MTE-Thomson libera curso gratuito de Rede CAN em sua plataforma



Com o objetivo de auxiliar os mecânicos a se manterem sempre atualizados sobre as tecnologias dos novos modelos de veículos, a MTE-Thomson preparou um curso técnico especializado em Rede CAN, que pode ser assistido de forma online, onde e quando for conveniente para o participante.

O curso é composto por 39 videoaulas que abordam os mais variados assuntos relacionados à Rede CAN, como interligação de módulos, quantidade de unidades de comando nos veículos, análise de mensagens entre outros assuntos específicos. O curso é gratuito e a inscrição pode ser realizada no site www.cursosonlinemte.com.br. Ao final do curso, o aluno recebe certificado de participação.

Alta Roda | Kwid Amplia Alternativas

Por Fernando Calmon*


Se o comprador brasileiro demorou um pouco a entender – e principalmente a aceitar – o conceito de subcompacto, a estreia do Renault Kwid veio para colocar ordem na casa. Faz mais até do que isso porque seus preços são bastante competitivos, além de fácil memorização: R$ 30.000, R$ 35.000 e R$ 40.000 para versões de entrada, intermediária e superior, respectivamente.

Bem interessante é o conjunto do projeto de carro acessível, sem muitos sinais explícitos de inferioridade, salvo alguns poucos itens como rodas de três parafusos (irrelevante) ou falta de apoio para o pé esquerdo do motorista (relevante).
Guarnições dos arcos de rodas na realidade formam o próprio arco, substituindo o metal para ganhar peso e ressaltar o estilo “aventureiro” da moda. Daí a classificá-lo de SUV vai certa distância, apesar de vão livre de 18 cm e bons ângulos de entrada e saída. Na classificação do Inmetro (só para efeito de consumo) outros modelos também se enquadram como SUV, sem sê-lo na prática.



A marca francesa investiu em segurança, em relação ao homônimo indiano, sobretudo reforços estruturais. Quatro airbags (dois frontais obrigatórios, dois laterais), dois engates para bancos infantis e desembaçador de vidro traseiro (tudo de série) são importantes. Ainda assim, torna-se o automóvel mais leve produzido aqui: entre 780 e 798 kg. Considerando a má qualidade de ruas e estradas, na maior parte do País, trata-se de um feito de engenharia.

Internamente, destaca-se pelo espaço para cabeça e joelhos no banco traseiro, embora limitado pela largura (só três crianças sentam atrás) e consequente incômodo para cotovelos dos passageiros da frente. Porta-malas de 290 litros permite o melhor acomodar da bagagem nesse segmento. Tanque de combustível tem 38 litros, mas sem prejuízo de autonomia. Consumos, na referência Inmetro, são de 14,9/10,5 km/l (gasolina/etanol), cidade e 15,6/10,8 km/l (idem), estrada.

Em primeira avaliação dinâmica, apenas da versão superior batizada de Intense, o Kwid demonstrou desempenho condizente. Apesar de potência e torque baixos para um motor atual tricilindro de 1 litro – 70 cv/9,8 kgfm (etanol) – a pouca massa total compensa. A sensação não difere muito de Mobi, QQ e é pouco inferior ao up! Nova caixa de câmbio manual é até melhor que a de outros Renault. A posição de guiar elevada assegura boa visibilidade, um de seus pontos altos.

A ergonomia é razoável com botões de vidros elétricos de fácil acesso no centro do painel – sem necessidade de colocá-los nas laterais de porta e duplicar os comandos. Mas pedal de freio poderia ter desenho melhor. Limpador único de para-brisa (pantográfico) mostra eficiência. O carro enfrenta com indiferença quebra-molas, valetas e desníveis de toda espécie. Relação peso-potência de 11,3 kg/cv e aceleração de 0 a 100 em 14,7 s (etanol, segundo a fábrica) estão dentro do esperado.

Garantia de cinco anos e primeiras três revisões gratuitas formam um pacote bastante adequado nessa faixa de preço. No caso quem sofrerá mais é o Mobi, pois o up! foi deslocado para cima. Também os compactos tradicionais podem ser afetados pelas limitações atuais de poder aquisitivo. Agora as alternativas se ampliam.

RODA VIVA
APESAR de notícias que o lançamento do Polo estaria marcado para 1º de setembro, a Coluna antecipa: será em 25 de setembro. Assim, só em outubro chega às concessionárias e disponibilidade plena, apenas em novembro. Conjunto mecânico foi pré-avaliado, semana passada por jornalistas, na versão de topo, 1-litro/128 cv (turbo). Dor de cabeça certa para concorrentes.

JULHO apontou diminuição de vendas de veículos pela agitação política em Brasília. Assim mesmo, estoques totais subiram apenas um dia, de 34 para 35 (normal). Anfavea resolveu esperar este mês de agosto (em geral, segundo melhor do ano) para refazer suas previsões de 2017. Exportações continuam a puxar a produção: este ano cresceu 22,4%.

AUDI A5 impressiona não apenas pelas linhas esguias e bastante atraentes. Um sedã-cupê com nível de acabamento que beira o primor. Motor também entrega desempenho ímpar com resposta em baixas rotações superior ao anterior. Precisão de direção e rapidez nas curvas faz esquecer que tem tração dianteira. Houve apenas retoques de estilo, porém convincentes.

APOSTAR em leve atualização visual para manter GLA em evidência foi opção da Mercedes-Benz para seu SUV de entrada, de forte aspecto esportivo, ano-modelo 2018. Grade, lanternas traseiras e aplique no painel podem parecer pouco, mas este modelo ainda está bem atual. Tornou-se alternativa por lembrar um hatch, fugindo da mesmice de aparência de outros.

ORÇAMENTOS mais precisos e rápidos, com menos possibilidade de recálculos que frustram os clientes, estão disponíveis em um novo aplicativo do Cesvi. Dessa forma um algoritmo, baseado em informações de mais de um milhão de carros acidentados, consegue avaliar pela internet danos e custos de reparação a partir de fotos.

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Tramontina lança simulador 3D para projetar oficinas



A Tramontina PRO, linha de ferramentas industriais da marca, lançou um simulador 3D para ajudar os mecânicos a projetar uma oficina de manutenção automotiva e industrial. A empresa explica que a ferramenta é voltada aos concessionários e oficinas mecânicas e industriais e serve para mobiliar e transformar o ambiente de trabalho do mecânico em locais organizados, esteticamente agradáveis e com utilização racional do espaço.

Para utilizar, basta acessar o site tramontina.com/pro3d. Ao finalizar, é possível solicitar orçamento da lista de móveis, sem compromisso, com apenas um clique.

Pastilhas e sapatas de freio só podem ser comercializadas com o selo do Inmetro


A Nakata, fabricante de autopeças para o mercado de reposição com linhas de componentes para suspensão, transmissão, direção, freios e motor, relembra que desde o dia 29 de julho de 2017 as pastilhas e sapatas de freio só podem ser comercializadas no varejo se tiverem o selo do Inmetro, que atende a Portaria Nº 301/2011, que prevê a certificação de diversos componentes de automóveis, camionetas, caminhonetes, comerciais leves, caminhões, caminhões-tratores, ônibus e micro-ônibus.

Desde janeiro de 2016 as pastilhas e sapatas da Nakata já saem de fábrica certificadas com o selo do Inmetro. “É preciso ficar atento ao estoque para não perder mercadorias ou ser autuado pela comercialização de produtos sem o selo do Inmetro”, alerta aos distribuidores, varejistas e aplicadores o diretor de vendas e marketing da fabricante, Sergio Montagnoli.

Escola da Restauração | Fluído de direção hidráulica – mitos e verdades


Por Márcio Zoppi*
Pode não parecer mas esse é um item que se não estiver em ordem, destrói o sistema de direção independente se o veículo é atual ou dos anos 50. Ruídos, vazamentos e/ou perda de assistência ao esterçamento são apenas alguns dos sintomas de problemas relacionados a fluido de direção hidráulica contaminado (ou até mesmo inerente a falta dele). Com o objetivo de sanar uma série de dúvidas muito comuns sobre esse tema separamos algumas das perguntas mais frequentes de nossos alunos da Escola de Restauração de Veículos Antigos e listamos abaixo com respostas.
1) Qual é óleo de direção hidráulica que devo utilizar? Para começo de conversa: não existe óleo de direção hidráulica. Todo óleo tem a função de lubrificação. E na direção hidráulica o fluido é utilizado para produzir a força hidráulica que auxilia o motorista no momento de esterçar esse veículo. Não tem nada a ver com lubrificação. Por isso ,a denominação correta é fluido de direção hidráulica.
2) Tá…então… qual fluido de direção hidráulica que devo utilizar? Sempre utilizar o fluido hidráulico especificado no manual do proprietário do veículo. Se no manual não tiver essa informação (pasmem… acontece!), para veículos antigos vale a consulta aos manuais de serviço (prática essa sempre recomendada na restauração de veículos). Para veículos atuais, os atendentes técnicos das concessionárias certamente poderão informar corretamente qual é o fluido que deve ser utilizado em seu veículo.

3) Quais são os tipos de fluido de direção hidráulica? Como reconhecê-los?: Existe o fluido mineral e o fluido sintético. O fluido mineral normalmente possui uma coloração vermelha e o sintético verde. Além disso, ambos possuem odores distintos bastante fortes.
4) Quais são as diferenças entre esses fluidos? A principal diferença está na resistência a temperaturas extremas (tanto baixas como elevadas). Normalmente, veículos produzidos no Brasil para o mercado brasileiro são desenvolvidos para trabalhar com fluido mineral já que não temos temperaturas extremas (quando digo extremas falo de até -40ºC ou até +50ºC), enquanto que carros importados ou fabricados no Brasil para exportação para países muito frios ou muito quentes são desenvolvidos para trabalhar com fluido sintético. Para atender às temperaturas mais extremas obviamente a formulação química do fluido sintético é cara e por isso o preço do litro deste tipo fluido é mais alto que do fluido mineral.
5) O que acontece se eu utilizar fluido hidráulico sintético em um veículo com sistema de direção desenvolvido para fluido mineral? A curtíssimo prazo o sistema de direção de seu veículo estará mais protegido contra a ocorrência de danos inerentes a temperaturas muito altas ou muito baixas. Já a curto, médio e longo prazo é possível que as borrachas utilizadas nos componentes do sistema de direção de seu veículo não tolerem a composição química do fluido sintético e isso causará a degradação de componentes internos das partes do sistema de direção, o que refletirá em aumento do ruído inerente ao funcionamento do sistema de direção, possibilidade de vazamento de fluido hidráulico e em casos extremos até a perda da assistência ao esterçamento (o que reflete no aumento do esforço para se virar o volante de direção do veículo).
6) E se eu utilizar fluido hidráulico mineral em um veículo com sistema de direção desenvolvido para trabalhar com fluido sintético? A única vantagem será a curtíssimo prazo na hora de pagar pelo litro do fluido. Mas a curto, médio e longo prazo os mesmos efeitos inerentes a troca do fluido mineral pelo sintético podem ocorrer… e acredite: a economia que você fez lá atrás será insignificante comparada com o gasto que você terá para reparar o sistema de assistência hidráulica da direção.

7) Numa emergência posso misturar os dois fluidos, só para levar o carro até a oficina? Nunca! Conforme dito acima as borrachas dos componentes do sistema de direção hidráulica de seu veículo podem não suportar certos componentes químicos presentes no outro fluido. Se precisar mover o veículo e estiver sem fluído reboque o veículo sem funcioná-lo ou (se possível) retire a correia de acionamento da bomba de direção hidráulica para que o motor possa ser ligado sem que a bomba de direção hidráulica seja acionada. Jamais acione um veículo com direção hidráulica sem que haja fluido no sistema de direção hidráulica sob pena de danificar a bomba da direção hidráulica.
8) Na falta de fluido hidráulico, posso utilizar óleo de motor, fluido de freio ou outro tipo de fluido? Nunca! Primeiro, que óleo é feito para lubrificar componentes e não para fazer atuação hidráulica. Segundo, que os materiais empregados nos componentes do sistema de direção do seu veículo foram desenvolvidos, validados e certificados para trabalhar com o fluido hidráulico recomendado pela montadora de seu carro.
9) O que fazer com o fluido hidráulico retirado do veículo? Posso reaproveitá-lo? Ao retirar o fluido hidráulico o mesmo deve ser armazenado em recipiente específico para esse fim e posteriormente descartado. Durante o uso do veículo acontece o desplacamento de materiais particulados diversos dos componentes do sistema direção (partículas de alumínio, plástico, borracha e aço) que vão contaminando o sistema de direção hidráulica. Então no momento do reabastecimento do sistema de direção hidráulica sempre utilize fluido de direção hidráulica novo.
10) Como fazer o descarte de fluido hidráulico usado? Fluido hidráulico é tóxico, inflamável e poluente. Então armazene todo o fluido em um vasilhame fechado específico somente para esse tipo de descarte. Não misture com outros fluidos. Para fazer o descarte chame empresas especializadas no recolhimento de fluidos industriais usados, ou consulte sua prefeitura pois há municípios com sistemas de coleta/tratamento habilitados para tratar este tipo de resíduo.
11) O fluido de direção hidráulica deve ser trocado preventivamente? Sim somente se o manual do proprietário ou o manual de oficina recomendar a troca preventivamente. Caso contrário apenas faça a verificação do nível e da coloração do fluido nas manutenções rotineiras de seu veículo. Caso numa verificação de nível seja verificado baixo nível de fluido hidráulico ou mesmo fluido com coloração diferente da normal certamente o veículo estará apresentando ao menos ruído elevado no sistema de direção hidráulica. Isso obrigará no mínimo que o sistema hidráulico seja esgotado e reabastecido com fluido novo.
No caso da restauração de um veículo equipado com assistência hidráulica da direção a troca do fluido será inevitável pois durante a desmontagem do veículo haverá a desmontagem do sistema de assistência hidráulica da direção. Nesse caso abastecer com fluido de direção hidráulica novo (da mesma especificação liberada pelo fabricante daquele veículo para aquele modelo).

Dana lança eixo para os clássicos Opala e Maverick



Na segunda fase do programa Dana 44 Vintage Fever, destinado aos veículos clássicos, a Dana, fornecedora de sistemas de transmissão, vedação e gerenciamento térmico, amplia seu portfólio no mercado de reposição com o novo eixo Dana 44, uma versão robusta destinada aos aficionados por Chevrolet Opala e Ford Maverick.

Segundo o diretor de vendas da Dana, Carlos Dourado, a empresa até recentemente só comercializava componentes avulsos dos eixos no mercado de reposição. “Com o programa Dana 44 Vintage Fever vamos atender a uma grande demanda, com um eixo original de fábrica e com um ano de garantia”, explica o executivo.

Inicialmente os distribuidores autorizados estão em São Bernardo do Campo/SP, Goiânia/GO, São Leopoldo/RS, Uberaba/MG, Pinhais/PR e Fortaleza/CE, mas a empresa informa que a rede de distribuidores está em fase de expansão em todo o país.

Borgwarner apresenta coolers EGR para motores diesel



A BorgWarner apresenta ao mercado coolers modulares de recirculação de gases de escape (EGR) para motores diesel de veículos comerciais.

Para apoiar as fabricantes a cumprirem as regulamentações de nível de emissões, a BorgWarner incluiu quatro projetos-padrão em seus coolers modulares, que segundo a empresa são altamente adaptáveis e cobrem uma ampla gama de tamanhos de motores de 2.0 a 16 litros de deslocamento. A nova solução EGR oferece alta robustez contra a fadiga térmica e distribuição aprimorada para um desempenho durável.

A empresa também integrou um amortecedor termomecânico no design para facilitar o desacoplamento completo da concha e dos componentes do núcleo interno, absorvendo as diferenças longitudinais e angulares para maior durabilidade. O amortecedor ainda fornece arrefecimento extra inicial, explica a fabricante. Assim o gás de entrada pode reduzir o choque térmico, permitindo uma melhor distribuição de gás aos tubos para resistir à fadiga térmica.

A peça é produzida em Viana do Castelo, Portugal, e já está disponível para os mercados da Europa, Ásia e Américas.

Michelin fornece os pneus do novo Ford EcoSport



A Michelin é quem fornece os pneus do Novo Ford EcoSport 2018 nas versões FreeStyle, 16”e Titanium, 17”. O carro, que foi apresentado pela Ford no Salão do Automóvel de Buenos Aires, chega ao mercado sul-americano com pneus de baixa resistência ao rolamento.

Segundo a fabricante de pneus, o Michelin LTX Force (205/60 R16 92H) e o Michelin Primacy 3 (205/50 R17 93V) foram escolhidos pelas suas características de tração, desempenho, segurança e conforto, que foram desenvolvidas especialmente para o novo utilitário esportivo.

Lançamento: Renault Kwid



Subcompacto com características de SUV é a aposta da Renault para o mercado brasileiro; motor 1.0 de 3 cilindros é uma versão diferente da que equipa Sandero e Logan

Texto: Fernando Lalli
Fotos: Divulgação


O Renault Kwid foi oficialmente lançado no Brasil no dia 2 de agosto, em São Paulo/SP. Construído sobre a nova plataforma CMFA da Aliança Renault-Nissan, o subcompacto de 3,68 metros de comprimento foi originalmente concebido para o mercado indiano. Porém, 80% de suas peças foram redesenhadas para o Brasil. Isso inclui reforços na carroceria, tratamento acústico e eixos dianteiro e traseiro mais robustos, estes visando melhoria de estabilidade.

Os sistemas de suspensão são McPherson na dianteira e eixo rígido em “U” na traseira. Para compensar a ausência da barra estabilizadora, os amortecedores dianteiros ganharam mola contractiva montada dentro dos tubos. A altura elevada do solo (180 mm) e os generosos ângulos de ataque (24°) e saída (40°) são os motivos pelos quais a Renault chama o Kwid de “SUV dos compactos”.



Mecânica eficiente
Seu motor SCe 1.0 de três cilindros não é o mesmo que equipa a linha Sandero/Logan. É uma derivação simplificada (código BR10LS), cuja mudança mais significativa está no cabeçote, que não possui comando variável de válvulas. Com isso, desenvolve 66 (G)/70 cv (E) de potência a 5.500 rpm e 9,4/9,8 kgfm de torque a 4.250 rpm.



O câmbio SG1 é manual de cinco marchas. Todas as versões possuem o indicador de troca de marchas (GSI) no quadro de instrumentos, além de um indicador de estilo de condução abaixo do velocímetro. Por meio de barras com três níveis de cores (verde, amarelo e laranja), mostra se o motorista está dirigindo de forma econômica ou não.

De acordo com o Inmetro, o Kwid entra no ranking de carros mais econômicos do Brasil. Na cidade, faz 14,9 km/l com gasolina e 10,3 km/l com etanol. Na estrada, 15,6 km/l com gasolina e 10,8 km/l com etanol.


Custo/benefício
A fabricante confirmou que, por enquanto, o subcompacto continua com os mesmos preços agressivos da pré-venda. A linha começa na versão básica Life por R$ 29.990, que tem direção mecânica, rodas de aço 14″, airbags frontais e laterais duplos, alerta visual e sonoro de não-utilização do cinto de segurança do motorista, abertura interna do porta-malas, banco traseiro rebatível, desembaçador do vidro traseiro, indicador de estilo de condução e de troca de marcha.

A intermediária Zen, que custa R$ 34.990 (com o rádio fica R$ 35.390), deve corresponder a pelo menos 60% das vendas totais do modelo. Em adição aos equipamentos da versão Life, traz de série direção com assistência elétrica (ao invés de mecânica), ar-condicionado, sensor de estacionamento, rádio com USB e bluetooth, trava elétrica das portas, vidros dianteiros elétricos, alerta sonoro de faróis acesos, limpador do vidro traseiro, retrovisor interno com função dia/noite e revestimento interno do porta malas.

A versão top de linha é a Intense+Pack Connect, por R$ 39.990. Além do sistema multimídia MediaNav com câmera de ré, vem com retrovisores com ajustes elétricos, computador de bordo, roda flexwheel 14″, faróis de neblina, retrovisores pintados, apoio de cabeça traseiro central e chave canivete.



Os preços devem ser mantidos pela Renault até o mês de outubro, quando a versão Life terá a opção de vir com ar-condicionado e direção com assistência elétrica. Já a versão Intense, vendida apenas em sua configuração completa, “perderá” itens como MediaNav com câmera de ré, que se tornarão opcionais.

O Renault Kwid tem três anos de garantia, mais a extensão de dois anos para quem optar pelo financiamento pelo Banco Renault. A fabricante oferece plano de manutenção com preços fixos nas revisões até os 60 mil km: R$ 349 na versão Life e R$ 388 nas versões Zen e Intense.



Ficha Técnica
Renault Kwid



Arquitetura
Carroceria monobloco, monovolume, 5 passageiros, 5 portas

Motor
Quatro tempos, três cilindros em linha, 12 válvulas, injeção multiponto, bicombustível (etanol e/ou gasolina) e refrigeração por circuito de água sob pressão
Potência máxima (ABNT): 66 cv (gasolina) @ 5.500 rpm / 70 cv (etanol) @ 5.500 rpm
Torque máximo (ABNT): 9,4 kgfm @ 4.250 (gasolina) / 9,8 kgfm @ 4.250 (etanol)
Cilindrada: 999 cm³

Pneus/rodas
Roda de aço com calotas
Ppneus 165/70 R14

Suspensão
Dianteira: Tipo MacPherson, triângulos inferiores, amortecedores hidráulicos telescópicos e molas helicoidais
Traseira: Suspensão traseira composta por eixo rígido, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos verticais
Freios: Sistema ABS, com discos sólidos na dianteira e freios traseiros com tambores.
Direção: mecânica (versão Life) e com assistência elétrica (Zen e Intense)

Transmissão
Câmbio: Manual de 5 velocidades
Relações de marcha
1ª……… 3,769:1
2ª……… 2,048:1
3ª……….1,290:1
4ª……….0,949:1
5ª……….0,791:1

Dimensões
Tanque de combustível: 38 litros
Porta-malas: 290 litros
Carga útil: 375 Kg
Peso (em ordem de marcha): 780 Kg (Versão Life), 786 Kg (Zen + rádio) e 798 Kg (Intense + Pack Connect)
Entre-eixos: 2.423 mm
Comprimento: 3.680 mm
Altura: 1.474 mm
Largura (sem retrovisores): 1.579 mm
Altura livre do solo: 180 mm
Ângulo de entrada: 24°
Ângulo de saída : 40°

Desempenho (dados de fábrica)
Aceleração: 0 a 100 km/h: 15,5s (gasolina)/ 14,7s (etanol)
Velocidade máxima: 152 km/h (gasolina)/ 156 km/h (etanol)

GM investirá R$ 1,4 bilhão na fábrica de Gravataí/RS



A General Motors anunciou que vai investir R$ 1,4 bilhão no Complexo Industrial de Gravataí/RS para desenvolvimento de novos veículos, em adição aos já produzidos na fábrica e na introdução de novos conceitos de manufatura e qualidade 4.0.

O montante é parte do plano de investimentos de R$ 13 bilhões no Brasil entre 2014 e 2019 e segundo a empresa, promete fortalecer ainda mais a presença da GM no Rio Grande do Sul.

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