A Meritor inicia este mês seu calendário de treinamentos sobre eixos diferenciais. Assim como os outros anos, o objetivo é atender as necessidades dos seus clientes, mostrando a melhor forma de utilizar seus componentes.
Na prática, o programa visa capacitar os participantes a executar corretamente a manutenção dos diferenciais, bem como identificar qual a causa raiz dos principais problemas que podem ocasionar falhas de um eixo, por meio de curso teórico e prático, ministrado por técnicos especializados na área.
Destinado a aplicadores, mecânicos, frotistas, vendedores e para demais interessados, o curso tem a carga horária de oito horas, sendo possível ser ministrado em um dia. Os assuntos abordados vão desde a apresentação de linhas de produtos Meritor, passando pelo esclarecimento sobre funcionamento, análise de falhas, até a montagem e desmontagem de eixo diferencial.
As aulas que acontecem aos sábados em período integral, possibilitarão que os cursandos visitem a fábrica, como forma de conhecer todos os processos. Ao término do curso, os alunos receberão um certificado de capacitação profissional em eixos diferenciais.
As inscrições deverão ser feitas por e-mail ([email protected]) ou telefone 0800-55-5530.
Serviço:
Treinamento em manutenção de eixos diferenciais
Quando:
03 e 24 de Fevereiro
03 e 24 de Março
07e 28 de Abril
12 e 20 de Maio
09 e 23 de Junho
07 e 28 de Julho
11 e 25 de Agosto
01 e 22 de Setembro
06 e 20 de Outubro
10 e 24 de Novembro
01 e 15 de Dezembro
Continental lança nova medida do pneu Hybrid HD3
A Continental anuncia a ampliação da oferta do pneu Hybrid HD3 que passa a ser comercializado também na medida 275/80 R22.5. Antes, o modelo estava disponível apenas na dimensão 295/80 R22,5.
O Hybrid HD3 integra a terceira geração de pneus de carga da Continental e foi desenvolvido para atender as exigências dos caminhões que fazem o transporte regional e de longa distância nas estradas nacionais.
“Com essa extensão complementamos o nosso portfólio oferecendo as principais medidas para os eixos direcionais e de tração para o maior e o mais representativo nicho do segmento de transporte no país, o regional e o de longa distância, que representa 82% do mercado”, explica o gerente nacional de vendas de pneus de carga da Continental Pneus Brasil, Rodrigo Bonilha.
De acordo com a marca, sua baixa resistência ao rolamento garante um menor consumo de combustível, um dos maiores custos de uma frota, uma vez que um pneu com menor resistência consome menos pois desperdiça menos energia em atrito e calor.
Nakata lança de bandejas de suspensão para Chery, Fiat, Chevrolet, Hyundai e VW
A Nakata, fabricante de autopeças como componentes para suspensão, transmissão, freios e motor, lança bandejas para veículos da Chery, Fiat, Chevrolet, Hyundai e Volkswagen.
A bandeja de suspensão dianteira com buchas da barra e pivô de suspensão NBJ9007P é dirigida aos veículos Chery QQ de 2011 a 2017.
Para os modelos da Fiat, o códifo NBJ4012D tem aplicação em Palio de 2001 a 2016; Palio Weekend, de 2001 a 2007; Siena, de 2001 a 2016 e Strada, de 2004 a 2012. Todos dianteiro, com bucha, sem pivô, sem barra estabilizadora, com coxim lado direito. Já a peça NBJ4012E atende os mesmos modelos e é aplicada do lado esquerdo.
Da marca Volkswagen, o código NBJ1014 é destinado ao Golf de 1994 a 1998, 3ª Geração – exceto VR6, dianteira, com buchas para os lados direito e esquerdo.
O item NBJ8005D é dirigido à aplicação dos VUCs Hyundai H100 de 1994 a 2001 e HR de 2004 a 2017. Ambos dianteira, superior com buchas e com eixo para o lado direito, enquanto o NBJ8005E atende os mesmos modelos para o lado esquerdo.
De Carro Por Aí | O NAIAS, de picapes, suvs, e híbridos
Por Roberto Nasser
NAIAS, o North American International Auto Show, não é apenas mais uma das mostras pontuais com realização periódica para mostrar lançamentos de automóveis. Difere do usual: é personalístico por ocasião, forma e conteúdo. Começa pelo fato de não ser realizado por empresa de eventos, mas união de concessionários de veículos operando em Detroit, EUA, sempre referenciada como a Capital do Automóvel por basear quantidade de atividades industriais. A particularização continua pela ocasião, ao início de janeiro, ao lado do usualmente congelado Rio Windsor, separando os EUA e o Canadá, em período de pouco turísticos gelo e neve. Neste ano temperaturas andaram menores exigindo espessa roupa invernal, casacos e botas extra pesados. Como manifestação celeste, e para tornar perigoso o trânsito em vias congeladas e de pouca aderência e muitos acidentes, ainda houve a queda de um asteroide.
Se tão diferenciado, tem expressão mundial, sedia apresentações e lançamentos para o mercado de todo o mundo, mas é direcionado aos compradores dos EUA e Canadá. Para entender: você sabe qual é o carro mais vendido nos EUA ? Não, não é presumível sedã, como no restante do mundo, mas um picape, no caso o F 150 Ford. E os concorrentes não ficam atrasados, GM tem o Silverado, segundo mais vendido, e FCA, com a marca Dodge, o Ram 1500, terceiro na grade. Há picapes Honda e Toyota, mas não se alinham com a volumetria cúbica das marcas nativas.
Não se sabe se os compradores forçaram à dedicação em picapes, ou se o mercado escolheu o caminho. Afinal, neles o lucro unitário em muito supera o de automóveis e utilitários esportivos, e este é o indutor capitalista.
Ranger chama atenções por voltar à produção no país de origem após ausência de oito anos. Estilo melhor, mais leve, menos macho-man, e construtivamente apresenta o caminho tradicional do amplo emprego de chapa de aço para moldar cabine e carroceria, ao contrário do líder F150 inovando no uso das chapas e enorme percentual de partes em alumínio. Interior cuidado em infodiversão e equipamentos de automóveis.
Ford insiste em dizê-lo exclusivo para os EUA, mas a construção simplória – vamos combinar, fazer picape é coisa primária. Um macaco bem ensinado é capaz de cometer um – permite ser repetida na Argentina, base sul americana para fazer picapes. O Ranger vendido no Brasil comemorará em 2018, 20 anos da operação regional.
FCA, iniciais da Fiat + Chrysler, tem sensíveis lucros com operação nestes veículos, os mais vendidos e lucrativos dentre os produtos de alta produção na marca – Maserati e Ferrari não contam. Picape é o rótulo, a cara do mercado norte-americano, e a previsão de vendas neste exercício é de recordistas 500 mil unidades. Outra surpresa projetada para o exercício será a ultrapassagem do Silverado pelo RAM, a melhor prova de boa gestão da marca, induzindo melhorar o produto.
Para passar a GM deve vender mais de 85.000 u/a. Novo RAM mede 22 cm acima do modelo anterior, sendo 10 cm na cabine, para maior conforto, incluindo inclinar o encosto do banco traseiro, e adições pró conforto focaram infodiversão. O chassi emprega 98% de aço de elevada resistência; motores V6, 3,6 litros e V8 5,7 litros, 15/85 e L-4 3,0 litros, diesel, transmissão automática oito velocidades; capacidade de reboque em 5,7 t. FCA passou por processo depurativo, cortou sedãs medíocres, concentrou a pouca verba restante dos grandes gastos no Alfa Romeo Giulia e Stelvio para melhorar a operação RAM, com vendas imediatas – um trimestre, ou ¼ do exercício antes da chegada do GM Silverado, com previsões de vendas no outono sobre equatorial, em três meses. Se Max Manley, à frente da RAM e autor de sua ascensão no mercado, conseguir a façanha, terá garantido sua senha para promoção na grande mudança de cargos e postos na FCA daqui a dois anos quando o polêmico Sergio Marchionne, atual CEO, deixará o cargo.
Jogo Duro
Mostras como esta exibem a ausência de um trabalho acadêmico sobre a evolução ou involução da humanidade no consumir veículos cada vez maiores, mais pesados pela expansão do uso de maior quantidade de materiais, condenáveis ecologicamente pela crescente utilização de materiais com extração e processos nem sempre adequados ao meio ambiente, e portadores em suas vastas caçambas e espaços, da incômoda dúvida: porque são planejados para oferecer capacidade de carga e trabalho muito superiores à necessidade e ao uso?
Quem, dos visitantes sul americanos ou europeus, esperava encontrar um novo VW Amarok, decepcionou-se. Veículo já superou o ciclo de vida como produto, mas não foi revisto. Além dos picapes das três maiores participantes no mercado, houve apresentação de utilitários esportivos, como a nova geração do VW Tiguan, agora para 7 passageiros – crescendo em tamanho e preço, abrindo caminho a renca de sucessores menores. Marca terá um SUV/SAV em cada segmento.
Utilitários esportivos e crossovers representaram 10% de crescimento na Mercedes, cujo picape Classe X inicia ser vendido a partir da Espanha e, final do próximo ano, na América Latina. Tais veículos dominaram o estande Mercedes, ante realidade do crescimento ter permitido superar a rival BMW no segmento de SUVs. A demanda pelos modelos GLA e GLC fê-la o maior fabricante de carros Premium pelo segundo ano consecutivo, ao vender 620 mil unidades, ¼ das vendas da marca. A Mercedes prepara novos concorrentes com tal formato. Surpresa foi novo jipe G. Bem dotado, preço superior, apesar da Mercedes afirmar ter prejuízo com a operação de pequenos números, mudou-o completamente, iniciando novo ciclo.
No caminho de implementar opções em picapes, com o Ranger, Ford também incrementou o Edge, de tíbia presença no mercado brasileiro. Tomou inspiração nas versões M BMW e AMG Mercedes, preparando-o para melhor performance, incluindo desenvolvimento da transmissão automática de 8 velocidades e motor V6, 2,7 litros, duplo turbo, 340 cv.
De automóveis apresentados, o VW Jetta chegará no Brasil, produzido no México – há vertente de produção local, dentro da nova visão da empresa tornando o país líder nas exportações para a América Latina. Utiliza a racional plataforma MQB, flexível em dimensões. Aqui baseia o Golf, o Polo e o Virtus, de apresentação próxima. Cresceu, tem dimensões assemelhadas do Passat, e missão importante, apagar, fazer esquecer os problemas com as emissões ilegais dos motores diesel no tal Dieselgate. Na esteira de sedimentar-se como maior produtor mundial de veículos, VW investirá solidamente no grande mercado norte-americano – US$ 3,3Bi até 2020 – para vintena de novos produtos.
Quem
Na prática, quantos dentre os modelos lançados em Detroit virão para o Brasil?
Poucos, por fatores diversos, a começar pela falta de interesse das marcas produtoras – por exemplo GM e Ford importam restritos modelos, e a importação por agências particulares nem sempre entusiasma o interessado. Dos produtos com tecnologia híbrida algumas unidades poderão ser trazidas, mas apenas como representantes folclóricos. E a legislação regulatória da indústria automobilística brasileira, de vigor recém encerrado, reduziu o mercado para os importados, e por complicações intestinas, a nova ainda não foi baixada, intranquilizando mercado e importadores por desconhecer carga tributária, gravames, penduricalhos, incidentes sobre os veículos.
Híbridos ou elétricos, exceto pelo Toyota Prius com operação bem estruturada de importação, vendas e assistência – e pedidos ao Governo Federal para impostos favoráveis à produção local -, deverão ser coisa de referência institucional, nada sólida ou densa. Afinal, para uma operação com frota elétrica, falta-nos o insumo básico, a disponibilidade de energia elétrica. Há, a se lembrar igualmente, automóvel é visto no desorganizado Brasil, sob o aspecto tributário, como bem supérfluo, daí a tributação nos portos e nas ruas, reduzindo suas vendas.
Roda-a-Roda
Gente – Mariana Romero, analista, novo rumo. OOOO Porsche Brasil procura profissional para exercitar assessoria de imprensa. OOOO Dentre empresas alemãs de automóveis VW, Mercedes e Audi fazem bem tal trabalho. OOOO Dan Gurney, 87, piloto, passou. OOOO Retrato do corredor californiano dos anos´50, alto, bem apessoado, dentadura equina, dirigiu e ganhou em quase todas as categorias, de Fórmula 1 a 24 Horas de Le Mans. OOOO Criou o gesto de aspergir champagne do podium. OOOO
Empresa lança plataforma que facilita o contato entre mecânicos e seguradoras
Quando um automóvel sofre um sinistro é preciso que o proprietário acione a seguradora para que o carro seja guinchado ou direcionado até uma oficina, onde será feira a análise do veículo para identificar os danos causados. Pensando em facilitar e melhorar a comunicação entre a seguradora e o mecânico, a Insurtech Planetun desenvolveu uma solução de Regulação Digital por Imagem.
Funciona assim: a oficina recebe um token via e-mail que dá acesso ao aplicativo web Planetun. A partir daí o mecânico consegue tirar as fotos do carro danificado e enviar diretamente para a reguladora analisar, facilitando o processo de aprovação da seguradora. Os clientes ganham com a agilidade do processo e a oficina aumenta a produtividade no trabalho, diminuindo o tempo gasto no processo e com agendamentos, enquanto as seguradoras conseguem reduzir seus custos com regulação.
A Planetun oferece a solução desde 2016 para o mercado. “O nosso aplicativo web descomplica a maneira tradicional de se fazer regulação de sinistros, trazendo mais agilidade e ainda diminuindo custos”, comenta o sócio fundador da Planetun, Henrique Mazieiro. “Além disso, também temos tido grande aceitação das oficinas, credenciadas ou não da seguradora, justamente porque o aplicativo é bastante didático, intuitivo e garante maior assertividade em todo o processo de regulação”, acrescenta.
Toyota premia clientes em promoção Revisão de Férias até 28/02!
A Toyota do Brasil está realizando uma promoção especial de Revisão de Férias. Até 28 de fevereiro, os proprietários de veículos Toyota que realizarem serviços em qualquer concessionária da marca concorrerão a brindes instantâneos, descontos em serviços e/ou acessórios, além de concorrer a uma viagem com acompanhante para conhecer o Projeto Arara Azul no pantanal Sul Mato-Grossense.
Para participar é bem simples: a cada R$ 250 gastos em peças, acessórios, lubrificantes e mão de obra na rede autorizada Toyota, o cliente terá direito participar do giro da sorte na roleta virtual instalada em cada concessionária. Os prêmios possíveis são: tapa-sol, vouchers de descontos, porta-lata, squeeze, bolsa térmica e sacola de praia.
Além disso, o cliente ainda recebe um número, que servirá para concorrer ao prêmio principal da promoção: uma viagem ao Pantanal Sul Mato-Grossense. Na ocasião, o vencedor e um acompanhante conhecerão o Refúgio Ecológico Caiman, onde estão localizados a maioria (cerca de 87%) dos ninhos monitorados pelo Projeto Arara Azul.
Como ter acesso ao número da sorte
Para concorrer à viagem ao Pantanal, o cliente deve fazer um cadastro após a realização do serviço na rede Toyota. O número da sorte será então disponibilizado, por e-mail, em até 30 dias. Cada participante tem direito a até 5 giros na roleta e 15 números da sorte, que podem ser duplicados caso o cliente realize a troca de óleo do motor e/ou também seja cliente do Banco Toyota.
O sorteio será realizado no dia 25 de abril de 2018 pela Loteria Federal do Brasil.
Para mais informações, acesse www.revisaodeferiastoyota.com.br
Dana amplia o portfólio com as marcas Albarus e Spicer
Aos 70 anos de Brasil, a Dana inicia uma nova fase da marca Albarus no mercado de reposição. A partir deste mês de janeiro, a empresa amplia as soluções já disponíveis com a marca Spicer, oferecendo uma completa linha de juntas homocinéticas, cruzetas e cubos de roda para a frota nacional de veículos automotores (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus).
Segundo o diretor de vendas de reposição para a América do Sul, Carlos Dourado, o objetivo é atender ainda melhor as necessidades crescentes do mercado de reposição, aliando qualidade com preços competitivos: “Estamos ampliando nossa atuação e melhorando as opções que os clientes podem oferecer para os seus clientes, ampliando os seus negócios. A marca Albarus tem tradição inegável que se traduz em um recall impressionante, sempre associado a qualidade e confiabilidade. Junto com a Spicer, amplia o nosso portfólio de produtos e oferece uma combinação versátil, de acordo com a necessidade do cliente”, explica o executivo.
Os produtos da nova linha da Albarus já estão disponíveis nos principais distribuidores e lojas de autopeças do País.
Valtra lança linha de lubrificantes em parceria com a Shell
Valtra lança linha de lubrificantes em parceria com a Shell
A Valtra, fabricante de máquinas agrícolas, lança linha especial de lubrificantes de marca própria para seus tratores, colheitadeiras e colhedoras em parceria com a Shell Lubrificantes. Os novos produtos, que serão vendidos exclusivamente nas concessionárias, oferecem proteção e contribuem com a performance dos motores, transmissões e sistemas hidráulicos.
Segundo a marca, os lubrificantes de motor apresentam um alto poder de neutralização de ácidos e de proteção contra corrosão. Os produtos ainda promovem limpeza e proteção em todas as peças lubrificadas, proporcionando operação mais eficiente e prolongando a vida útil.
O portfólio conta com três tipos de lubrificantes para motores, quatro para transmissões e dois para sistemas hidráulicos. As opções variam de acordo com suas características e aplicação em cada máquina.
Um dos lubrificantes oferecidos será o Valtra Engine Ultra, produto específico para a nova geração de motores eletrônicos AGCO Power, com redução da emissão de poluentes conforme legislação MAR-1. Outro destaque é o lubrificante de transmissões Valtra Transmission Unique, específico para máquinas com câmbio CVT.
Meritor anuncia crescimento de 30% em 2017
A Meritor, fornecedora de eixos e sistemas para o drivetrain de veículos comerciais na América do Sul, fechou o ano de 2017 com um balanço positivo: crescimento acima de 30% no volume de produção com relação ao período anterior. A alta estava prevista pela empresa desde maio, quando já observava a recuperação do mercado com registro de um número de produtos fabricados superior ao que havia planejado para o mês. Por isso, em julho encerrou o acordo coletivo com seus colaboradores da fábrica de Osasco e o sindicato metalúrgico de Osasco, que previa carga horária de trabalho reduzida (uma média de três dias a menos por mês de produção), retomando a jornada da produção de segunda a sábado.
“Para 2018 esperamos crescimento de produção robusto na casa de dois dígitos”, diz o diretor geral Meritor para América do Sul, Adalberto Momi. De acordo com ele, o maior impacto no aumento de produção foi por causa da retomada da formação de estoque e exportação, além da conquista de novos programas com as montadoras.
Alta Roda | Vencedores e vencidos
Por Fernando Calmon
Em meio à recuperação do combalido mercado, que cresceu pouco mais de 9% em 2017, nosso ranking tradicional dos modelos mais vendidos sofreu alterações técnicas. Com pesar, caiu o segmento de peruas em razão de pouca oferta e vendas baixíssimas. O avanço dos SUVs levou ao quase desaparecimento dessa opção familiar em todos os grandes mercados mundiais (à exceção da Alemanha). De roldão, monovolumes e hatches médios também foram atingidos, porém ainda resistem. Crossovers verdadeiros serão as próximas vítimas.
Subcompactos assumiram o espaço criado dentro do quadro geral. O Mobi estreou bem nessas comparações e o Kwid pode ser ameaça ao líder em 2018. Não na forma de represamento das vendas iniciais que levaram a análises apressadas em setembro do ano passado, mas de uma disputa acirrada que merece ser observada.
Também se deve ressalvar que modelos novos, como Argo, Polo e o próprio Kwid, tiveram menos meses de vendas em 2017 e só neste semestre poderão revelar sua força efetiva junto aos compradores.
No ano passado, poucos modelos conseguiram assumir ou recuperar a liderança: Mercedes-Benz Classe C, BMW Série 5 e o surpreendente Subaru WRX. Um destaque foi o híbrido Prius aparecer em décimo lugar, no segundo mais numeroso segmento do País.
Classificação da Coluna soma hatches e sedãs da mesma família, independentemente do nome do modelo. Sedãs com entre-eixos de significativa diferença classificam-se à parte (Versa, Logan, Etios e outros). Base é o Registro Nacional de Veículos Automotores. Citados apenas os modelos mais representativos e pela importância do segmento. Compilação de Paulo Garbossa, da consultoria ADK.
Subcompacto: Mobi, 47%; up!, 30%; Kwid, 20%. Mobi, por enquanto, fácil.
Compacto: Onix/Prisma, 24%; HB20 hatch/sedã, 13%; Ka hatch/sedã, 11,3%; Gol/Voyage, 11%; Sandero, 6%; Fox, 3,9%; Etios hatch, 3,8%; Uno, 3%; Etios sedã, 2,9%; Argo, 2,6%; Logan, 2,4%; Grand Siena, 2,3%; Versa, 2,2%; Cobalt, 2,1%; Palio, 1,9%; Fiesta hatch/sedã, 1,8%; City, 1,5%; March, 1,3%; 208, 1,1%. Líder ainda avança.
Médio-compacto: Corolla, 40%; Cruze hatch/sedã, 16%; Civic, 15,7%; Focus hatch/sedã, 7%; Jetta, 5%; Golf, 2,4%; Sentra, 2,3%; A3, 1,9%; Prius, 1,5%. Corolla, sem ameaças.
Médio-grande: Mercedes Classe C, 31%; Fusion, 27%; BMW Séries 3/4, 23%. Classe C volta a liderar.
Grande: BMW Série 5/6, 38%; Mercedes Classe E/CLS, 33%; Jaguar XF, 9%. Novo Série 5 reagiu.
Topo: Mercedes Classe S, 40%; BMW Série 7, 30%; A8, 13%. Posições consolidadas.
Esportivo: Subaru WRX, 29%; Mercedes SLC, 25%; Audi TT, 23%. Subaru virou o jogo.
Esporte: 911, 42%; 718 Boxster/Cayman, 34%; F-Type, 6%. Porsche brilha.
SUV compacto: HR-V, 18%; Creta, 16%; Renegade, 15%. Honda sob ameaça.
SUV médio-compacto: Compass, 55%; ix35/Tucson, 17%; Audi Q3, 5%. Líder inconteste.
SUV médio-grande: SW4, 53%; Discovery Sport, 12%; XC60, 10%. Toyota com bastante folga.
SUV grande: Trailblazer, 34%; Mercedes GLC, 9%; Jaguar F-Pace, 8%. Preço ajuda a vencer.
Monovolume pequeno: Fit/WR-V, 54%; Spin, 33%; Aircross, 11%. Diferença aumentou.
Crossover: ASX, 66%; Range Rover Evoque, 26%; Freemont/Journey, 6%. Liderança tradicional.
Picape pequena: Strada, 44%; Saveiro, 34%; Montana, 12%. Strada recuou um pouco.
Picape média: Toro, 34%; Hilux, 22%; S10, 20%. Ganhador acelera.
RODA VIVA
CERTAS iniciativas na área de trânsito, como as da prefeitura de São Paulo, pouco acrescentam. Fiscalizar velocidade média em avenidas dentro da cidade, mesmo com fins educativos (sem multar, apenas advertir por escrito) tem eficácia limitada. No exterior, a velocidade média é controlada em poucas autoestradas na Itália e Inglaterra, nos trechos em que há abusos.
ESTUDO nos EUA indica que as metas de redução de consumo de combustível no país ajudaram a reduzir mortes em acidentes. Isso ocorre porque mais modelos utilizam estruturas e componentes em alumínio para redução de peso e, por consequência, de consumo. Esse material, em comparação ao aço, pode absorver até duas vezes mais energia numa colisão.
CHEVROLET Bolt é um elétrico puro que impressiona ao acelerar, mas também pelo modo como pode ser dirigido no trânsito: praticamente sem usar o pedal de freio. Basta escolher regeneração máxima ao retirar o pé do acelerador. Quadro de instrumentos indica autonomia otimista (até 380 km) e pessimista (diminui ansiedade ao informar ao motorista a distância restante na pior situação).
ALÉM de espaçoso e piso todo plano na frente e atrás, o monovolume produzido pela GM nos EUA tem ótima posição ao volante e comportamento em curvas superior à média por seu baixo centro de gravidade. Câmera traseira, quando acionada, reproduz imagens em grande angulação na superfície total do espelho interno. Como o Bolt é muito caro, a empresa pretende formar pequena frota de demonstração e teste no Brasil.
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