgWarner, a unidade destinada à reposição, localizada no Brasil, é uma das mais rentáveis do mundo, resultado de investimentos e soluções desenhadas justamente para esse mercado. A mesma unidade possui ainda um Tech Center, onde são desenvolvidos produtos que visam criar as melhores soluções do mercado com engenharia de ponta, porém desenvolvida localmente.

O BMW Group Brasil apresentou na última quinta-feira (05/11) seu novo projeto global, em parceria com a DEKRA, envolvendo a certificação de oficinas de funilaria e pintura das concessionárias autorizadas BMW e MINI.

O projeto tem o intuito de prestar serviços de pós-vendas com excelência para os clientes das marcas e está como uma das prioridades da empresa para expandir sua área de pós-vendas. Segundo Arturo Piñeiro, presidente e CEO do BMW Group Brasil, a venda de veículos no ano de 2015 representou crescimento real de cerca de 4%, enquanto o de pós-vendas representou aumento de 40%, mostrando-se como um grande caminho para driblar o cenário econômico difícil que o Brasil está enfrentando.

Os primeiros projetos finalizados receberam a certificação, em cerimônia realizada na Autostar Funilaria e Pintura, em São Paulo, uma das oficinas contempladas com a certificação. Além da Autostar, Autokraft (Rio de Janeiro/RJ), Euro Import (Curitiba/PR) e Germânica (Sorocaba/SP) também foram certificadas e já seguem os rigorosos padrões de qualidade do BMW Group.

Arturo afirmou ainda que o investimento médio para as concessionárias se adequarem ao novo padrão é de R$ 500 mil, o que envolve equipamentos de última geração – exclusivos para os modelos do grupo desenvolvidas pela engenharia da matriz do BMW Group, na Alemanha – e treinamentos para os funcionários de 120h no Centro de Treinamento do BMW Group Brasil localizado em Joinville/SC. Desse modo, as características do reparo são as mesmas de quando o modelo sai da linha de produção.



Com investimento de cerca de R$ 3 milhões feito pelo BMW Group Brasil, o projeto garante uma padronização no atendimento e serviço prestado em todas as concessionárias certificadas no mundo todo. Além disso, todas as oficinas certificadas utilizam somente produtos ambientalmente corretos – como tintas à base de água que não agridem o meio-ambiente – para os reparos.



“O BMW Group está sempre em busca de oportunidades de expansão de seus negócios. E enxergamos no mercado de pós-vendas um ótimo potencial para aumentar nossas operações no Brasil, posicionando nossa empresa como uma referência no segmento automotivo premium nessa área“, afirmou Arturo.



“Estamos orgulhosos por oficializar esta certificação para as primeiras concessionárias no Brasil. Apresentar ao cliente os melhores serviços faz parte dos preceitos básicos do BMW Group e o nosso objetivo é possibilitar que toda a rede esteja certificada nos próximos anos. Estou certo de que as concessionárias que estão aderindo ao programa de certificação terão um diferencial concreto frente ao serviço ofertado no mercado nacional”, comenta Antonino Gomes de Sá, diretor de Pós-Vendas das marcas BMW e MINI no Brasil.

Parceria com a Dekra
A parceria para o desenvolvimento do programa global Funilaria & Pintura Certificada entre a DEKRA e o BMW Group foi iniciada em 2011. Segundo informações da empresa, foi identificado que o ramo é de grande rentabilidade para o pós-vendas, com um potencial de faturamento de U$ 3,7 bilhões, isso em escala global.

Em 2012, o projeto foi implementado com sucesso nos Estados Unidos e em 2013 teve ótimo retorno na América, Europa e Ásia. Agora, em 2015, o BMW Group escolheu o Brasil como o primeiro país da América do Sul a participar deste projeto de escala global.

Durante o Seminário Pesquisa e Avanço em Segurança Veicular promovido pela Ford em São Paulo/SP, a fabricante de automóveis apresentou novas tecnologias, sistemas de eletrificação, carros conectados e veículos totalmente autônomos, que podem chegar ao mercado nos próximos cinco anos. Outro dado revelado pela montadora é sobre a importância da segurança na decisão de compra do consumidor.

A Ford afirma que uma pesquisa feita neste ano mostrou que a segurança ocupa hoje o topo da lista na preocupação dos consumidores, com 95,7% das preferências, à frente de itens como garantia e economia de combustível, na hora de escolher um automóvel. Segundo essa pesquisa, pela ordem, aparecem os seguintes atributos mais valorizados em um veículo:

1º – Segurança contra acidentes;
2º – Garantia;
3º – Economia de combustível;
4º – Boa relação custo-benefício;
5º – Qualidade do veículo/ Confiabilidade;
6º – Segurança contra furto e roubo;
7º – Suavidade ao rodar.



Carros autônomos
Para Thomas Lukaszewicz, que comanda a área de direção automatizada do Centro de Pesquisa e Engenharia Avançada da Ford em Aachen, na Alemanha, a evolução dos sistemas de assistência ao motorista, assistência em congestionamentos e estacionamento abre o caminho para atender essa nova tendência do mercado automobilístico. “Além dessas tecnologias, a viabilização dos carros autônomos depende principalmente de mapas de alta definição e infraestrutura”, disse o especialista.

O chefe de Engenharia da Ford América do Sul, João Filho, mostrou que as linhas da Ford já adotam sistemas semiautônomos numa direção para o futuro, entre eles o Focus e o Fusion. “Nós queremos democratizar as tecnologias de segurança veicular e, por isso, muitas delas já estão presentes desde os carros de entrada da Ford, como o Ka, que é uma referência no segmento”, afirmou o engenheiro.

Ainda de acordo com os palestrantes, a conectividade dos veículos será chave para os sistemas avançados de assistência ao motorista do futuro, fornecendo alertas sobre situações fora do seu campo de visão. Nas pesquisas avançadas, dois caminhos são buscados para isso: a comunicação veículo-a-veículo (V2V) e veículo-a-infraestrutura (V2I), usando a tecnologia W-LAN e rede de celular, com coleta e processamento de dados no veículo pelo sistema SYNC da Ford.

“A infraestrutura de comunicação veículo-a-veículo vai trazer maior segurança nas pistas, aumento da eficiência e melhoria no fluxo de tráfego, além de possibilitar informações sobre clima e tráfego em tempo real”, disse João Filho. “Além disso, os veículos podem ser usados como sensores para otimizar o fluxo de tráfego, como por exemplo nos semáforos”.

Alguns recursos já presentes nas ruas, como o sistema de estacionamento totalmente automático e a câmera de visão dianteira (instalada na grade do veículo, permite uma visão de 180 graus em cruzamentos e saídas de estacionamento), já representam um passo à frente para a completa automação dos veículos. “Os requisitos técnicos do estacionamento totalmente automático se baseiam no desenvolvimento adicional e combinação de sistemas que já são usados hoje”, comenta Lukaszewicz. Novas tecnologias em faróis também têm impacto direto no nível de segurança na estrada.

Carros elétricos
A Ford ainda apresentou durante o seminário o projeto de pesquisa Fiesta eWheelDrive, montado sobre a base de um Fiesta, mas com dois motores elétricos refrigerados a água nas rodas traseiras ao invés da motorização comum. Desenvolvida em parceria com a Schaeffler, a motorização gera uma potência contínua de 62 cv, com pico de 110 cv e torque de 700 Nm cada. O sistema ainda permite ao veículo andar de lado ou virar sobre o próprio eixo, como uma empilhadeira, afirma a montadora.



O aumento do peso nas rodas foi um desafio para a calibração e dinâmica de direção, que os engenheiros da Ford e da Schaeffler enfrentaram com sucesso. “Outra grande vantagem dessa tecnologia é trazer possibilidades totalmente novas de design. A bateria, por exemplo, pode ser integrada no assoalho, criando um segundo porta-malas no capô. Além disso, o tamanho do carro pode ser significativamente reduzido, sem perda de espaço interno. Compacto, ágil e com emissões zero, é o carro urbano ideal do futuro”, diz Thomas Lukaszewicz.

Outro campo de pesquisa é o de veículos com células de combustível. Os principais desafios para viabilizar essa tecnologia são a durabilidade, redução de custos e infraestrutura de abastecimento do combustível. A Ford mantém um acordo estratégico com a Daimler de desenvolvimento conjunto de veículos com essa tecnologia.