A Osram, fabricante de produtos de iluminação automotiva, divulgou alguns cuidados para o sistema de iluminação automotiva. Segundo o gerente da multinacional de iluminação da Osram, Ricardo Leptich, as lâmpadas dos faróis perdem cerca de 30% da luminosidade antes de queimar, sendo aconselhável trocá-las a cada 20 mil quilômetros – ou seja, fazer uma revisão a cada dois anos. Outro cuidado trata de evitar trepidações, que prejudicam a durabilidade das lâmpadas, caso semelhante ao da regulagem, planejada para proporcionar uma sincronização perfeita das luzes. Na eventualidade de uma delas estar com problema, as duas devem ser substituídas.
Existem também outros empecilhos: problemas como o amarelamento da lente protetora do farol devido ao sol, ou até mesmo a uma lâmpada de alta potência indevidamente instalada, com risco de ofuscar e bloquear a luz emitida, diminuindo o campo iluminado. Por isso, encontram-se no mercado lâmpadas não originais de fábrica e fora das normas permitidas, que podem produzir luz inferior ou mal posicionada, não atendendo às exigências do motorista. Essas circunstâncias reforçam a necessidade do uso das lâmpadas originais.
Para fazer uma revisão mais simples, porém, não menos cuidadosa, o próprio motorista pode checar as luzes do veículo na garagem de casa. É importante saber que o facho de referência do farol é sempre o baixo e, portanto, deve iluminar nessa mesma direção. Já os faróis pouco desregulados somente podem ser notados quando é iluminada uma parede ou algo à frente.
A checagem dos faróis, posteriormente, facilitará a visibilidade de percalços na pista danosos para a iluminação, como buracos, estradas de terras e ambientes úmidos, impedindo maiores imprevistos na viagem. Além de aumentar os riscos, uma iluminação desregulada e fora dos padrões aceitáveis pode acarretar em outras dores de cabeça, como uma multa grave, perda de cinco pontos na carteira de habilitação e retenção do veículo para regularização.