Como analisar os sinais elétricos dos injetores – Peugeot Expert 1.6

Falhas de combustão podem decorrer de problemas na injeção de combustível

 

 

A injeção de combustível na quantidade correta e no tempo certo é fundamental para que o motor funcione adequadamente. Quando há problemas na injeção, é possível analisar os sinais elétricos dos injetores para diagnosticar problemas. Dessa forma, a revista O Mecânico exibe os sinais corretos de injeção para o Peugeot Expert.

Os valores e formatos de onda de referência apresentados são válidos para os veículos equipados com o motor 1.6 de código DV6FCU. Esse propulsor desenvolve 115 cv a 3.500 rpm e torque de 30,6 kgfm a 1.750 rpm.

Para realizar o diagnóstico, é preciso comparar os valores de tensão de ativação das válvulas injetoras, além de verificar o formato de onda e a frequência de ativação nas condições de motor aquecido e em 800 rpm, e depois 2.000 rpm.

 

 

Depois, também é importante verificar o comportamento da injeção de combustível quando o ar-condicionado está ligado, visto que a ECU precisa ajustar a quantidade e o tempo de injeção de acordo. As condições do motor são as mesmas, aquecido, em 800 rpm e após em 2.000 rpm.

 

 

Mecânico Pro

 

Vendas de veículos caíram 6,9% mesmo após desconto de IPI 

 

 

As vendas de veículos novos no mercado brasileiro apresentaram dado negativo em agosto que teve apenas um dia útil a menos do que em julho desse ano. Dados da Bright Consulting que se antecipa ao fechamento oficial da Fenabrave (federação dos revendedores de veículos), mostram que no mês de agosto de 2025 214.380 veículos novos foram vendidos no mercado. É uma retração de 3,8% em relação a agosto de 2024 e uma queda de 6,9% em relação a julho. A diferença de dias úteis é mínima em função apenas de um feriado em São Paulo, que tem 1/3 das vendas de veículos novos no Brasil.

Os dados mostram que apesar do programa Carro Sustentável do governo federal que reduziu o IPI para modelos mais “eficientes” o efeito prático pode ter sido bem menor do que se esperava. Modelos compactos como Volkswagen Polo e Fiat Argo venderam mais enquanto Renault Kwid e Fiat Mobi, também incluídos no programa, não tiveram alterações significativas no ranking.

 

 

As vendas diretas continuam representando 45,8% do total de veículos vendidos no país, quase metade do mercado com 98.274 unidades. No varejo foram 116.106 unidades, uma queda significativa de 8,7% em relação a julho. 

Até agosto 1.577.739 unidades foram vendidas no país no acumulado de janeiro a agosto. O crescimento é de 3% sobre o mesmo período de 2024. Vale lembrar que expectativas da Fenabrave e Anfavea davam conta de que o crescimento esperado é de 6% para esse ano. Os dados oficiais dos distribuidores de veículos devem ser divulgado ainda nesta semana.

 

Allison passa a fornecer transmissões automáticas para ônibus escolares

Componente permite maior controle e redução de erros em terrenos difíceis

 

 

A Allison Transmission se tornou fornecedora de transmissões automáticas para os micro-ônibus escolares da fabricante Volare. Os modelos passam a contar com as caixas de câmbio T2100 com tecnologia xFE (extra fuel efficiency), que melhora a eficiência no consumo de combustível.

Os micro-ônibus da Volare têm versões 4×2 e 4×4, ambas projetadas para serem usadas em terrenos irregulares nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. A transmissão automática elimina a necessidade de trocas manuais de marcha, reduzindo o esforço do motorista e aumentando o controle em condições de lama, cascalho e aclives acentuados.

 

 

A transmissão automática T2100 da Allison utiliza um conversor de torque no lugar da embreagem como acoplamento entre o motor e câmbio, eliminando a interrupção de torque durante as trocas de marcha como em um câmbio manual, gerando aceleração mais consistente e menor risco de erros em trechos difíceis, como terrenos escorregadios.

Os primeiros modelos equipados com a transmissão automática começarão a circular no município de Redenção, no Ceará, através de uma parceria com o programa federal FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).

 

Cofap anuncia novos amortecedores de cabine para caminhões

Amortecedor de cabine absorve e atenua os choques e as vibrações provenientes das irregularidades das estradas

A Cofap amplia sua linha de amortecedores de cabine com o lançamento de mais 15 códigos. Os novos componentes atendem montadoras de veículos pesados como Ford, Mercedes-Benz, Volvo e Scania.

O amortecedor de cabine tem a função de absorver e atenuar os choques e as vibrações provenientes das irregularidades das estradas.

Ao proporcionar uma condução mais suave e estável, o componente contribui diretamente para a melhoria da dirigibilidade, principalmente porque reduz a fadiga do motorista e aumenta sua capacidade de concentração e controle do veículo.

Veja os sinais de problemas no sistema EGR

Falhas na válvula EGR podem afetar a performance do motor

 

 

O sistema EGR (Exhaust Gas Recirculation – Recirculação dos Gases de Escapamento) tem a função de recircular parte dos gases de escape para a admissão, reduzindo a formação de óxidos de nitrogênio (NOx). Assim, seu funcionamento pode afetar o comportamento do motor e, pensando nisso, a revista O Mecânico mostra os principais indicativos de problemas no sistema EGR.

Um dos principais sinais de falhas nesse sistema é o acendimento da luz de injeção, que costumam gerar códigos de falha entre P0400 e P0409, que indicam desde fluxo insuficiente até falhas no sensor de posição da válvula.

Outros sintomas possíveis de problemas no EGR são marcha lenta irregular, falhas em acelerações, fumaça excessiva no escapamento e perda de potência em retomadas, geralmente relacionados ao mau funcionamento da válvula EGR, como travamento aberto, carbonização ou falhas nos seus sensores.

 

 

Caso a válvula EGR trave em posição aberta, é possível que haja um excesso de gases de escapamento na admissão, gerando em falhas de combustão e fumaça preta. Já o travamento fechado impede a recirculação, aumentando a emissão de NOx.

Para realizar o diagnóstico, é possível um scanner para verificar os parâmetros do sistema EGR, como a atuação da válvula em diferentes regimes de rotação e carga do motor, analisando se seu comportamento está adequado. Também, o excesso de carbonização pode comprometer o sistema e, em alguns casos, a limpeza é suficiente para que ele volte a funcionar.

Por fim, o sistema EGR trabalha em conjunto com outros componentes, como sensor MAP e MAF, dessa forma é preciso verificar todos os elementos do conjunto para evitar a troca desnecessária de componentes do sistema EGR.

 

Como trocar o fluido do câmbio manual – Suzuki Swift Sport

Óleo adequado preserva a transmissão, melhorando engates e trocas de marcha

 

 

Realizar a troca do fluido de câmbio conforme preconizado pela fabricante e manter seu nível correto é fundamental para evitar que os componentes internos da transmissão sofram desgaste prematuro. Dessa forma, a revista O Mecânico mostra como realizar a troca do óleo de câmbio manual do Suzuki Swift Sport.

O procedimento e especificação do fluido de câmbio apresentados são válidos para o hatch equipado com motor de quatro cilindros aspirado de código M16A, que desenvolvia 142 cv a 6.900 rpm e 17 kgfm de torque a 4.400 rpm. O câmbio era sempre manual de seis marchas.

 

Procedimento de troca do fluido de câmbio

 

Passo 1: Com o veículo no elevador, remova a tampa inferior do motor do lado esquerdo.

 

 

Passo 2: Remova o bujão de verificação de nível e enchimento (1).

Passo 3: Retire o bujão de drenagem (3) do fluído da transmissão e aguarde até sair todo o óleo antigo.

Passo 4: Substitua as juntas de vedação (2 e 4) e aperte o bujão de drenagem (3) com torque de 35 Nm.

Passo 5: Encha o câmbio com fluido novo pelo orifício de enchimento (1) até que o óleo escorra um pouco (5).

Passo 6: Aperte o bujão de verificação de nível e enchimento (1) com torque de 27Nm.

 

Informações adicionais:

 

Capacidade total de óleo da transmissão: 1,8 l

Fluído recomendado: Suzuki Gear Oil 75W-80

 

Mecânico Pro

 

Confira os 10 retentores mais vendidos pela Corteco

Empresa lista os componentes mais procurados para veículos leves

A Corteco revela os 10 retentores mais procurados por clientes em todo o Brasil. Com aplicações em veículos leves de diferentes montadoras, os retentores tem a função de manter o óleo no interior do motor, além de evitar a contaminação por agentes externos. Para que isso ocorra, o componente deve apresentar bom estado.

“Fomos pioneiros na criação do primeiro retentor do mundo e, desde então, seguimos inovando. Hoje, oferecemos uma linha completa para os mais variados modelos e marcas, sempre com foco em alto desempenho e qualidade. Nossos produtos são projetados para entregar máxima vedação e durabilidade”, afirma Alexandre Morselli, gerente de Produtos da Corteco.

Confira na tabela a seguir os 10 itens mais procurados e os seus respectivos códigos e aplicações:

Dunlop estreia como fornecedora da Nissan no Brasil

Nissan Kicks é o primeiro carro a utilizar os pneus da fabricante

Nissan Kicks Advance 2026
FOTO: Murilo Góes/Divulgação Nissan

A Dunlop Pneus é a fornecedora oficial para o novo Nissan Kicks, que será produzido e vendido no país. Essa conquista marca a primeira vez que a montadora japonesa utiliza pneus Dunlop em um veículo fabricado no mercado brasileiro.

O modelo selecionado para as versões Sense e Advance do novo Nissan Kicks será o pneu 215/60R17 96H ENASAVE EC350+.

“Estamos muito orgulhosos por termos sido escolhidos como fornecedores da Nissan no Brasil. Essa parceria comprova a qualidade dos nossos produtos e a capacidade da fábrica brasileira de atender às exigências das grandes montadoras globais. Acreditamos que este seja apenas o início de uma relação de longo prazo com a Nissan no mercado local, com potencial para ampliar nossa participação no segmento de Equipamento Original nos próximos anos”, afirma José Eduardo Romeiro, gerente de equipamento original da Sumitomo Rubber do Brasil.

Além do fornecimento direto para a produção do novo modelo, a expectativa é de que a parceria inclua também a venda de pneus nas concessionárias Nissan.

Novo Audi Q3 será produzido no Brasil

SUV passa a adotar nova linguagem visual global da marca

 

 

A Audi confirmou que iniciará a produção do novo Audi Q3 em sua fábrica de São José dos Pinhais, Paraná, a partir de 2026. A unidade industrial está passando por atualizações para receber o modelo, com a instalação de novos equipamentos e ajustes de infraestrutura. Segundo a fabricante, a medida reforça a importância do mercado brasileiro dentro da estratégia global da marca.

A produção incluirá as versões do Q3 com carroceria SUV convencional e Sportback de estilo cupê, que, de acordo com a marca, seguirão padrões de qualidade semelhantes aos aplicados nas fábricas internacionais.

 

 

Philippe Siffert, Diretor Executivo e CFO da Audi do Brasil, disse: “Estamos muito animados em anunciar esta nova fase da nossa fábrica no Brasil. A partir de 2026, produziremos um novo modelo, reforçando nossa confiança no País e nosso compromisso em oferecer nossas mais recentes inovações aos consumidores.”

 

 

Atualmente, a fábrica paranaense produz a atual geração do Q3 e Q3 Sportback, que introduziu tecnologias como o sistema de tração Quattro e o câmbio automático de oito marchas para motores transversais nos veículos fabricados pela alemã no Brasil.

A Audi não informou a motorização que equipará o novo Q3, o qual deve continuar com o 2.0 turbo TFSI acoplado a um câmbio automático de oito marchas e tração integral Quattro e que pode manter os números de 231 cv e 34,7 kgfm. Na Europa, o Q3 recebeu uma nova versão híbrida com motor 1.5 turbo associado a um elétrico e potência combinada de 272 cv e 40,8 kgfm, a qual pode chegar no Brasil futuramente.

 

Veja o que pode comprometer o sistema de frenagem dos caminhões

Carga excessiva, pneus comprometidos, desgaste dos componentes e vazamento de ar estão entre as possíveis causas da ineficiência dos freios

O sistema de frenagem é um dos principais itens de segurança de um veículo e requer manutenção preventiva e periódica para garantir viagens seguras e sem contratempos. No caso dos caminhões, a atenção deve ser redobrada, já que falhas nos freios podem resultar em acidentes graves e prejuízos significativos. “O motorista muitas vezes consegue identificar sinais de que há algo errado no sistema. É essencial não ignorar esses indícios”, orienta Robson Andriel Lipniarski, consultor de Marketing de Produto da linha comercial da Fras-le.

De acordo com o especialista, componentes desgastados como pastilhas, discos, sapatas e pneus, reduzem a eficiência da frenagem e podem danificar outras partes do caminhão. Além disso, o superaquecimento do sistema compromete elementos de fricção, como lonas e tambores, acelerando seu desgaste.

O respeito ao limite de carga também é fundamental para preservar os freios, a suspensão, os pneus e outros componentes. “O excesso de peso sobrecarrega o caminhão e seus sistemas, prejudicando o desempenho e antecipando a necessidade de reparos”, reforça.

Outro fator que impacta diretamente a eficiência da frenagem é a pressão do ar no sistema pneumático. Vazamentos ou regulagem inadequada comprometem o funcionamento dos freios. Por isso, compressor, elemento secador, válvula reguladora de pressão e dutos devem ser revisados regularmente para prevenir problemas de vedação, acúmulo de água ou contaminação por óleo do motor.

Ao primeiro sinal de anomalia, é essencial uma analise nas lonas, pastilhas, discos e tambores. “Um diagnóstico antecipado evita falhas graves, custos elevados e contribui para a segurança do transporte”, conclui Lipniarski.

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