Motorservice inaugura centro de treinamento em Porto Alegre

Em parceria com o Senai, empresa promoverá capacitação e o aprimoramento do conhecimento dos profissionais

A Motorservice, divisão do grupo Rheinmetall responsável pela comercialização das marcas Kolbenschmidt (KS), Pierburg e BF, oferece cursos e treinamentos sobre novas tecnologias em motores e produtos a retificadores, mecânicos e vendedores técnicos.

Dando continuidade a esse projeto de formação, criado em 2013, a Motorservice acaba de inaugurar um centro de treinamento em Porto Alegre. Em parceira com o Senai, a fabricante oferece treinamentos com engenheiros, que abordam as inovações e produtos por meio de vivências práticas na oficina.

As informações técnicas e dicas são voltadas para a aplicação correta de peças, diagnóstico de falhas, boas práticas de manutenção e evolução tecnológica.

A inauguração do centro de treinamento em Porto Alegre aconteceu, no dia 15 de maio, reuniu equipe da Motorservice, profissionais do setor, clientes de empresas parceiras, corpo técnico do Senai e imprensa do setor na região. A iniciativa vai garantir capacitação técnica a retificadores e mecânicos da região.

Veja como identificar problemas na bomba de óleo 

Peça defeituosa pode causar desgaste precoce dos demais componentes do motor 

A bomba de óleo é responsável por circular o lubrificante por todo o motor. Quando ela apresenta falhas, pode ocorrer o desgaste prematuro de componentes e até o travamento do propulsor. Dessa forma, a revista O Mecânico exibe os sinais de defeitos e como diagnosticar esse componente fundamental do sistema de lubrificação. 

Um dos primeiros sinais de problemas na bomba é a queda na pressão do óleo, que normalmente é acompanhada pela luz indicadora de pressão do lubrificante no painel do veículo. Nesse caso, é importante avaliar também o sensor de pressão, que pode ocasionar a mesma luz de advertência. 

Outro sinal possível é aumento da temperatura do motor para acima do normal, que pode ser ocasionado pela lubrificação insuficiente que aumenta o atrito entre as peças. Embora esse sinal possa ter outras causas, como falhas no sistema de arrefecimento, ele pode indicar problemas na bomba de óleo. 

Também, ruídos metálicos como batidas secas, principalmente em partidas a frio, podem ser sinal de que o óleo não está chegando adequadamente aos tuchos hidráulicos, mancais e comando de válvulas, que pode sinalizar que a bomba de óleo está com vazão insuficiente, por exemplo. 

Para iniciar o diagnóstico, deve ser feita uma verificação visual do óleo lubrificante, que caso apresente excesso de partículas metálicas pode indicar desgaste por lubrificação insuficiente. Nesse caso, além de problemas na própria bomba, é recomendado a remoção do cárter para inspecionar o pescador, que pode estar obstruído. 

Já na remoção bomba de óleo, é indicado verificar o seu rotor, folgas internas, válvula de alívio e desgaste do corpo, visto que folgas acima do tolerado reduzem a eficiência da bomba e diminuem a pressão e vazão do lubrificante. Nessa situação, o mais adequado é substituir a bomba por completo, para garantir a durabilidade do motor após a manutenção. 

Por fim, alguns fatores diminuem a vida útil da bomba de óleo, como uso de óleo fora da especificação correta, falta de troca do lubrificante no intervalo adequado e superaquecimentos constantes do motor, que causam a perda da especificação do lubrificante. Também, para assegurar uma manutenção adequada, o mecânico deve seguir os procedimentos recomendados pela fabricante e usar peças de qualidade na hora das intervenções. 

 

BMW testa bateria de estado sólido da Solid Power

Será analisado o gerenciamento da expansão das células, além de outros aspectos em um BMW i7

O BMW Group e a Solid Power estão em testes com células de bateria totalmente em estado sólido (ASSB) em um BMW i7, na região de Munique, na Alemanha.

De acordo com a marca, a tecnologia ASSB tem benefícios potenciais como maior densidade energética em um sistema de armazenamento mais compacto, se comparado as tecnologias atuais. Com isso, seria possível proporcionar maior autonomia aos veículos sem a desvantagem de aumento de peso.

A bateria conceito combina os princípios de construção de células prismáticas em módulos, com novos conceitos de módulo para integrar as células ASSB da Solid Power.

Neste projeto, será investigado o gerenciamento da expansão das células. Além disso, serão analisadas questões como o controle da pressão operacional e o ajuste das condições de temperatura.

As células da Solid Power com eletrólitos à base de sulfeto e sua integração completa em um pacote de baterias passarão por testes durante os próximos meses.

Magneti Marelli lança dois códigos de bombas de óleo

Os códigos atendem as marcas Chevrolet, Dodge, Ford, Mercedes-Benz e Perkins Maxion

A Magneti Marelli está ampliando o seu catálogo de bombas de óleo com dois novos códigos. O componente de código BMMOP10313 é destinado para a Mercedes-Benz Sprinter 2.2 fabricado a partir de 2012. Já o código BMMOP10060 atende os modelos Chevrolet A10 2.5 L, Chevrolet A10 4.1 L 12V, Chevrolet C100 4.1 L 12V, Dodge D-400 5.8 L 12V, Ford F-350 2.8 L 16V, Ford F-350 3.9 L 8V e Perkins Maxion 4203.

De acordo com a marca, não existe uma quilometragem definida para realizar a substituição da peça, mas recomenda-se substituir sempre que os componentes internos do motor passarem por manutenções, como uma retífica.

Veja as principais ferramentas elétricas da oficina e a função de cada uma

Equipamentos agilizam processos e facilitam o trabalho do mecânico

Atualmente, o conhecimento e uso correto de ferramentas elétricas é indispensável nas oficinas. Equipamentos como compressores de ar, máquinas de solda, serras elétricas e chaves de impacto são essenciais no dia a dia dos profissionais. Dessa maneira, a revista O Mecânico mostra detalhes das principais ferramentas elétricas para ajudar os mecânicos.

Começando pelo compressor de ar, ele é uma das ferramentas mais utilizadas no ambiente automotivo. Capaz de gerar e armazenar ar comprimido, ele atua como fonte de energia para equipamentos pneumáticos. Existem modelos de pistão, ideais para aplicações intermitentes, e o centrífugo, mais adequado para demandas contínuas. Na oficina, eles possuem muita versatilidade, sendo possível usá-los desde pinturas até a calibração de pneus.

Outro equipamento essencial é a máquina de solda, que permite a união de metais por meio de diferentes técnicas de soldagem. Os modelos MIG/MAG utilizam gás e arame, com processo mais rápido e versátil, enquanto as máquinas MMA trabalham com eletrodos revestidos, com fusão mais resistente. Já a solda TIG é voltada a aplicações que exigem alto controle e precisão.

A serra elétrica é um equipamento que possui várias versões, como a serra circular portátil, que possui boa mobilidade, o modelo de bancada, para uso fixo, e a serra esquadria, ideal para cortes em ângulos variados e materiais mais resistentes. A sua versatilidade a torna fundamental no dia a dia da oficina.

Utilizadas para cortar, lixar e polir superfícies metálicas, as esmerilhadeiras são essenciais em trabalhos de acabamento. Disponíveis em versões com alimentação elétrica ou a bateria, essas ferramentas servem principalmente em trabalhos de funilaria ou remoção de resíduos de corrosão, por exemplo.

Por fim, a chave de impacto é uma ferramenta amplamente utilizada na remoção de porcas e parafusos, para diminuir o esforço do mecânico. O mecanismo de impacto permite aplicar torque de forma precisa e remover parafusos de forma rápida, agilizando a montagem e a desmontagem.

Inclusive, todos esses equipamentos podem ser encontrados na Loja do Mecânico, que oferece uma ampla variedade de ferramentas elétricas.

 

911 Carrera e Carrera T explicam o mito Porsche

POR FERNANDO CALMON

Por mais que a marca alemã tenha crescido no mercado mundial de forma que poucos poderiam imaginar — no ano passado, 310.718 unidades —, o 911 ainda é considerado a essência de pura personalidade e apego à arquitetura original de motor colocado atrás do eixo traseiro. Essa escolha levou a grandes desafios técnicos, todos superados ao longo do tempo, até chegar ao estado da arte de hoje.

Os 51.000 modelos 911 comercializadas mundialmente em 2024 comprovam que se trata de carro esporte (não confundir com esportivo) de alto prestígio e entre os mais vendidos. Chega ao Brasil a nova geração 2026 com incursões na hibridização de alto nível.

Mudanças estéticas mantêm-se discretas: para-choques dianteiro e traseiro, lanterna traseira, novas rodas (20 pol., na frente e 21 pol., atrás) e entradas de ar dianteiras. Faróis LED Matrix, em boa hora, têm apenas dois blocos de iluminação, em vez de quatro. No interior, quadro clássico com até cinco instrumentos digitais circulares configuráveis (conta-giros sempre central) permite, agora, visibilidade total sem obstrução dos raios do volante. E a partida do motor, mudada para botão, manteve-se no lado esquerdo do painel.

Maior novidade mecânica é hibridização plena do Carrera GTS. Um motor elétrico entre compressor e rotor da turbina acelera instantaneamente o turbocompressor. Dispensa válvula de alívio e permite o uso de apenas uma turbina. O motor elétrico também funciona como gerador com 11 kW (15 cv) de potência. Há ainda outro motor elétrico no câmbio automático que aumenta a potência em 40 kW (54,6 cv). Impressionam potência e torque combinados: 541 cv e 62,2 kgf·m. E aceleração de 0 a 100 km/h em exatos 3 s.

O Carrera T traz a clássica caixa de câmbio manual de seis marchas de série e o motor biturbo, 3-litros, 401 cv (ganho de 5 cv com gasolina premium brasileira) e 45,9 kgf·m. Aceleração 0 a 100 km/h em 4,5 s, com o opcional Sport Chrono. A Porsche, assim, atende a todos os clientes, mesmo tendo em conta que o câmbio automático de dupla embreagem é mais rápido (0,5 s) pelo mesmo preço. Esta versão inclui suspensão rebaixada em 1 cm, vidros finos, menos isolamento acústico, escapamento mais livre, eixo traseiro direcional e suspensão ativa.

No autódromo Velocita, em Mogi Guaçu (SP), cada volta, em todas as quatro versões, o 911 impressionou pela precisão da direção, resposta sublime do motor, potência extraordinária dos freios e comportamento impecável em todos os tipos de curva. Sem sustos, sem surpresas. Além da caixa de câmbio manual, com incrível precisão de engates.

Preços: R$ 930.000 a 1.467.000.

Honda prepara lançamento do novo WR-V

 Está confirmada a volta do WR-V, em novembro próximo, com destaque no estande da Honda, no Salão do Automóvel de São Paulo. Mas o novo modelo pode ser lançado um pouco antes e só herdou o nome do anterior WR-V (derivado do Fit), pois se trata do novo SUV compacto da marca japonesa com preço médio estimado na faixa de R$ 135.000. Trata-se de um produto fundamental para completar a gama de oferta no Brasil. Será menor que o HR-V e integra o investimento de R$ 4,2 bilhões até 2030.

Como já é conhecido no exterior (Japão e Índia), as dimensões também: comprimento, 4.312 mm; entre-eixos, 2.650 mm; largura, 1.790 mm; altura, 1.650 mm e porta-malas, 458 L. Motor será o mesmo flex aqui produzido de 1,5 L, 126 cv (etanol ou gasolina) e 15,8 kgf·m (E)/15,5 kgf·m (G) com câmbio automático CVT. Além das versões EX e EXL, não se descarta uma variante de topo Touring, um híbrido pleno, que já existe no exterior e também deverá ser fabricada no Brasil.

Já no cenário internacional, a Honda mostrou um posicionamento claro por parte de seu principal executivo, Toshihiro Mibe, numa entrevista em Tóquio, no último dia 20: “Devido à recente desaceleração do mercado, a expectativa é que a taxa de vendas de veículos elétricos da Honda, em 2030, fique abaixo da meta previamente anunciada de 30%. Assim, estamos reavaliando estratégias, incluindo planos para a linha de produtos elétricos e cronograma de investimentos”.

As declarações tiveram repercussões em todo o mundo, já que a empresa reconheceu que modelos híbridos estão mais perto da realidade de médio prazo do que os 100% elétricos. Não é surpresa. Basta ver recentes estatísticas mundiais de vendas, mesmo na China, onde os elétricos têm boa aceitação

Citroën: um milhão de veículos fabricados no País

Inaugurada em 2001 com o Xsara Picasso, em Porto Real (RJ), a primeira fábrica da então PSA (Peugeot Société Anonyme) comemorou um milhão de unidades produzidas da Citroën. O modelo escolhido para este marco foi o SUV cupê Basalt. Do mesmo local saíram mais 800.000 veículos Peugeot, agora fabricados (208 e 2008) apenas na Argentina, em El Palomar. Deste total, cerca de 400.000 veículos das duas marcas foram exportados para a América Latina.

A unidade fluminense integrou-se à Stellantis em 2021 e, apesar de produzir três modelos Citroën (C3, Aircross e Basalt), tudo indica que terá pelo menos mais um produto. Emanuele Cappellano, presidente do conglomerado na América do Sul, até destaca a aptidão multimarca da fábrica, mas por enquanto nada revela: “Em breve, comunicaremos novidades em produtos. Também estamos ansiosos em poder falar”, afirmou no evento em Porto Real.

Apesar de o Jeep Avenger ter sido formalmente exibido na comemoração dos 10 anos da fábrica de Goiana (PE), tudo indica que o local de produção no Brasil deverá ser mesmo Porto Real. Sua arquitetura CMP é a mesma dos atuais três produtos acima citados.

 Pulse já é modelo 2026, com preço a revelar

O SUV compacto da Fiat, agora em cinco versões, recebeu o para-choque dianteiro do Pulse Abarth como principal diferença externa, destacando-se neste apliques laterais e entradas de ar. Na versão de entrada o câmbio passa a ser manual de cinco marchas (para ter preço menor), mas também elegível o automático. Motor continua o mesmo de aspiração natural, 1.332 cm3, 107 cv (E)/98 cv (G) e 13,6 kgf·m (E)/13,1 kgf·m (G). Há também o Pulse Turbo 200 com câmbio automático CVT de sete marchas fixas e motor de 999 cm3, 130 cv (E)/125 cv (G) e 20,4 kgf·m E/G.

Versões Audace e Impetus mantêm o turbo de 1 litro e o sistema micro-híbrido (também conhecido como alternador reversível em motor de arranque). Com ajuda de um bateria extra de íons de lítio (12 V e 11 A.h), sob o banco do motorista, o sistema liga-desliga o motor é silencioso e dá um pequeno impulso para retirar o carro da inércia, pois a potência extra se limita a 3 kW (4 cv).

Versão Abarh do Pulse 2026 chegará um pouco mais adiante. Os preços do ano-modelo 2026 só serão conhecidos no fim de maio. A Fiat deve esperar o posicionamento de mercado do SUV compacto VW Tera, a ser revelado em 25 de maio, para decidir sua estratégia comercial.

Maio Amarelo 2025: segurança questão de conscientizar

 Campanha criada pelo Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), uma instituição social sem fins lucrativos, o Maio Amarelo nasceu em 2014 com a proposta de chamar atenção da sociedade para a alta taxa de mortes e feridos no trânsito ao redor do mundo. A cada ano são 1,19 milhão de mortos, sendo 50% de vulneráveis, 92% de rendas média e baixa, perfil predominante das vítimas com idade entre 5 e 29 anos.

A escolha do mês de maio foi motivada pela proposta da ONU (Organização das Nações Unidas), quando decretou a Primeira Década de Ação para Segurança no Trânsito, em 11 de maio de 2011. É um movimento internacional de conscientização para a redução de sinistros. O trânsito deve ser seguro para todos em qualquer situação.

Em 2024 a campanha alcançou mais de 74.000 interações no site https://www.onsv.org.br/. Este ano o lema é “Desacelere. Seu bem maior é a vida.” E o tema central de todas as peças de campanha: “A pressa no trânsito deixa marcas que nem o tempo apaga.” Em 2025 dez empresas apoiam o movimento, além da Confederação Nacional do Transporte (CNT).

 

NTN promove treinamentos sobre rolamentos no Rio Grande do Sul

Realizado em Porto Alegre/RS, o evento teve foco nas boas práticas de montagem e desmontagem de rolamentos automotivos

A NTN Rolamentos Brasil realizou, em parceria com a Faveri Representações, neste mês de maio, treinamento técnico sobre as “Boas práticas de montagem e desmontagem de rolamentos automotivos NTN” para mecânicos da região do Sul do país, na HP Distribuidora de Autopeças, localizada em Porto Alegre/RS, e na distribuidora Autopratense, em Santa Cruz do Sul, respectivamente.

Com duração de duas horas, o treinamento promove conhecimento além de poder sanar dúvidas dos mecânicos sobre o tema. A fabricante desenvolve também outras iniciativas para se aproximar do aftermarket, como as visitas guiadas à fábrica, além de suporte técnico aos aplicadores.

Mahle celebra primeiro ano de seu Centro Global de Biomobilidade

Tecnologias desenvolvidas no Brasil vão atender o mercado global

A Mahle comemorou o primeiro ano de funcionamento do seu Centro Global de Biomobilidade, que fica localizado no centro tecnológico da empresa em Jundiaí, São Paulo. Ele foi criado para ajudar a aumentar o uso de biocombustíveis e biomateriais no setor automotivo, por meio de pesquisa e desenvolvimento de nível global.

Segundo a empresa, nos últimos 12 meses foram iniciados oito projetos com foco em soluções sustentáveis para a mobilidade, desenvolvidos em parceria com institutos de pesquisa e empresas do setor.

Arnd Franz, Presidente do Conselho de Administração do Grupo e CEO da Mahle, disse: “A Mahle está promovendo fortemente o aumento da mistura de biocombustíveis para se equiparar às cotas alcançadas no Brasil ou na Índia em todo o mundo. Até 2030, mais de 20% do consumo global de combustível deverá ser proveniente de recursos renováveis para atingir as metas de emissão zero. O Centro de Biomobilidade Mahle está trabalhando com governos, órgãos reguladores e participantes da indústria na Índia, Tailândia, Japão e outros países para atingir esse objetivo”.

Entre os principais projetos em andamento, existem o desenvolvimento de filtros a partir de biomassa, sistemas de aumento de eficiência para motores flex-fuel movidos a etanol, e motores multicombustíveis que funcionam com biometano e etanol. Também, há estudos sobre o uso de biodiesel avançado em motores pesados, focados em desempenho, durabilidade e emissões.

Segundo a Mahle, além do foco em inovação, o centro tecnológico atua como elo de integração entre montadoras, fornecedores automotivos e o setor de energia, para aumentar o papel da empresa e do Brasil no segmento de soluções sustentáveis para a mobilidade.

 

Scania desenvolve caminhão elétrico com extensor de alcance 

Feito para a DHL, o caminhão EREV teve emissão de CO₂ cerca de 90% menor em relação a um veículo a diesel 

A Scania desenvolveu, para a empresa de logística DHL, um caminhão elétrico com gerador auxiliar a diesel (EREV – Extended Range Electric Vehicle), que foi apresentado no Fórum Internacional de Transporte, em Leipzig, na Alemanha. O veículo, testado pela DHL no trecho entre Berlim e Hamburgo, operou mais de 90% do tempo em modo elétrico. 

A vantagem dos veículos EREV está na presença de um gerador que entra em funcionamento apenas quando a carga da bateria fica perto do fim, ajudando na autonomia e diminuindo mais de 90% nas emissões de CO₂ em relação a um caminhão diesel convencional. 

O caminhão EREV desenvolvido pela Scania possui um motor elétrico de 313 cv (com pico de 401 cv), uma bateria de 416 kWh e um motor-gerador de 163 cv movido a diesel. Segundo a empresa. a próxima geração do modelo contará com uma bateria maior de 520 kWh. Nesse sistema, o motor diesel não traciona as rodas, permitindo uma operação sempre na faixa ideal de rotação para menor consumo e emissões. 

Nos testes realizados, o caminhão EREV percorria cerca de 250 km por dia, com a maioria do tempo tracionado pelo motor elétrico. Apenas quando havia temperaturas baixas, que diminuem a autonomia, ou indisponibilidade de pontos de recarga, o gerador era ativado, permitindo a continuidade da operação e representando uma vantagem em relação a um modelo 100% elétrico

De acordo com a Scania, os testes realizados foram promissores e a empresa pretende investir mais nessa categoria de veículo, de acordo com as normas regulatórias cada vez mais restritas de emissões de poluentes. 

 

Como diagnosticar problemas na bomba d’água

Sintomas podem ser confundidos com defeitos na válvula termostática

A bomba d’água é um componente fundamental do sistema de arrefecimento do motor, com a função de fazer a circulação do fluido entre o bloco, cabeçote e radiador. Dessa forma, para ajudar no diagnóstico de problemas dessa peça importante, a revista O Mecânico mostra os principais sinais de defeitos na bomba d’água.

Um dos principais sintomas de problemas é o superaquecimento do motor, que normalmente é ocasionado quando a bomba d’água não consegue circular o líquido de arrefecimento na quantidade suficiente, dificultando a troca térmica. Entretanto, esse mesmo sintoma pode surgir devido a problemas na válvula termostática ou no próprio radiador.

Outro indício de defeitos é o vazamento de fluido de arrefecimento pela bomba d’água, geralmente pelo retentor. Quando a vedação se desgasta, o líquido pode começar a vazar pelo componente. Além disso, ruídos incomuns próximos a bomba podem sugerir problemas no rolamento interno ou nas pás da bomba, sendo que os barulhos costumam aumentar com a rotação do motor.

Para o diagnóstico, o primeiro passo é realizar uma inspeção visual da bomba d’água, procurando por vazamentos próximos a ela e analisando a condição da correia de acionamento do componente, além de procurar por folgas excessivas no eixo. Também, é indicada a realização de testes de pressão no sistema de arrefecimento, onde será possível analisar a origem dos vazamentos, inclusive na parte externa da bomba.

Por fim, realizar a manutenção preventiva pode ajudar a aumentar a vida útil da bomba d’água, como fazer a troca do fluido de arrefecimento com a especificação correta e no prazo recomendado. Também, o mecânico deve se atentar na hora do diagnóstico, pois problemas na bomba podem ser confundidos com defeitos na válvula termostática, como mostrado nessa matéria.

 

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