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Os 50 anos da GM Powertrain no Brasil

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Com a expressiva marca de 13,7 milhões de motores e 4,6 milhões de transmissões produzidas, a General Motors comemora os 50 anos de atividades da GM Powertrain no Brasil, ao mesmo tempo em que a corporação celebra o seu centenário mundial e os 83 anos de atividades no País. A divisão é responsável por desenvolver e fabricar motores e transmissões da marca, destinados para o mercado doméstico e de exportação.

 

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Instalações da GM em SJC, em 1957

 

A trajetória da GM Powertrain em nosso País teve início em 1957 com a instalação da fábrica de motores em São José dos Campos/SP e foi sempre marcada pela evolução, tecnologia de ponta e preocupação com o meio ambiente. Passados 50 anos, a divisão se afirma com uma extensa gama de produtos que abastece os veículos da Chevrolet no Brasil, alguns modelos da Opel na Europa e os veículos 1.8 da Fiat, num acordo que dura até o ano de 2010.

 

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Laboratório de emissões e dinamômetro fazem parte dos teste

 

Até chegar no Econo.Flex, um dos engenhos mais avançados da indústria automotiva, adotado no Prisma, Corsa e Montana com motorização 1.4 litro, muitas inovações passaram pela linha de montagem da Powertrain. Do primeiro motor produzido, um 261 CDI configurado com 6 cilindros em linha, carburação simples e cabeçote de fero fundido, destinado aos caminhões leves da marca, a inovadora tecnologia VHC (Very High Compression) que deixou os carros 1.0 mais potentes e os motores bicombustíveis Flexpower, capazes de rodar com álcool, gasolina ou qualquer mistura dos dois combustíveis.

 

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Linha de montagem atual

 

Do projeto até a produção

 

A divisão GM Powertrain tem três espaços no Brasil, no Complexo Automotivo de São José dos Campos, na cidade de São Paulo e em Indaiatuba. Ainda conta com uma unidade produtiva em Rosário, na Argentina.

 

O executivo Adhemar Nicolini, diretor-geral da GM Powertrain LAAM (América Latina, África e Oriente Médio), que cuida da divisão, explica que o desenvolvimento e a montagem dos conjuntos são primorosos e utilizam as mais modernas tecnologias de engenharia, como o sistema CAD/CAE, dinamômetro de motores, sala de metrologia, sala de medição de fluxo, câmara fria, “tear down” de motores e transmissão, “dolly” motores e montagens de protótipos.

 

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Na pista, são realizados os testes da calibração que gerencia mais de 10 mil parâmetros

 

O desenvolvimento dos motores passa por seis etapas antes da produção: análise de mercado, discussão das alternativas, desenvolvimento do motor virtual (engenharia virtual), materialização deste motor virtual, integração do motor ao veículo e calibração do Módulo Eletrônico.

 

Além disso, inúmeros testes são realizados até a entrega de um componente no mercado, dentro do Campo de Provas da Cruz Alta, em Indaiatuba/SP, onde os veículos passam ainda pelo laboratório de desenvolvimento de emissões, sala de instrumentação, área de condicionamento, bancadas e dinamômetros, câmara evaporativa e pista de testes dinâmicos.

 

Um pouco de história

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1957 Aprovação do projeto para produção de motores no Brasil.

1959 Início de produção da fábrica de São José dos Campos (Fundição de Ferro e Motor 261 CID Chevrolet, também chamado de “Zé da Silva” em homenagens aos funcionários da fábrica).

1968 Início de produção dos motores L4 151 CID e L6 250 CID, preparados para o Opala.

1973 Início de produção do motor compacto L4 OHC 1.4 litro para equipar o Chevette.

1975 Inauguração da Fundição de Alumínio.

1981 Início de produção dos motores 1.6 litro, introdução do programa de motores a álcool; início do programa de exportação dos motores para Europa.

1989 Veio o Monza 2.0, o primeiro Chevrolet equipado com injeção eletrônica.

1994 Início de produção do motor 1.4 litro em substituição do motor Chevette (Corsa) e o propulsor 2.2 MPFI com injeção eletrônica multiponto e cabeçote de 16 válvulas (DOHC) ou multiválvulas.

1995 Certificação ISO 9000.

1996 Início de produção da fábrica de transmissões F15; primeiro incremento de capacidade de produção de motores.

1997 Início de produção do Cabeçote DOHC (Flexline); início de produção da fábrica de motores 1.4 litro em Rosário, na Argentina; Certificação QS 9000.

1998 Início de produção do motor 1.6 litro; segundo aumento da capacidade de produção.

1999 Flexibilidade para produção das transmissões F17 e F17 Minus; aumento da capacidade de produção da Fábrica de Transmissões para 600.000 por ano.

2001 Criação da Joint-Venture FGP (Fiat-GM Powertrain); Certificação ISO 14001.

2002 Certificação ISO TS 16949.

2003 Início de produção do motor Flexpower, tendo em vista a preservação do meio ambiente.

2005 Início de produção do motor GV (Great Value).

2005 Dissolução da Joint-Venture FGP (Fiat-GM Powertrain).

2006 Início de produção do motor 1.4 litro Econoflex.

2007 Início de produção do motor 2.4 litros Flexpower (Família S10).

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* fonte: General Motors do Brasil

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