A 2ª maior cidade paulista ganha mais um ponto especializado em compras. Agora, os mais de um milhão de habitantes poderão adquirir ferramentas com qualidade e ótimo atendimento
A Loja do Mecânico, especializada na venda de ferramentas para todo o tipo de trabalho, iniciou uma expansão, em 2020, com foco nas principais regiões metropolitanas de São Paulo. Recentemente, dia 21 de julho, a 15ª unidade do grupo foi inaugurada em Guarulhos, cidade com alto potencial por abrigar o aeroporto Internacional de São Paulo e por registrar mais de um milhão de habitantes. A unidade fica na avenida Santos Dumont, 2571, em um bairro cercado pelas duas principais rodovias que ligam São Paulo ao Rio de Janeiro.
Loja do Mecânico em Guarulhos é inaugurada na avenida Santos Dumont
De acordo com Rodrigo Pothin, CMO da Loja do Mecânico, a inauguração da unidade de Guarulhos significa um marco importante para a companhia, pois anuncia a chegada do grupo na região metropolitana da capital. “Hoje, estamos com um portfólio mais estruturado e pronto para atender aos clientes que compram por meio dos nossos canais online ou pelas lojas físicas. São mais de 60 mil produtos em estoque para o país todo e em torno de 6 mil nessa loja”, explica o executivo, complementando que até o fim do ano outras lojas serão inauguradas.
Rodrigo Pothin mostra otimismo com a inauguração de mais uma Loja do Mecânico em Guarulhos“Queremos estar cada vez mais próximos dos nossos clientes, oferecendo um canal integrado de e-commerce e com o das lojas físicas. No ano passado foram inauguradas lojas na Praia Grande, Jundiaí, Limeira, Belo Horizonte, Sorocaba e Campinas. O objetivo é expandir ainda mais para levar oportunidade de novos negócios aos nossos clientes”, finaliza Pothin.
Vale lembrar que a primeira loja física do grupo foi inaugurada em 2006, em Franca, e a virtual em 2000, porém ainda em ritmo de catálogo online. Da fundação aos dias atuais, a Loja do Mecânico aumentou consideravelmente sua gama de produtos. Tanto no site como nos endereços é possível encontrar ferramentas elétricas e manuais, especiais e pneumáticas, auto center, linha industrial, injeção eletrônica, funilaria e pintura, auto elétrica, casa e jardim, construção civil, borracharia, aditivos e lubrificantes, abrasivos e corte, linha EPI, ferramentas para moto, linha pesada, lava a jato, movimentação e carga, acessório automotivo, utilidades diversas, casa e você, camping e hobby.
Marcio Silva, Gerente de Operações da Loja do Mecânico
Para Marcio Silva, Gerente de Operações de Lojas, a inauguração da 15ª unidade do grupo é algo muito importante, pois ela traz a nova linguagem que será usada nas próximas inaugurações. “Aqui, por exemplo, temos uma nova fachada e uma estrutura totalmente reformulada, um amplo estacionamento com mais de 30 vagas e produtos bem direcionados e expostos em um ambiente de 600 metros quadrados. Há um conceito que foi criado e que está partindo daqui”, explica o gerente.
Gerente da loja de Guarulhos, Marcos Alves
O gerente da unidade inaugurada em Guarulhos, Marcos Alves, conta que acompanhou todo o processo de ativação da loja. “Fizemos a contratação dos funcionários, os treinamentos e preparamos tudo para esse dia. É muita satisfação ver a loja cheia como um dia de hoje e conseguir oferecer o melhor para a região”, finaliza ele.
Clientes têm os produtos na palma da mão
Nova fachada padrão da Loja do Mecânico
Pai e filho participam da inauguração da loja de Guarulhos
Diferenças do filtro secador de ar ASP (Prata) – Foto: divulgação/ZF Aftermarket
A ZF Aftermarket destaca o filtro secador de ar ASP (Prata) da marca Wabco destinado a veículos comerciais. O produto possui duplo processo interno de filtragem, um deles em sílica gel, que tem alto poder de absorção de umidade. O segundo um filtro coalescente com tecnologia para a retenção de partículas de óleo (aerosóis).
O filtro é dotado de elemento secante granulado e filtros de coalescência, que elimina água, impurezas e partículas de óleo (aerossóis) procedentes do compressor de ar. Além disso, mantém a umidade, óleo e sujeira longe do sistema de freios. O componente é recomendado para veículos com elevado consumo de ar e foi desenvolvido para trabalhar em ambientes sob condições extremas, com temperaturas que variam entre (–)40 graus e 80 graus.
Segundo a fabricante, o produto é recomendado após o primeiro ano de utilização nos veículos (Euro 4 ou anterior) devido à alta passagem de óleo proveniente do compressor de ar e para todos os veículos com motor Euro 5, uma vez que o sistema de coalescência protege o sistema pneumático de pressurização do ARLA 32 (ureia) contra a contaminação do óleo.
Pode ser aplicado em todos os veículos comerciais equipados com o secador de ar/APU, ECAD, E-APU, conforme códigos abaixo.
– 432 901 223 1 (rosca M39x1,5) – Para todos os veículos (exceto Scania, Actros e DAF)
– 432 901 228 2 (rosca G 1 ¼”) – Para veículos Scania
– 432 901 246 2 (rosca M41 x 1,5) – Para veículos DAF
– 432 901 251 2 (rosca M41 x 2) – Para veículos Actros com APU Wabco apenas (não aplicável nos modelos New Actros)
Audi, Toyota, GWM e BYD são destaques no Festival Interlagos – Créditos: AE/Gerson Borini
Salões de automóveis estão sendo repensados ao redor do mundo. Alguns vão desaparecer ou então mudar de foco ao combinar exposição estática mais modesta com programa de avaliações abertas ao público, clientes e convidados das marcas.
Neste cenário o II Festival Interlagos, organizado pela publicação FullPower de 20 a 23 deste mês, se consolida. Além dos testes pagos no autódromo em asfalto e terra (mais de 10.000 previstos), os expositores podiam ter concessionárias no local para vendas.
Foi palco de lançamentos e prévias aproveitados basicamente por importadores. Teve até episódio de “espionagem” aberta, comum em salões de automóveis no exterior anos atrás, quando chineses estudavam minuciosamente os produtos ocidentais. Aqui notei uma moça de traços orientais muito interessada nos detalhes do Ora 03, da GWM. Seria alguém da BYD?
A Ford apresentou o inteiramente novo Territory com dimensões e porta-malas maiores em apresentação estática, sem mostrar o interior (estreia neste trimestre). Peugeot anunciou corte de R$ 50.000 no elétrico e-2008 até 6 de agosto (R$ 209.990). A GM indicou a chegada em meados de 2024 de um SUV elétrico com a grife RS.
Entre as principais atrações, três eram carros elétricos.
Audi e-tron GT quattro
Faz 30 anos que o inesquecível Ayrton Senna implantou a Audi no Brasil, operação assumida pela marca alemã em 2005. Nos últimos quatro anos foram lançados 40 modelos, incluídas versões.
O e-Tron GT é um sedã elétrico grande que chama atenção pelas linhas harmoniosas, os 2.889 mm de entre-eixos e os 1.413 mm de altura. Há um motor elétrico em cada eixo, gerenciados pela tração quattro com duas marchas. A potência combinada é de 476 cv, mas chega a 530 cv com alimentação adicional temporária (overboost) e torque total de 65,3 kgf.m. Isso garante empolgante aceleração de 0 a 100 km/h em 4,1 considerando um automóvel de 2.276 kg.
Sistema elétrico de 800 V (origem Porsche, do mesmo grupo) e capacidade da bateria de 93,4 kWh permitem alcance médio de 308 km (padrão Inmetro). A recarga pode ser feita pelos dois lados do carro em até meia hora (0 a 80%) com carregador super-rápido de 150 kW.
Ao volante a posição é perfeita com o banco baixo, porém sem prejuízo da visão à frente. O óculo traseiro limita um pouco a retrovisão, contudo câmeras de alta definição de 360° tornam fácil qualquer manobra. O teto de vidro ajuda na atmosfera a bordo e o sistema de áudio é de primeira linha (Bang & Olufsen). Andar rápido em Interlagos exige concentração, porém sem cansaço e confiança na potência de frenagem.
Preço (fora opcionais): R$ 699.990 e a partir de 1º de agosto, R$ 769.990.
Toyota GR Corolla
O primeiro lote de 44 unidades chegou ao mercado no começo deste mês. O hatch GR Corolla é um pouco mais discreto que seu concorrente direto Civic Type R e sua vistosa asa traseira. O modelo da Toyota igualmente recebeu um cuidadoso estudo aerodinâmico, em que todas as passagens de ar pela carroceria são funcionais. Outra diferença para o rival é a tração integral ajustável por um botão no console em três modos de distribuição entre as rodas dianteiras e traseiras: 60:40, 30:70 e 50:50.
O sistema 4×4 acrescenta massa ao conjunto e, apesar de distância entre-eixos 95 mm menor que o Civic, o GR (sigla de Gazoo Racing, braço de competição da Toyota) ainda pesa 34 kg a mais mesmo com a versão Circuit Edition dispondo de teto em compósito de fibra de carbono. O modelo manteve o motor de três cilindros e 1,6 litro turbo que entrega 306 cv e 37,7 kgf.m (Type R 297 cv e 42,8 kgf.m). A Toyota informa aceleração de 0 a 100 km/h em 5,5 s: desempenho de alto nível e praticamente igual ao modelo concorrente conforme indicado pela Honda em outros mercados.
Ao acelerar em Interlagos logo se destacam três das qualidades do GR: o ronco encorpado na medida certa por meio das três saídas centrais de escapamento (nada a ver com fato de ter três cilindros), a precisão dos engates e curso da alavanca do câmbio manual de seis marchas e a possibilidade de mudar a distribuição de tração entre os eixos dianteiro e traseiro que altera de maneira desafiadora o comportamento do carro nos diferentes tipos de curvas do circuito paulistano.
A marca japonesa limitou a 99 unidades a cota total do seu hatch “quente” para o mercado brasileiro, embora a procura seja bem maior. Os preços: R$ 416.990 (Core) e R$ 461.990 (Circuit Edition).
GWM Ora 03
O hatch surpreende por suas linhas diferenciadas e atraentes com destaque para os para-lamas dianteiros com protuberâncias verticais que remetem ao Fusca. É o primeiro modelo 100% elétrico da GWM, importado da China, mas ainda sem previsão de produção local. Houve apenas exposição estática. Lançamento oficial previsto para 26 de agosto e entregas em outubro. Interessante a estratégia de oferecer o mesmo motor (171 cv e 25,5 kgf.m) e a possibilidade de optar por bateria de 48 kWh ou 64 kWh (esta proporciona maior alcance, porém custa mais).
No Festival foi anunciada pré-reserva – R$ 9.000 de sinal – pelo banco digital Mercado Pago. Os preços estão estimados entre R$ 150.000 e R$ 200.000 e entregas a partir de outubro. O porte do Ora 03 é um pouco menor que o BYD Dolphin: comprimento, 4.254 mm; entre-eixos, 2.650 mm; largura, 1.825 mm; altura, 1.605 mm e vão livre do solo, 135 mm.
O acabamento interno apresenta materiais de primeira linha e cores contrastantes. Há uma tela contínua que abriga o quadro de instrumentos e os recursos multimídia. O banco elétrico do motorista recua automaticamente ao se abrir a porta para facilitar o acesso e retorna depois à posição prévia ajustada. Apresentação em Interlagos foi estática.
BYD Seal
O sedã-cupê de quatro portas importado da China está previsto para chegar no último trimestre do ano e impressiona por linhas fluidas. Sem dúvida é o mais bonito da marca e a estimativa de preço, não anunciada oficialmente, deve situar-se na faixa de R$ 350.000 se tiver tração apenas nas rodas traseiras.
O sedã grande Han já a venda aqui custa R$ 540.000, mas com tração 4×4, um motor em cada eixo, potência de 517 cv e 71 kgf.m (números combinados). A ficha técnica do Seal distribuída na Europa indica entre-eixos 2.920 mm; comprimento 4.800 mm; largura 1.875 mm; altura 1.460 mm. Ou seja, mesma distância entre-eixos do Han, porém um pouco mais estreito, baixo e curto.
Duas voltas no autódromo de Interlagos mostraram aceleração muito forte, freios potentes e atitude em curvas típica de um tração-integral. O banco com assento e encosto firmes lembra a escola alemã voltada para viagens em estrada menos cansativas. Porém, a enorme tela multimídia rotacional de 15,6 pol. não deixa dúvida da origem do carro.
Cofap amplia portfólio de molas a gás – Foto: divulgação
A Marelli Cofap do Brasil está aumentando o catálogo de molas a gás com 13 lançamentos para veículos leves e pesados. Os novos códigos são destinados a tampas de porta-malas e capôs para veículos das montadoras BMW, Caoa Chery, Chevrolet, Mercedes-Benz, Mitsubishi, Scania, Subaru, Troller e Volkswagen.
A mola a gás é um dispositivo monotubular pressurizado composto por um tubo e uma haste, entre outros componentes internos ao tubo. Elas foram criadas para substituir molas convencionais e, em alguns casos, todo o sistema de suporte de carga.
Com versões para a linha leve e pesada, o componente funciona como um amortecedor para capôs de motor, tampas de porta-malas, tampas de bagageiros e tampas de manutenção de máquinas em geral.
Como analisar os amortecedores com o veículo em movimento – Foto: divulgação/Nakata
O amortecedor, um dos principais componentes do sistema de suspensão, é responsável por suavizar os impactos entre o carro e as vias, controlar movimentos de abertura e fechamento das molas e manter o contato dos pneus no solo. Para identificar se o amortecedor está em boas condições ou já chegou a hora da troca, é preciso observar alguns indicativos, como o balanço da carroceria com o veículo em movimento.
“Em uma rua plana, acelere e freie o veículo, observe a carroceria, caso ela oscile excessivamente, os amortecedores estão comprometidos”, informa o coordenador de Assistência Técnica da Nakata, Leandro Leite. Porém, o coordenador ressalta que não é possível considerá-lo bom só pela carroceria estar estável nesse teste. Pneus também devem ser analisados e não devem estar escamados e com desgaste prematuro.
Observar o veículo em velocidades mais altas também é boa opção para verificar o estado do amortecedor. “Mesmo andando em linha reta, ao alcançar velocidade acima de 80 km/h, se o carro estiver com a direção imprecisa, sendo necessário corrigir a rota, é mau sinal para o amortecedor”, enfatiza. Há também perda de eficiência em curvas e freadas, precisando de maior distância para parar o veículo.
Quais são as causas de falhas dos rolamentos de roda – Foto: divulgação/NTN
Os rolamentos de roda possuem as funções de efetuar a fixação das rodas, discos e tambores, além de transmitir o movimento da junta homocinética para as rodas. São esferas de aço que ficam presas entre dois anéis de metal, um maior e outro menor para promoverem o movimento rotativo entre dois ou mais elementos.
A NTN Rolamentos do Brasil, destaca que rolamentos de roda são itens de segurança que, quando apresentam problemas relacionados a travamento, superaquecimento e de lubrificação, as possíveis causas são microsoldagem entre componentes da própria peça e graxa contaminada. Estas falhas podem provocar o desprendimento de material das pistas do rolamento, assim como soldagem e descoloração dos componentes da peça.
Na hora da aplicação o mecânico deve monitorar um possível vazamento de graxa e seguir orientações de montagem do fabricante e se certificar que todos os elementos do rolamento tenham uma correta lubrificação.
Cummins Meritor celebra 67 anos de operações em Guarulhos – Foto: divulgação/Cummins Meritor
As primeiras fábricas de motores a diesel no Brasil foram estabelecidas nas décadas de 1950 e 1960. Em julho, a Cummins Meritor comemora 67 anos de operações no Brasil com a conclusão de processos de modernização na fábrica de Osasco, São Paulo, que teve investimento de R$ 55 milhões.
Entre as inovações estão a nova linha de montagem de diferenciais em células, processos de manufatura mais modernos e o melhor fluxo de materiais, além da aquisição de novos maquinários e tecnologias dedicadas à automação.
“Hoje, para a produção do mais importante componente dos eixos que fornecemos aos fabricantes de veículos pesados, contamos com paleteiras que possuem computador on board e equipadas também com baterias de lítio que carregam em apenas uma hora dentro da própria linha e sem emissão de CO2”, afirma Reginaldo Vilela, gerente sênior de projetos da Cummins Meritor. “Com os novos equipamentos, aposentamos as baterias de chumbo/aço que, além de serem poluentes, levavam oito horas para carregar”, acrescenta.
Na nova linha de diferenciais as peças, chegam em kits e o sistema de montagem dos diferenciais passou a ser feito com prensagem e fixação semiautomáticas. A tecnologia PF 6000, que a partir de um único painel controla a ferramenta de aperto cabeada, além de outras monitoradas via Wi-Fi e utilizadas para fazer a mediação das características da qualidade das peças.
As linhas de montagem de eixos traseiros também foram modernizadas na migração da Planta 1 para Planta 2, passando a contar com conceito de paleteiras para montagem o que permite maior flexibilidade e ergonomia para os funcionários com ganho de produtividade. O sistema de ajuda ao operador (MES ou Manufacturing Execution System) foi melhorado e conectado a novos equipamentos e as novas dimensões dos postos de trabalho permitem um abastecimento de materiais otimizado.
“Alinhados às tendências da indústria 4.0, estendemos por meio de softwares toda parte de rastreamento de peças e componentes para montagem de eixos, realizando uma completa coletânea de dados e acompanhamento da produção, agregando mais automação e conectividade para nossa unidade fabril, preparando a nossa planta para o futuro”, informa Kleber Assanti, diretor de vendas e marketing e líder de negócios da Cummins Meritor.
Com alta tecnologia e produzido no Brasil, o lançamento promete resistência imbatível em percursos desafiadores tanto dentro como fora da estrada
De olho nas necessidades das grandes e médias frotas que atuam no segmento de transporte de cargas dentro e fora de estrada, a Goodyear lançou a segunda geração do Armor Max MSA GEN2, pneu que faz parte da família Max Series.
Para o Diretor da Unidade de Negócios de Pneus para Caminhões, Ônibus, Recapagem e Pneus Fora de Estrada da Goodyear do Brasil, Eduardo Gualberto, “o momento para este lançamento é bastante promissor por ser um pneu do segmento misto e por se tratar de um produto voltado para empresas que buscam alta tecnologia, performance e resistência ao transitarem em estradas pavimentadas e não pavimentadas com os diversos produtos das safras no Brasil. Lançamentos como este reforçam o nosso compromisso com o mercado em inovar e expandir cada vez mais seus serviços e negócios”.
Detalhe do Armor Max MSA Gen2
A segunda geração do pneu Armor Max MSA apresenta novo desenho da banda de rodagem, maior largura em 2% e as tecnologias já presentes em toda a família da marca.
Outra vantagem é que o pneu pode proporcionar até 8% a mais de quilometragem de autonomia na sua primeira utilização. No quesito resistência, a carcaça de quatro cintas de aço garante 7 anos de vida. Outro índice que mostra qualidade é a capacidade de carga de até 200kg por pneu.
Os cuidados com a moto nas férias para viajar – Foto: divulgação/Fuchs
Diante das vantagens de locomoção em duas rodas, é preciso realizar uma série de preparativos para aproveitar ao máximo os dias de folga e evitar surpresas indesejáveis. Da mesma forma que a manutenção preventiva é recomendada para os automóveis, é fundamental levar a motocicleta periodicamente para a vistoria, a fim de assegurar o funcionamento ideal de todos os seus componentes.
A partir da manutenção preventiva é possível verificar falhas mecânicas ou desgaste das peças. Ao chegar na oficina, é necessário atenção às condições dos itens de segurança como freios, pneus, setas, lanternas e faróis, bem como a lubrificação do automóvel, fatores essenciais para proporcionar uma viagem tranquila e diminuir o risco de acidentes. A análise dos pneus, por exemplo, é crucial para manter a aderência e estabilidade da moto na estrada, sobretudo ao checar se as condições de rodagem estão ideais e que não comprometem a pilotagem.
Já a troca de óleo de motor deve ser realizada periodicamente para garantir a regularidade da moto. Ao fazer a substituição, é preciso sempre consultar o manual do fabricante para saber qual o lubrificante mais apropriado para um determinado modelo, bem como identificar a viscosidade e o período correto de troca. O uso de um óleo lubrificante vencido pode ocasionar o superaquecimento do motor, gerando barulhos ao ligar, vibrações em marcha lenta ou, até mesmo, deixar o nível de aceleração mais fraco.
Outro componente que necessita da lubrificação adequada é a corrente. Responsável por transmitir o giro do motor para a roda traseira e fazer com que a moto se movimente, é importante mantê-la sempre limpa e lubrificada, para assegurar a operação adequada e evitar qualquer tipo de dano ao veículo ou ao piloto.
Além destes, a suspensão é outro componente fundamental. A aplicação do fluido fora do prazo ou com a especificação errada pode causar problemas no funcionamento da motocicleta. Neste contexto, o sistema de suspensão fica mais rígido, provocando desconforto na pilotagem, além de dificuldades caso o motociclista precise desviar ou frear bruscamente.
É possível trocar apenas um amortecedor? – Foto: divulgação/Monroe
A substituição dos amortecedores é essencial na manutenção preventiva. A troca é recomendada sempre que forem constatados desgastes ou danos que comprometam a eficiência e, consequentemente, a dirigibilidade do veículo.
Existem situações que geram dúvidas ao consumidor e até mesmo ao mecânico, em relação à necessidade de troca dos amortecedores. E uma delas ocorre quando se constata o diferente estado de conservação entre eles durante uma inspeção mecânica, como explica o supervisor de treinamento técnico da Monroe, Juliano Caretta. “Pode haver situações em que apenas um dos amortecedores apresente problemas, diferentemente dos demais. Nesse caso, a troca se faz necessária. E não pode ser apenas do amortecedor danificado, pois isso afeta a dirigibilidade e segurança do veículo”.
É por isso que os amortecedores são trocados sempre aos pares, em cada eixo do veículo. “Os amortecedores trabalham aos pares, na dianteira e na traseira do veículo, portanto precisam estar nas mesmas condições. Ao se ter uma diferença entre eles, temos o comprometimento de rolamento e inclinação durante curvas e manobras, gerando instabilidade, com tendência de rolagem excessiva ou inclinação da carroceria. Também há o desgaste desigual dos pneus devido à distribuição inadequada de carga sobre eles, causando deterioração excessiva em certas áreas. Com a combinação no mesmo eixo de amortecedores novos e usados o consumo do pneu pode ser mais acentuado, prejudicando a aderência e a estabilidade do veículo”, ressalta Caretta.
O executivo ressalta outro fator comprometedor no caso de apenas um dos amortecedores ser trocado, no caso de automóveis equipados com sistemas de segurança ativos, como sistema de freios ABS (Anti-Bloqueio) e o ESP (Controle Eletrônico de Estabilidade). “Em veículos mais modernos temos dispositivos como freios ABS, controle de estabilidade e de tração, que dependem dos dados fornecidos pelos sensores dos componentes para o gerenciamento da performance do carro de acordo com as condições da pista. Se um dos amortecedores estiver em condições diferentes daquelas de seu par, a leitura dos dados enviados para os dispositivos não será precisa e poderá influenciar negativamente em seu funcionamento, comprometendo a segurança ao dirigir”.
Mas afinal, quando se tem apenas um amortecedor danificado deve-se trocar apenas o par afetado ou todo o jogo? “O ideal, é optar pela troca do conjunto todo, mesmo que os demais amortecedores ainda estejam em condições de uso. Assim, o usuário terá a certeza de que todos os amortecedores estão trabalhando nas mesmas condições e dentro dos mesmos prazos de troca”, e acrescenta. “Também é importante optar pela mesma marca e linha de amortecedores, uma vez que eles são desenvolvidos sempre considerando o uso em conjunto nas suspensões dianteira e traseira. Amortecedores de marcas diferentes podem apresentar características distintas de funcionamento, mesmo que sejam destinados ao mesmo modelo de veículo”, completou Juliano.
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