De Carro Por Aí | Electro, VUC elétrico nacional, R$ 75.000

Por Roberto Nasser*

Electro, empresa do pacote liderado pela chinesa Zotye, anunciou produto, produção e preço no encontro entre Cadu Barbosa, diretor executivo, e Renato de Castro, novo prefeito de Goianésia, a 170 km de Goiânia. Reunião ratificou compromissos assumidos de parte a parte no ano passado, em ato festivo com o antigo alcaide e o governador de Goiás Marconi Perillo.

Não se resume à produção de veículos pelas marcas Electra e Zotye, mas em espectro mais amplo, liderar Parque Automotivo com empresas chinesas fabricantes de auto peças – vidros, pneus e baterias para veículos elétricos.

Inicialmente, explicou Cadu à Coluna, Electro começa em galpão alugado, com 7.500 m2, na produção de scooters, motoneta elétrica, em outubro deste ano, por 80 colaboradores.

Prevê instalações próprias em outubro de 2019, quando demarrará fazer o VUC – veículo urbano de carga – elétrico, a imaginados R$ 75 mil, e a Zotye o hatch Z100 Logic, importando um SUV. Polo Industrial projeta decuplicar contratações em 2 anos.

Frustrou-se expectativa de o produto da Zotye ser o jipe Stark TAC, da fabricante catarinense mudado para Sobral, Ce. Entendimentos iniciados ano passado para a aquisição da empresa por divulgados R$ 190 milhões, não prosperaram por falta de convergência entre o interesse da quase compradora, e ausência de linguagem comum entre os 106 sócios da TAC. A Zotye esfriou o relacionamento mas não cortou o interesse.
Investimento programado para implantação de Electro e Zotye é de R$ 150M.

Zoyte elétrico. Outubro, 2019, Goianésia.


EcoSport muda muito. É pouco
Visto de longe o Novo EcoSport 2018, exibe as linhas frontais do Edge, seu irmão mais velho. Para o Mercosul, revitalização do produto com cinco anos de mercado. Para EUA objetivo muito maior, daí ter a assinatura familiar para os SUV da marca.

Caracterização adicionou itens de segurança, como bolsas de ar para joelho, monitoramento de ponto cego, alerta de tráfego cruzado, mais conectividade e tela com 20 cm, maior dentre os concorrentes. Motorização por novo L3 – tri cilíndrico, 1,5 aspirado, 130/137 cv, 15,6/16,2 m.kgf de torque, importado da Índia. Na versão de topo, Titanium, L4 Duratec, 2,0, aspirado, injeção direta de combustível, o mais potente da cilindrada, 170/176 cv e 20,6/22,5 m.kgf de torque, respectivamente para gasálcool e álcool.

Transmissão mudou. Saiu a deficiente, problemática e teimosa Power Shift de duas embreagens, entrou automática 6M. Nas versões 1,5, opção mecânica 5M.

Carro bom, concorrência grande. À sua frente Jeeps Compass e Renegade, Honda HR-V, Hyundai Creta. Atrás, dezena de concorrentes.

De volta ?
Ditado jurídico diz, A lei não protege a quem dorme. Na prática, bobeou, dançou. Caso da Ford Brasil, ao segurar custos para a mudança ocorrida há 5 anos. Historicamente começou bem ao criar o EcoSport divergindo da operação europeia para a construção de um, como chamado à época, LUAV – light urban adventure vehicle – veículo para aventuras urbanas. Lá fizeram-no careta, sem atrativos estéticos, pouca distância entre longarinas do chassi, limitando motores de máximo 1,6 litro. Parecia perua pequena e alta. Não deu certo, foi-se em três anos de decepcionantes vendas.

Aqui, conta o folclore, o mítico engenheiro chefe da Ford, o francês Luc de Ferran, e João Marcos Ramos, chefe de Design dividiam moqueca de siri mole no Mistura Fina, bom restaurante no caminho da fábrica de Camaçari. Queriam melhorar a proposta europeia e, com coragem, antes da sobremesa, Luc teria rabiscado modificações na estrutura buscando mais resistência e receber motores com maiores dimensões, cilindrada e potência. Ramos entrou no desafio, fazendo os primeiros traços na mesma toalha de mesa, ao final não cobrada pelo dono do restaurante.

Divido com o leitor uma dúvida: porque todo projeto vitorioso é apresentado como nascido em guardanapos e toalhas ? Este pessoal é turbinado por álcool ? O lazer é criativo ? O ambiente de trabalho não permite inventividade ?

Sono
Projeto de Ferran e Ramos, muito melhor, atendia à necessidade interna de fazer uma família sobre a plataforma do Fiesta, não foi aceito pela Ford Europa, mas aprovado para Brasil e Mercosul. Era bem arrumadinho e, mesmo sem pressentir o desejo de consumo, foi um sucesso, gerou ágio, logo agregado pela Ford ao preço, distanciando-o do Fiesta, conseguindo o maior lucro unitário dentre automóveis nacionais.

Único no segmento durante uma década, fez lucros recordes e o surgir do primeiro concorrente, o Renault Duster, coincidiu com o início da queda de rentabilidade da Ford, tornando-se deficitária. Vem caindo. De líder no segmento, estável na quarta posição de vendas, desabou ao sexto lugar. Com a revitalização quer manter a quarta posição em vendas.

Parece difícil. Apesar de refrescar a parte frontal, melhorar o conteúdo, a conectividade, reduzir o preço na versão de topo, a Titanium. Básica e intermediárias tiveram-no aumentado, porém diz a Ford, em valor inferior à adição de equipamentos.

Manterá a quarta posição de vendas ? Será surpresa, pois o Eco peca em medida indicadora de projeto defasado: à vista dos concorrentes tem a menor distância entre eixos, responsável por conforto aos passageiros do banco traseiro.

Envios para o mercado dos EUA não serão providas pelo Brasil, mas pela India.

Novo EcoSport Quanto custa


Vida dura. Novo Eco tem dezena de concorrentes


Picape e SUV, os novos Volkswagen
Ex líder de mercado, ex fabricante do veículo mais vendido do país, Volkswagen está num processo tentativo de recuperação de participação e lucros. Separou R$ 7B para mudar todos os produtos até 2020.

Mudar tudo significa construir os substitutos dos atuais – exceto up! -, e Golf, pela plataforma MQB, base a ser esticada, encolhida, permitindo montar produtos de diversas dimensões e motorizações. Primeira novidade, o Novo Polo, nos preparativos finais para apresentação em setembro. Após, 1o trimestre de 2018, o Virtus, sedã sobre ele desenvolvido, e mais dois outros: um SUV, como sendo um Tiguan em menores dimensões, e um picape, pela primeira vez assumido pela Volkswagen, no caso por seu presidente David Powels. Não detalhou, mas não será substituto do Saveiro: terá porte maior, mirando no bem sucedido Fiat Toro, hoje o mais vendido do país.

Polo
Já foi e quer voltar a ser o VW melhor construído. Será em São Bernardo, usina pioneira, reformulada para receber o antigo Polo. No caso, plataforma MQB, motorizações de 1,0 a 1,4 TSI, caixa automática de 6 velocidades, e enorme lista de itens de eletrônicos de segurança. Como disse o CEO da empresa, um carro aspiracional para a classe média. VW o trata como evolução.

Detalhado aos poucos, fotografei o painel da versão de topo: eletrônico, cria tela no recesso dos instrumentos e ali permite escolha de funções: de tela 25 cm para GPS e indicações digitais ou falsos desenhos de instrumentos. Há tela adicional, em meio do painel, com 20 cm e funções acionadas pelas pontas dos dedos.

Segue linha saudosista, como o fez o Fiat Coupé ao início da década de ’90 e o recém lançado Argo: faixa central é em plástico pintado, como então eram os carros esportivos.

Painel do Polo. Restante em setembro


Roda-a-Roda
Pega – Grandes marcas automobilísticas estão em curiosa peleja: dar aos sedãs grandes com comportamento esportivo. Uma mão-de-obra para fazer estes carros com peso de picape grande ter comportamento sério – andar na reta; fazer curvas; acelerar; frear.

Gato – Jaguar tomou o sedã XJR, no meio caminho para substituição, aumentou potência do motor V8 5,0 litros, soprado por compressor, elevando o torque a 700 Nm e potência a 575. Com o numeral batizou a versão. Motor é Ford, pré fase EcoBooster. Outros Jaguar iniciaram trocá-los pelo novo e próprio Ingenium.

Papo Rápido – 0 a 100 km em 4,4s, 300 verdadeiros km como velocidade final. Lançamento com entrevista feita pela jornalista Amanda Stretton a Wayne Burgess designer chefe da marca, num automóvel, a 290 km/h. Aqui https://www.youtube.com/watch?v=U-FPIi-bNc4&feature=youtu.be

Pioneiro – Renault prestigiou o mercado chileno, fabrica transmissões para seus veículos da América Latina. Primeiro a ter seu o mexicano picape Alaskan, baseado no Nissan Frontier. Custa, versão cabine dupla, 4×4, R$ 106.000.

Mercado – Talvez pelo fato de ser virado ao Pacífico, Chile tem outra mentalidade, funciona bem, não restringe o comércio, permitindo importações gerais. Todas as marcas estão presentes em seu pequeno mercado, onde o imposto de importação é 10% – nada de 35% como na Argentina e no Brasil. IVA, único imposto interno, em torno de 18%.

Nada – Apesar do acordo comercial com o México, Renault Brasil não o trará. Esperará produção argentina. Aqui, fim de 2018.

Futuro – Não deu certo a compra da TAC e seu jipe Stark pela chinesa Zotye. Planos eram retomar a produção, focar no mercado externo com o Stark, aplicar-se ao interno com colocação de motor ciclo Otto, flex – e isto tem cara de Fiat 1,8 -, e lançar um picape.

Negócio – Se não der acerto com os chineses da Zoyte, é oportunidade a interessados em entrar no setor num segmento onde há apenas o jipe Troller. Produzir o jipe Stark demanda pequena estrutura de pessoal e maquinário.


Equilíbrio – Procon e Secretaria Nacional do Consumidor questionarão a ANAC, da Aviação Civil para entender porque assentos nas filas de emergência – onde se exige colaboração dos passageiros em caso de necessidade de abertura da saída – são pagos como assento conforto. E porque nos bancos sem reclinar o encosto não há desconto.

Coleguinhas – A jornalistas interessados na cobertura do NAIAS 2018, o Salão na nevada Detroit, EUA, agência de turismo junto com a Delta Air Lines oferecem descontos de 3 a 10% para os dias de imprensa, 14/16. janeiro. www.delta.com/meeting, ou agencia Altour 00.517.333.5878

Leilão – Tens bom gosto ? Gosta de automóveis ? Conhecimento no tema ? Saldo Bancário? Respondendo Sim, inscreva-se para lance, pague US$ 200 e prepare-se. Russo and Steelle, leiloeiros de carros chiques farão destaque ao seu 17º Leilão Anual em Monterey, CA, 17/19.agosto, durante a Holly Week, – Semana Santa do Automóvel.

Preciosidade – Automóvel especial, AC Cobra – rolling chassis e carroceria em alumínio pela inglesa AC, motor V8 Ford Windsor 289, 1965, um dos últimos MK II. Mesmo dono desde 1975, restauração em 2012/4, quase original, exceto por câmbio mecânico de 5 marchas. Afim? www.russoandsteele.com ou ligue + 001.602.252.2697.

AC Cobra segunda série. Tens bom gosto e $$ ?


Gente – Nissan América Latina novas mudanças internas: OOOO Santiago Castro, engenheiro mecânico, diretor geral da operação chilena, novo diretor de Pós Venda Latin America. OOOO Diego Felices, mesma formação e mestrado em Manufatura, VP de vendas America Latina, novo dg Nissan Chile. OOOO José Luis Montiel, formado em REL, diretor de projetos estratégicos na região, ido a VP de vendas. OOOO Alexander Ferguson, também engenheiro, gerente sênior de Vendas Nissan Brasil, aumento de território: os 38 países da Região. OOOO Nissan é pole position em mudar pessoas, funções e produtos. É o fabricante com maior giro no setor. OOOO David Nilleman, CEO da Azul, renunciou. OOOO É o novo Presidente da empresa, onde não se acumulam cargos. OOOO Massuo Murakami, aposentado, ex diretor da Honda e presidente da Abraciclo, passou. OOOO Deixa histórias, causos e muitos amigos. OOOO

Compass, mais tecnologia e opções


Jeep Compass. Mais vendido quer vender mais
Líder em vendas no segmento, suv Compass da Jeep lançou linha 2018 para ampliar clientela e manter-se à frente. Criou nova versão, a Limited Diesel, intermediária entre Longitude e Trailhawk, e implementou interconectividade, compatibilizando com sistemas Android e Apple Car Play em tela de 7”. O esperto motor 2,0 Tigershark flex, até 166 cv, recebeu o sistema Stop/Start. Junto com alternador especial e bomba de combustível inteligente permite reduzir consumo em até 11%.

Aplicou atrativos às versões existentes, como revestimento em couro nas versões Longitude, rodas 19”para as Limited, agregou eletrônica de segurança para controle de velocidade adaptativo, avisos de colisão frontal e desvio de faixa.

Nova versão Limited Diesel emprega motor MultiJet 2,0, 170 cv e 35,7 m.kgf de torque, transmissão automática de 9 marchas. Como em todos os diesel, tração é nas 4 rodas.

No esforço de agregação de atrativos o ar condicionado passa a ser digital de duas zonas, e houve aumento de opções em cores, incluindo a Ski Grey, do couro do revestimento interno nas versões Longitude. Há, ainda, cinza claro, caramelo e preto. Externamente o Verde Recon, caracterizadora da série 75 Anos da Jeep, aplicada ao Renegade, passa a ser de série no Compass.

Agregações de decoração não reduzem o esforço mais mantê-lo como o SUV com maior conteúdo tecnológico dentre os fabricados no país.

Jeep Compass 2018 – Quanto custa


Alta Roda | SAINDO DA ANESTESIA

Por Fernando Calmon

O EcoSport teve fase de ouro desde seu lançamento em 2003. Os concorrentes ficaram anestesiados, vendo a banda passar, e só em 2011 surgiu o Duster. Em 2013, foi lançada a segunda geração do modelo que havia inaugurado o mercado mundial de SUV compactos, segmento que só existia aqui. Nesses últimos quatro anos a concorrência se acirrou e desta vez anestesiou a Ford, que só agora reagiu.

A resposta acaba de chegar com o EcoSport 2018. O modelo de quarta geração, segundo o fabricante, estreia aqui antes de outros mais de 140 países, inclusive dos EUA. Externamente há poucas diferenças, concentradas na parte frontal, como grade e luzes de uso diurno em LED (a partir da versão intermediária Freestyle). Na traseira conservou o estepe externo, modismo superado, mas o fabricante decidiu mantê-lo porque seu porta-malas tem volume no limite do aceitável (362 litros). O sistema de rebatimento do banco traseiro é engenhoso e o assoalho do porta-malas possui uma prancha para maior flexibilidade na arrumação da bagagem.



Para compensar, a marca americana investiu pesado em segurança, mecânica e interior. Por dentro, as mudanças são profundas com bancos novos, além de nível de acabamento e materiais bastante superiores ao padrão franciscano anterior. Painel é todo novo e inclui telas multimídia de 6,5 pol. (Freestyle) e 8 pol. (Titanium), maiores que as dos concorrentes. O próprio quadro de instrumentos agora enche os olhos. Ar-condicionado digital é de última geração. Pena que perdeu o espaço sob o assento do banco do carona, antes existente.

Em termos de segurança tornou-se novo paradigma entre SUVs de menor porte. São sete airbags e controle de trajetória (ESC) de série e, na versão de topo, alerta de tráfego transversal, aviso de ponto cego no retrovisor esquerdo e faróis de xenônio, entre outros.

Evolução marcante no trem de força começa pelo inteiramente novo motor de três cilindros, 1,5 litro, 137 cv, 16,1 kgfm (etanol). Entrega a maior potência específica entre motores de aspiração natural e trata-se do melhor motor flex (sem turbo) disponível no País. Surpreende pelo baixo nível de vibração conseguido por adoção de inédita (em motores de produção nacional) árvore balanceadora contrarrotativa e outros recursos de engenharia. Recebeu também nota A, em consumo de combustível do programa de etiquetagem veicular.

Ao avaliar o EcoSport nos arredores de Recife, o modelo da Ford demonstrou nítida superioridade sobre o motor de 1,6 L. Muitos podem até pensar que se trata de um quatro-cilindros. Já o motor de 2 litros recebeu injeção direta de combustível e passou a 176 cv (etanol), tornando-se o mais potente do segmento. Suas respostas são vigorosas a partir de 3.000 rpm. A caixa de câmbio automática de seis marchas é nova (igual à do Fusion). Estreia em substituição à automatizada de duas embreagens, conforme antecipado pela Coluna. Mudanças nas suspensões dianteira e traseira melhoram as respostas ao volante e passam sensação de maior robustez.

Grande trunfo deste SUV passa a ser o preço entre R$ 73.990 e R$ 93.990. Praticamente o mesmo da versão anterior, mas com itens custando entre R$ 5.000 e R$ 10.000 incorporados sem repasse.

RODA VIVA

Presidente da VW, David Powels, admitiu a produção de dois novos SUV, além do Tiguan Allspace (7 lugares) mexicano. Um é o T-Cross, na mesma base do Polo para produção em São José dos Pinhais (PR). E o segundo? A Coluna aposta no T-Roc, que divide arquitetura com o Golf. Poderá ser produzido na Argentina para equilibrar comércio bilateral.

Opção por alguma forma de eletrificação, incluindo obviamente modelos híbridos, não entrou à toa nos planos da Volvo. Decisão tem a ver com sua exposição excessiva no uso de motores a diesel. A marca está focada em modelos SUV, que são mais pesados. A Land Rover por igual motivo terá de se mexer na mesma direção, incluindo a Jaguar: híbridos e elétricos.

Fiat Mobi GSR, que recebeu terceira atualização do câmbio automatizado de uma embreagem, demonstra evolução. Trocas de marcha estão mais suaves. Trancos também diminuíram, porém exige respeitar as limitações normais deste recurso mais barato de automatização. Pelo preço menor, uma opção válida. Motor de 1 litro tem potência abaixo dos concorrentes.

Pepper, linha de visual esportivo para up! e Saveiro que começou no Fox em 2014, passa a dividir com o conceito Cross o alto de gama da VW. Decoração é discreta e no up! há opção de teto pintado de preto. Preço, com motor TSI: R$ 57.900. Interessante notar que 70% das vendas do subcompacto concentram-se na versão turbo do motor tricilindro, algo surpreendente.

Chevrolet S10, modelo 2018, ganhou aperfeiçoamento na caixa de câmbio automática das versões com motor a diesel. Sistema pendular absorve parte das vibrações, formando uma espécie de filtro mecânico para diminuir vibrações transmitidas à cabine. Dá para sentir bem este efeito em comparação ao modelo anterior. Preço: R$ 153.990 a 181.590.

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Apex e Tonini recebem certificado da Prefeitura de Santana de Parnaíba



A Apex do Brasil e a Tonini Distribuidora receberam da Prefeitura de Santana de Parnaíba o Certificado de Destaque Empresarial de Desenvolvimento Econômico da cidade, pela contribuição ao desenvolvimento econômico do município.

Como forma de destacar a marca no mercado, as empresas também participaram da 3ª edição da Feira de Negócios e Emprego, evento voltado à empresários e comerciantes de Santana de Parnaíba para divulgar os produtos e serviços e fomentando os negócios entre as empresas.

Toyota lança acessórios para o Corolla 2018



A Toyota lança linha de acessórios com mais de 40 itens para o Corolla 2018. Segundo a marca, os acessórios complementam a sotisficação e elegância do veículo, além de oferecer mais conforto e segurança aos proprietários.

Os acessórios já estão disponíveis nas concessionárias e têm 12 meses de garantia sem limites de quilometragem.

Veja abaixo alguns dos principais itens oferecidos para cada uma das versões do modelo 2018 do Corolla.

GLi



XEi



XRS



Altis


Escola da Restauração | Pneu, vira e mexe está mudando…

Por Carlos Olail*


Estava acompanhando o blog de um famoso surfista brasileiro que viaja pelo mundo com sua família e ele comentava sobre algumas dicas de cuidados com o carro em longas viagens. Uma das dicas, segundo o próprio a mais importante, era cuidar da pressão dos pneus. Esse cuidado influencia muito no consumo, desempenho e conforto. E é isso mesmo. Antes de mais nada, parabéns ao viajante por compartilhar essa experiência com todos. Ela é muito mais útil e valiosa que talvez ele presuma e, infelizmente, não tão difundida quanto deveria.



Os pneumáticos, ou simplesmente pneus do veículo, são a efetiva ligação entre a máquina e o solo. Sua importância na história da evolução do automóvel e o quanto a experiência de dirigir é influenciada pela correta manutenção, é muitas vezes negligenciada.

Porém, a história não nos deixa mentir! O tempo e recursos investidos em pesquisa ao longo do tempo resultaram em várias mudanças deste componente. Sua evolução nos conta uma história muito interessante e cheia de nomes que ficaram famosos.



Ainda na época das carroças e carruagens, tiras de aço, acopladas nas rodas de madeira, eram utilizadas como uma forma primitiva do que daria origem ao pneus. No meio dos anos 1800, o aço das tiras foi substituído por borracha. Embora isso já tenha significado uma melhora, a borracha nessa época era algo consideravelmente diferente do que conhecemos hoje. A borracha era uma massa disforme, utilizada principalmente para impermeabilização, e era muito suscetível a mudanças de temperatura, pois derretia no calor e rachava facilmente no frio.

Em 1839, foi desenvolvido, pelo inventor americano Charles Goodyear um processo onde a borracha misturada à enxofre e levada a fornos de altas temperaturas, mantinha suas propriedades elásticas e ganhava resistência às mudanças de temperatura, bem como uma estabilidade dimensional e resistência ao desgaste. Este processo é conhecido até hoje como vulcanização da borracha.



No ano de 1845, Robert William Thomson recebe a patente inglesa do “Aerial Wheel” (tradução livre: “Roda a ar”). Utilizando a borracha vulcanizada, era o primeiro pneu de borracha inflado com ar. Embora seu desempenho fosse bom, seu custo elevado ainda não permitia que fosse industrializado. Em 1898, foi o inventor americano Frank Seiberling que funda a Goodyear Tire & Rubber Co. (nome dado em homenagem a Charles Goodyear) e industrializa o pneu inflado a ar.

Também um veterinário escocês, John Boyd Dunlop, sem conhecimento da invenção de R W Thomson, em 1888, emite uma patente para um pneumático de borracha que havia desenvolvido para a bicicleta de seu filho.

O pneumático de borracha vulcanizada é utilizado pela primeira vez para veículos automóveis em 1895 pelos irmãos André e Edouard Michelin.

No início dos anos 1900, os pneus tinham uma estrutura interna à base de fibras de algodão com faixas sobrepostas. Este modelo é conhecido popularmente até hoje como pneu diagonal.



Em 1938, a Goodyear substituiu o algodão da malha dos pneus por um novo material de fibras sintéticas. E, em 1946, novamente a Michelin dá uma grande virada e desenvolve o pneu radial. Com estrutura de malha independente da banda de rodagem, este modelo aumentou a aderência, conforto e durabilidade dos pneus. Esse conceito do pneu radial perdura até hoje.

*Carlos Olail de Carvalho Jr é Engenheiro mecânico com especialização em Dinâmica Veicular, com experiência de 23 anos em desenvolvimento de componentes e sistemas para veículos de passeio e comerciais, e também professor da Escola de Restauração de Veículos Antigos (www.escoladerestauracao.com.br).

Viação Cometa compra 54 ônibus Mercedes-Benz para renovar a frota


A Viação Cometa adquiriu um lote de 54 chassis rodoviários Mercedes-Benz para renovar a frota dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Os modelos O 500 RSD 6×2 e RS 4X2 começarão a realizar viagens de curtas, médias e longas distâncias no transporte rodoviário a partir de setembro.

Entre os destaques dos ônibus recém adquiridos pela Viação Cometa estão o conjunto de controle de estabilidade (ESP), Sistema Eletrônico de Freios (EBS) a disco e Suspensão Pneumática Controlada Eletronicamente (ECAS), que traz mais segurança para os motoristas e passageiros.

Segundo o diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, Walter Barbosa, a frota da Viação Cometa é 95% composta por veículos Mercedes-Benz, o que se traduz em cerca de 650 ônibus.

TMD Friction fornece pastilhas e lonas originais para 13 marcas no Brasil



Segundo a TMD Friction, parte do Grupo japonês Nisshinbo, a empresa fornece pastilhas e lonas de freio para 13 marcas de automóveis instaladas no Brasil. São elas: Audi, BMW, Chevrolet, Citröen, Fiat, Ford, Honda, Jeep, Mercedes-Benz, Peugeot, Renault, Toyota e Volkswagen.

Sua principal cliente é a Fiat, para a qual fornece pastilhas de freio dianteiras abrangendo cerca de 99% da produção, ao equipar os veículos Argo, Pálio, Uno, Siena, Mobi, Strada, Fiorino e Doblò.

Wix Filters lança 17 novos filtros para linha leve



A Wix Filters Brasil, uma das marcas do grupo Mann+Hummel, apresenta 17 lançamentos de filtros para linha leve das montadoras Toyota, Peugeot, VW, Renault, Ford, Mercedes-Benz, Nissan, GM, Fiat, Alfa Romeo, Citroën, Honda e Audi.

Veja abaixo as especificações dos filtros:



Caminhão 100% fará checagem gratuita nesta quarta-feira na Castello Branco



O Caminhão 100%, programa desenvolvido pelo Grupo de Manutenção Automotiva, em parceria com o Grupo CCR, realizará uma checagem gratuita dos itens mecânicos e de segurança dos caminhões na Rodovia Castello Branco (km 57 sentido São Paulo) no dia 26 de julho.

O programa tem como objetivo conscientizar motoristas de caminhões sobre a manutenção preventiva para melhorar a segurança no trânsito.

Bosch e Daimler fazem demonstração de estacionamento autônomo



A Bosch e a Daimler fizeram uma demonstração de estacionamento autônomo no Museu da Mercedes-Benz, em Stuttgart, Alemanha. Através de um comando pelo smartphone, os motoristas puderam estacionar o carro na vaga escolhida sem precisar controlar as manobras de dentro veículo.

O projeto é a primeira solução de infraestrutura baseada em estacionamento autônomo, com ou sem motoristas ao volante e estará disponível para experimentação dos visitantes do museu a partir de 2018.

“A direção autônoma estará disponível mais rápido do que muitos imaginam. O sistema de estacionamento autônomo no museu demonstra o quanto a tecnologia já está avançada”, declara o chefe de desenvolvimento de direção autônoma e segurança ativa da Mercedes-Benz, Michael Hafner.

O serviço de estacionamento autônomo foi possível graças aos sensores instalados na garagem que monitoram o corredor e seus arredores enquanto o veículo é guiado, dessa forma o carro converte os comandos com total segurança durante as manobras. Os sensores para a infraestrutura do estacionamento e a tecnologia de comunicação são fornecidas pela Bosch, enquanto a Daimler disponibilizou o estacionamento do museu e os veículos-piloto. Em conjunto com a Bosch, a empresa definirá a interface da infraestrutura e do veículo e fará as modificações necessárias no software e no sensor.

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