Nesta terça-feira, dia 31/07 às 19h30, o programa O Mecânico Ao Vivo fala sobre sprays lubrificantes com a engenheira de desenvolvimento de aplicações, Daiane Benaducci, e o vendedor Técnico Douglas Gasparini, ambos pertencentes à equipe da Henkel.
A transmissão acontece pela Facebook da Revista O Mecânico e pelo canal no O Mecânico no YouTube.
Serviço:
O Mecânico Ao Vivo com a Henkel
Tema: Sprays lubrificantes, saiba escolher o produto ideal
Dia/Hora: 31/07 às 19h30
Transmissão pelo Facebook: facebook.com/omecanico
Transmissão pelo YouTube: youtube.com/ OMecaniconline
De Carro Por Aí | Marchionne. Foi-se o homem, resta a referencia
Roberto Nasser*
Todo poderoso, Sergio Marchionne, 66, italiano criado no Canadá era o capo di tutti capi – o chefe de todos os chefes – na Fiat. Formado em Filosofia, Direito, era de Finanças. Eleito administrador geral, 5º em dois anos, causou susto geral ante o total distanciamento com a indústria automobilística, mas tirou a companhia de falência pré-anunciada e engatou, por brilho e persistência, série de conquistas: estabilização econômico/financeira; relançamento do modelo 500, aviso da volta da Fiat ao mercado; anexação da Chrysler; transformação da mítica Jeep em seu braço mais rentável; aumento mundial de produção e lucros; novas fábricas; a mágica de vender Fiats como sendo Jeeps; lucros nas operações de caminhões, motores, câmbios; salvação das marcas Maserati e Alfa; separação da Ferrari da FCA, multiplicando seu valor para a família Agnelli. No pacote, afastamento de Luca de Montezemolo da presidência da Ferrari e da sombra de assumir o mando geral; de ultrapassar 40% do volume anual de produção da Ferrari sem perder lucros; de fazer retornar a Ferrari a disputar vitórias na Fórmula 1; formar o sétimo grupo automobilístico do mundo. Brilhante observador, enxergou a fumaça de mudança do negócio automóvel pregando fusões e associações, a inviabilidade de automóveis no mercado dos EUA, suprimidos para o crescimento de SUVs e picapes na Chrysler – caminho após seguido pela Ford – e, o de interesse a acionistas, banqueiros e mercado: lucros operacionais, redução de custos nos produtos e aumento no percentual de lucro sobre o faturamento.
Em junho apresentou balanço e o Plano Quinquenal, incluindo desenvolvimento em mercados com maior potencial, como o Brasil, e sugeriu aposentar-se da gestão da FCA ao início de 2019 e da Ferrari em 2021. Deixaria de dormir no jato da FCA, e ter tempo para bem aproveitar a vida a partir de Zugg, cidade suíça onde tem endereço e atrativos impostos reduzidos.
O homem planeja, Deus desdenha. Marchionne não conseguiu cumprir o projeto pessoal. Com dores limitantes no ombro esquerdo, ingerindo cortizona em grande quantidade, com imposição de cirurgia inadiável, avisou ao chefe John Elkann – o herdeiro da família Agnelli, controladora da Exxor, holding da FCA e outros grandes negócios – ausentar-se por três dias.
Em Zugg, população de executivos e aposentados surpreendeu-se com notícia do telejornal da TV de Zurich, relatando a cirurgia, o coma e os riscos no Hospital Universitário com o vizinho famoso.
Pouco antes o hospital contatou Elkann, e poucas horas após, voando no limite das turbinas de jato executivo, o descabelado executivo magrelo e alto, corria pelos corredores da casa de saúde para ver Marchionne, subordinado, guia, amigo. Foi impedido, mas teve noção pessoal da danosa situação: razão das dores era um carcinoma invasivo, qualificando sua remoção como de elevado risco, no apresentar crônico problema na tireóide. E na operação uma embolia cerebral, transformou-a num drama, com desesperadas ações médicas para reanimá-lo do coma. Disseram a Elkann dos esforços para mante-lo vivo, do talento dos médicos, da eficiência dos equipamentos, e da impossibilidade de trazê-lo de volta à consciência.
Ante a situação Elkann convocou duas reuniões em Lingotto, no imponente prédio em Turim, um dos gabinetes do poder, no sábado, 21, com a mesma finalidade: avisar da surpreendente e grave situação, nomear novos condutores, e fazer no fim de semana para evitar perda de valor nos papéis da FCA e da Ferrari. Assessoria de comunicação da empresa ficou muda e apenas se manifestou com a indicação dos novos gestores e uma carta pessoal, onde o lado italiano de Elkann traduzia o necrológio do executivo em coma.
em preto.
Para Ferrari escolheram CEO Louis Camilleri, 63, egipcio com pais da Ilha de Malta, ex-membro do Conselho da Ferrari e ex-CEO da tabaqueira Philip Morris – patrocinadora da equipe de Fórmula 1. Elkann será o presidente.
Na reunião seguinte, sagraram o ingles Mike Manley, CEO da Jeep, novo executivo maior da FCA. Seus resultados, os maiores no grupo – devem representar 2/3 dos lucros no exercício -, credenciaram-no ao cargo.
Não terá vida fácil. Pouco provável receber planos estruturados para novos passos. Afinal, a genialidade é solitária e prescinde rascunhos. Primeiro aviso, Alfredo Altavilla, carreira ascendente, gestor da FCA na Europa, Médio Oriente e Africa, sempre visto sucessor natural de Marchionne, não indicado, demitiu-se. A saída indica dificuldade adicional para Manley, selecionar com quem pode contar na iniciante gestão, difícil sucessão não planejada.
Marchionne faleceu ao início da manhã de 4ª feira, 25. Perda sensível, um case de performance empresarial, o executivo de automóveis mais importante dos últimos 15 anos, registrou muitos êxitos incluindo a imbatível realidade de salvar e multiplicar por 11 o valor da Fiat.
Feito rico com salários, bônus, ações, foi-se sem usufruir de tais benesses, nem do projeto pessoal de transformar-se em mega consultor, em festejado palestrante mundo a fora, aproveitar melhor a companhia de Manuela Battezzatto, sempre apresentada como sua grande sorte.
Mescla entre conquistas e súbita saída de cena alimentam a necessidade do pensar sobre o limite de dedicação pessoal aos objetivos profissionais.
Enfim, Gol e Voyage automáticos
O mercado fala, a Volkswagen demora, mas entende. Frase se baseia na bem bolada campanha da Mercedes-Benz em abandonar tecnicidades alemãs e utilizar soluções nacionais, aqui propostas pelo mercado para seus caminhões.
No caso, em sofrido caminho em busca da liderança, entendeu finalmente duas exigências dos compradores nacionais: utilitários esportivos – ou veículos com morfologia assemelhada -, e transmissão automática. Para os primeiros, investiu seriamente e terá cinco modelos – inicia importando do México o novo Tiguan.
Para a segunda demanda, apertou a engenharia, adequou parafusos, encaixes, comandos, regulagens, e juntou transmissão automática de seis velocidades ao motor 1,6 litro da família EA211 – um quatro cilindros derivado dos 1,0 litro tricilíndrico. Moderno, com até 120 cv, traciona com disposição a caixa com seis marchas e conversor de torque – nas versões de topo mudanças podem ser feitas por alavanquinhas sob o volante.
Integra a promessa de apresentar 20 produtos novos e melhorias até 2020, e marca-se pela possibilidade da mudança de regulagens para comportamento esportivo, e por mudanças de estilo para diferenciar-se como Linha 2019.
Demais produtos da modelia ’19 são motor 1,0 de três cilindros; 1,6 com quatro êmbolos e 84 cv – o motor antigo -, e o recente EA 211, 1,6 e 110 cv a álcool e 120 cv com gasálcool. Primeiros com transmissão mecânica de 5 velocidades.
Os modelos com transmissão automática tem procura fomentada pelas autoridades de trânsito e planejamento urbano no país. Gerindo trânsito e vias com incontestável incompetência, suas soluções para fluxo garantem um para-e anda constante, transformando o ato de dirigir em sacrifício muscular. Transmissão automática visa aliviar tais esforços, e atingir clientela crescente, as pessoas com deficiência – PCD -, com direito a descontos compensativos.
Vião oferecidos em cores sólidas – Branco Cristal, Preto Ninja e Vermelho Flash -, e duas cinza metálicas.
Há epicurismo técnico, surpresa nesta faixa de preços, como a multiplicação das marchas para obter baixas rotações e consumo: na hipotética e proibida velocidade de 120 km/h, outra colaboração dos entendidos em trânsito, o motor girará a 2.650 rpm.
Linhas
Novidades em design, como capô mais elevado, e duas linhas unindo os faróis no grupo óptico frontal; entradas de ar nos para choques.
Internamente maior preocupação em destacar a importância do painel de instrumentos, como se fora veículo de categoria superior; volante multi funcional, iluminação dos instrumentos, console e sistema de infodiversão em LEDs.
Não é apenas o aplicar de câmbio confortável, mas a consciência da mudança do mercado, da liderança do Chevrolet Ônix e suas peculiaridades de ser carro para provocar vizinho de baixa renda. A VW quer melhorar sua performance de vendas, começando pela base e seu produto mais antigo.
PSA inicia produzir Citroën Cactus
Dia 31, em cerimônia a fornecedores, autoridades governamentais e convidados outros como jornalistas não especializados, PSA iniciará em sua fábrica de Porto Real, RJ, produzir o modelo C4 Cactus. Festa é Lançamento Industrial, com apresentação das instalações e visita à operação fabril. A partir dela, estoque de 45 dias, meio de setembro, sera remetido à rede revendedora.
Lançamento à imprensa, mídia graciosa, ao fim de agosto.
Festa se pretende à altura do produto, visto internamente como o ponto de mudança de comportamento das marcas Peugeot e Citroën no Brasil, em sensível queda de vendas e participação no mercado – em junho a Peugeot vendeu pífias 1.600 unidades, 1,0% do mercado nacional; Citroën 1.300, quantidades incapazes de, sequer, manter a rede concessionária – ao contrário da performance mundial. Com o Cactus, premiado por design, morfologia atualizada, sugerindo – sem ser – utilitário esportivo, vestindo o figurino do mercado, holding busca retomar posições com vendas, participação no mercado, lucros.
Modelo é revisão do similar europeu, feito na Espanha, com alterações locais, como as janelas traseiras e o painel de instrumentos. Este, por economia, será o mesmo aplicado ao C4 sedã, produzido na Argentina.
Roda-a-Roda
Menos – Sexta feira passada, 31 colaboradores da pista de testes da Ford em Tatuí, SP, foram dispensados. Corte adicional no processo de redução de atividades pela empresa, praticamente zera a atividade de testar, analisar, desenvolver, ou adequar projetos estrangeiros ao mercado nacional.
Ford – Empresa diz empoladamente ser adequação administrativa ao mercado. Crível, fosse medida isolada, mas vistos fatos e decisões da matriz, tudo indica ser apenas novo passo para minguar a operação da Ford no Brasil.
Planos – Resultados vermelhos desde a substituição de presidente brasileiro por executivos estrangeiros, para deter prejuízos foi incluída no rol das providências saneadoras pela cúpula da empresa. Uma delas, não investir em países sem retorno ao capital aplicado. Como no caso.
Coluna – Tem levado aos leitores sua preocupação com as consequências locais das definições n’além mar, como reduzir pessoal; não renovar a linha Focus na Argentina; encerrar a produção de caminhões e do Ford Fiesta na grande fábrica de São Bernardo do Campo, SP; manter apenas um produto em linha, em Camaçari, Ba; aumentar importações. Os dois primeiros já foram perpetrados.
Importância – Ter pista de testes para desenvolver produtos é fator de qualidade. Avaliá-los em circuitos padronizados, auditados, oferece condições para aferir, entender resultados, melhorar os produtos.
Primário – Testar carros em estradas abertas, como o fazem boa parte das marcas operando industrialmente no Brasil, é método antigo, aplicado desde quando Willys, Simca e DKW Vemag avaliavam seus produtos na década de ’60.
Ainda – Na seguinte, Volkswagen para ganhar tempo e acertar o Passat para o Brasil, testou-o na Alemanha: deu em má primeira série, deficiente em estrutura, eixo traseiro, segurança, pelas diferenças entre pisos europeu e nacional.
Quem – No Brasil há três áreas para isto: Chevrolet – desativada, encerrou desenvolver design e engenharia no Brasil; Ford, sinalizando entrar nesta trilha. E Mercedes, na contra mão, inaugurou neste ano, em Iracemápolis, SP.
Caminho – Há quinze dias colaborador da Coluna trouxe informações importantes, coerentes, encadeadas: Ford desativaria a pista em Tatuí; Jorge Salomão, ex-engenheiro da empresa – pai da mecânica do novo Troller – ora com empresa de avaliação de novos produtos, e a montadora CAOA, tocariam negócio para alugar a pista, laboratórios e mão de obra qualificada, vendendo serviços a todas as outras fabricantes, montadoras e importadoras.
Negócio valioso e promissor ante a carência do mercado.
Futuro – Consultadas, partes envolvidas sairam-se em explicação ociosa: desconheciam o assunto. Alegar ignorância é um manto tão confortável quanto trêfego, esvaindo-se no surgimento de novos fatos.
II – Tudo indica, o reduzir das atividades da pista Ford Tatuí aumenta gastos sem resultados; mostra, sem novos produtos, não haverá o que testar; associar-se a Salomão e Caoa, ou ceder a pista em avença negocial é solução de racionalidade.
Gente – Priscila Cortezze, jornalista, nova Diretora de Comunicação na Volkswagen. OOOO Viveu a área na revista Carro, depois Citibank. OOOO Camila Maluf, empreendedora, novos ares. OOOO Retorno a S Paulo e novos interesses. OOOOEm Mogi Guaçu sedimentou o Autódromo Velo Cittá como negócio após organizar 530 eventos. OOOO
—————————————————————————————————-
Allspace, o novo Tiguan
Inteiramente novo, sobre a plataforma MQB, medidas, modularidade, Tiguan chega com a designação de Allspace, indicando expansão de uso: agora mais comprido, largo, baixo e aumento na distância entre eixos transporta até 7 passageiros. É o primeiro na arrancada da Volkswagen em ter cinco SUVs em seu portfolio de produtos. A clientes oferece três versões de decoração, incluindo a R Line, e duas de motorização TSI, combinando turbo e injeção direta de gasolina. Nesta, superior, o motor 2,0 faz 220 cv e, sobretudo, 35,7 m.kgf de torque, 25% superior ao modelo anterior. Para obter tais ganhos empresa aplicou dois sistemas de injeção: direta na câmara de combustão e multi ponto no coletor de admissão. Tal combinação mescla performance, respostas rápidas e redução em consumo e emissões. Transmissão automática de sete velocidades.
Também, versão com motor 1,4 TSI flex, fabricado em São Carlos, SP, 150 cv de potência, e 25,5 m.kgf de torque. Câmbio automático de seis velocidades, acionável manualmente por alavanquinhas sob o volante, capacidade para cinco passageiros e tração apenas nas rodas frontais.
Produto busca inovar ao apresentar-se ao comprador, identificando versões pelo torque do motor medido em Newton metros. Serão 250 TSI indicando 250 Nm de torque, fornecidos pelo motor 1,4, 350 TSI caracterizando o motor 2,0 TSI. Torque é a medida capaz de oferecer aceleração, pressionar o corpo contra o banco, passando a sensação de disposição e esportividade.
2º CONGRESSO BRASILEIRO DO MECÂNICO: Primeiro lote termina a amanhã (31)
A venda do primeiro lote de ingressos para o 2º CONGRESSO BRASILEIRO DO MECÂNICO só vai até amanhã (31). Os ingressos no valor de R$ 99 irão passar a custar R$ 198, então não perca essa chance de adquirir o seu por um menor preço no site https://omecanico.com.br/congresso/. O evento que acontece no dia 27 de outubro é direcionado ao profissional mecânico de automóveis e promove durante todo o dia uma maratona de conhecimentos.
O 2º CONGRESSO BRASILEIRO DO MECÂNICO acontecerá no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte em São Paulo/SP. O espaço tem mais de 8 mil m² com capacidade para 4 mil pessoas. Serão mais de 10 horas de palestras e estandes das principais marcas de fabricantes de peças para promover negócios e relacionamento.
Já estão confirmadas as empresas BorgWarner, Continental Contitech, Dana, Dayco, Delphi, Hengst, iZettle, Hipper Freios, Iguaçu, KYB, Schaeffler, SUN, Takao, Tecfil, Total Lubrificantes, Urba Brosol, VDO, Viemar e Wix. Não perca!
Serviço – 2º CONGRESSO BRASILEIRO DO MECÂNICO
Data: sábado, 27 de outubro de 2018
Horário: das 8h (abertura dos portões) às 19h30
Local: Expo Center Norte Pavilhão Amarelo
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, Zona Norte de São Paulo/SP
Mais informações: https://omecanico.com.br/congresso
VEJA COMO FOI EM 2017
Não perca: O Mecânico Ao Vivo sobre sprays lubrificantes nesta terça, 31/07
Nesta terça-feira, dia 31/07 às 19h30, o programa O Mecânico Ao Vivo fala sobre sprays lubrificantes com a engenheira de desenvolvimento de aplicações, Daiane Benaducci, e o vendedor Técnico Douglas Gasparini, ambos pertencentes à equipe da Henkel.
A transmissão acontece pela Facebook da Revista O Mecânico e pelo canal no O Mecânico no YouTube.
Serviço:
O Mecânico Ao Vivo com a Henkel
Tema: Sprays lubrificantes, saiba escolher o produto ideal
Dia/Hora: 31/07 às 19h30
Transmissão pelo Facebook: facebook.com/omecanico
Transmissão pelo YouTube: youtube.com/ OMecaniconline
Bosch lança válvula injetora de combustível para veículos Fiat
A Bosch acabar de lançar no mercado de reposição uma válvula injetora de combustível exclusiva para veículos Fiat. O item deve atender mais de 2,5 milhões unidades da marca italiana. Segundo a Bosch, a peça é injetada em plástico resistente aos efeitos do tempo e de altas temperaturas. Enquanto o conector elétrico reforçado diminui o risco de vazamento do combustível. Já o desenho da agulha impede o travamento da válvula.
Umicore explica como as reações químicas no catalisador diminuem a emissão de gases poluentes
A Umicore explica como a química resultante da ação do catalisador automotivo ajuda a reduzir a poluição. Segundo a marca, a ação do catalisador consegue transformar até 98% dos gases tóxicos provenientes da combustão em substâncias inofensivas ao ar que respiramos. Se o item estiver dentro de sua vida útil (10 a 15 anos), ele reduz de cinco a dez vezes a poluição emitida. Ou seja, cada carro deixa de emitir 300 gramas de gases por dia e 110 quilos por ano.
A fabricante explica que a peça possui uma combinação de óxidos e metais preciosos, como platina, paládio e ródio que, incorporados a uma estrutura porosa, entram em contato direto com os gases de exaustão. As reações químicas, que têm origem com esse contato, convertem os poluentes em compostos não tóxicos.
Os catalisadores automotivos mais utilizados atualmente no frota de leves movidos a gasolina e etanol são conhecidos como catalisadores de três vias, pois convertem os três principais poluentes simultaneamente. Através de reações de oxidação, o componente transforma os hidrocarbonetos (HC) e o monóxido de carbono (CO) em gás carbônico (CO2) e água. Já por meio de reações de redução, os óxidos de nitrogênio (NOx) são convertidos em nitrogênio (N2).
O mecânico deve orientar seu cliente a se atentar a falhas em outras peças e não fazer uso de combustível de má qualidade, já que isso afeta diretamente o catalisador.
Audi começa a produzir motores elétricos em série na Hungria
A Audi acaba de iniciar a produção de motores elétricos em Györ, Hungria. Em uma área de 8.500 metros, cerca de 100 pessoas já começaram a trabalhar seguindo o conceito de montagem modular. Além dos motores elétricos, a fábrica também produz motores a gasolina e a diesel, com potências variando de 86 cv a 639 cv.
Para a nova divisão da empresa, foram instalados robôs e a estação de aparafusamento e medição. Com tudo isso, a produção tem atualmente capacidade de produção aproximadamente de 400 motores elétricos por dia. O primeiro veículo a usar o motor produzido no país europeu será o Audi e-tron, primeiro modelo totalmente elétrico da marca.
Segundo a Audi, o motor elétrico de Györ oferece recursos como no estator, cujo objetivo do projeto da marca é inserir o máximo possível de fios finos de cobre esmaltado no invólucro. Quanto mais forte o enrolamento, mais eficiente será a distribuição de energia. O novo centro de bobina e inserção torna possível enrolar a quantidade ideal de fio de cobre esmaltado de forma compacta e depois inseri-lo na caixa. Já o eixo elétrico consiste em outros componentes grandes, como os módulos eletrônicos de potência, que estão localizados em seu próprio compartimento, a engrenagem e dois eixos que transmitem a potência às rodas.
2º CONGRESSO BRASILEIRO DO MECÂNICO: Primeiro lote termina na próxima terça-feira (31)
A venda do primeiro lote de ingressos para o 2º CONGRESSO BRASILEIRO DO MECÂNICO só vai até o dia 31 de julho. Os ingressos no valor de R$ 99 irão passar a custar R$ 198, então não perca essa chance de adquirir o seu por um menor preço no site https://omecanico.com.br/congresso/
O 2º CONGRESSO BRASILEIRO DO MECÂNICO acontecerá no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte em São Paulo/SP. O espaço tem mais de 8 mil m² com capacidade para 4 mil pessoas. Serão mais de 10 horas de palestras e estandes das principais marcas de fabricantes de peças para promover negócios e relacionamento.
Já estão confirmadas as empresas BorgWarner, Continental Contitech, Dana, Dayco, Delphi, Hengst, iZettle, Hipper Freios, Iguaçu, KYB, Schaeffler, SUN, Takao, Tecfil, Total Lubrificantes, Urba Brosol, VDO, Viemar e Wix. Não perca!
Serviço – 2º CONGRESSO BRASILEIRO DO MECÂNICO
Data: sábado, 27 de outubro de 2018
Horário: das 8h (abertura dos portões) às 19h30
Local: Expo Center Norte Pavilhão Amarelo
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, Zona Norte de São Paulo/SP
Mais informações: https://omecanico.com.br/congresso
VEJA COMO FOI EM 2017
Fernando Calmon | Autônomos questionados
O avanço constante das pesquisas sobre carros autônomos tem encantado os países do hemisfério norte, onde o alto poder aquisitivo dá margem a novas experiências que prometem um trânsito mais seguro e menos danoso ao meio ambiente. Esse cenário dá margem a pensar no melhor dos mundos, ou seja, soluções ousadas como compartilhamento de veículos e alta conectividade entre veículos e infraestrutura viária.
Tudo altamente desejável, porém exige esforço financeiro imenso, longo planejamento, mudanças nas vias, reformulação dos códigos de trânsito e, acima de tudo, tempo, muito tempo. Prefeituras de capitais europeias já anunciaram planos de restrições severas, em alguns casos banimento, à circulação de automóveis sem mostrar como a mobilidade rápida estará garantida. Anunciaram datas de implantação sem o menor compromisso com a viabilidade técnica e/ou econômica.
Mas há vozes ponderadas também. O professor de Política Pública do King’s College London, Mark Kleinman, em artigo no site The Conversation deu o instigante título: “E se os veículos autônomos nos fizessem mais dependentes dos carros?”
Para ele, “é provável que autônomos aumentem – em vez de diminuírem – o uso do carro, pois as pessoas sucumbem ao fascínio da conveniência, saem do transporte público ou fazem mais deslocamentos. Veículos autônomos podem estacionar fora dos centros urbanos, mas ainda precisam estacionar, além de fazerem viagens de retorno para coletar passageiros, acrescentando carros vazios às estradas e aumentando congestionamentos.”
E continua: “Há muitas perguntas sem respostas. Não está claro como veículos autônomos coexistirão com pedestres e ciclistas. Se estiverem programados para parar sempre que um destes entrar em seu caminho, haverá pressão para que automóveis sejam separados de pedestres e ciclistas. A visão das cidades em 2050 pode começar a parecer cada vez mais com a dos anos 1950. Carros futuristas dominariam o cenário, enquanto atividades de andar e pedalar ficariam relegadas a passarelas e metrôs sombrios.”
Kleinman termina seu artigo advertindo que prefeitos deveriam ser mais cuidadosos no planejamento e convivência com veículos autônomos. Afinal, precisariam saber antes se pedestres estariam dispostos a obedecer a uma política severa de jaywalk (termo em inglês para atravessar a rua sem observar regras de cruzamento).
Evitar ao máximo a interferência entre meios de deslocamento com diferentes velocidades é o sonho de qualquer planejador urbano. Isso, por enquanto, está distante de solução prática e barata.
Alta roda
FCA pode viver tempos instáveis com a morte de Sergio Marchionne, presidente executivo do grupo ítalo-americano. Ele previa se aposentar em abril próximo, indicando seu sucessor, mas mantendo alto grau de influência pois continuaria acionista e ainda comandaria a Ferrari por mais três anos. Mike Manley, que hoje cuida de Jeep e Ram, é o novo líder.
MANLEY, um executivo inglês, terá muito desafios. A sua divisão, de longe, é a mais lucrativa e novas responsabilidades já tinham sido repassadas para ele por Marchionne. Este, por sua vez, sempre teve bons olhos para a filial brasileira e foi entusiasta da fábrica Jeep em Pernambuco. Isso não deve mudar, mas dependerá do dinamismo da nova administração.
ATUALIZAÇÃO de meia geração do Ford Ka (ano-modelo 2019) demonstra amadurecimento do projeto. Além de retoques estilísticos discretos, chamam atenção a estreia do motor tricilindro, 1,5 L/136 cv (etanol) e nova caixa de câmbio manual. Esta caixa surpreende pela exatidão dos engates e praticidade da ré sincronizada.
COMBINAÇÃO virtuosa no Ka é o novo câmbio automático de seis marchas, oferecido por razoáveis R$ 4.500, e o motor 1,5-L, um dos melhores de aspiração natural do mercado. Ganhou em silêncio a bordo graças ao para-brisa acústico. Quadro de instrumentos merece, ainda, modernização. Bastante úteis as duas entradas USB de alta amperagem, iluminadas e bem localizadas.
VERSÃO inédita FreeStyle do Ka não exagera tanto nos penduricalhos de pseudo-SUV. Retrabalho nas suspensões é ponto alto do modelo, apesar do preço pouco atraente. Toda a linha recebeu reforços estruturais já esperados. A Ford afirma que preços foram mantidos. Vão de R$ 45.490 a 70.990.
MOTOR turbo de quatro cilindros/2 L/300 cv é a principal novidade do Jaguar F-Type 2019. Desempenho muito próximo ao V-6 ainda em produção (na realidade, V-8 com dois cilindros ocos) e por preço menor: R$ 339.929 (cupê) e 346.144 (conversível). Ronco do motor, particularmente instigante. Programação automática de ajustes dinâmicos é outro destaque.
BMW e EDP montaram um corredor elétrico (430 km) em seis postos Ipiranga, entre São Paulo e Rio, ao custo de R$ 1 milhão. Iniciativa tem seu simbolismo por estimular o carro elétrico. Mas é bom lembrar que, mesmo com carregador super-rápido, um i3 exige 25 minutos até atingir 80% da capacidade da bateria. Para 100%, leva cerca de uma hora.
____________________________________________________
[email protected] e www.facebook.com/fernando.calmon2
Não perca: O Mecânico Ao Vivo sobre sprays lubrificantes dia 31/07
Na próxima terça-feira, dia 31/07 às 19h30, o programa O Mecânico Ao Vivo fala sobre sprays lubrificantes com a engenheira de desenvolvimento de aplicações, Daiane Benaducci, e o vendedor Técnico Douglas Gasparini, ambos pertencentes à equipe da Henkel.
A transmissão acontece pela Facebook da Revista O Mecânico e pelo canal no O Mecânico no YouTube.
Serviço:
O Mecânico Ao Vivo com a Henkel
Tema: Sprays lubrificantes, saiba escolher o produto ideal
Dia/Hora: 31/07 às 19h30
Transmissão pelo Facebook: facebook.com/omecanico
Transmissão pelo YouTube: youtube.com/ OMecaniconline