Óleo do Chevrolet Onix Plus 1.0 aspirado que roda pouco deve ser trocado a cada seis meses, diz especialista

Por tem correia sincronizadora banhada em óleo o correto é utilizar o lubrificante Dexos 1

O lubrificante correto para o Chevrolet Onix fabricado a partir de 2020 gera muitas dúvidas por conta da correia sincronizadora banhada em óleo. Inclusive, a Revista O Mecânico já fez a troca de uma correia dessa com um passo a passo completo. Além disso, temos matéria especial falando do lubrificante correto para utilizar nesses motores e, também, em outros motores de 3 cilindros. Dito isso, recebemos uma pergunta do João Henrique Amorim, que tem um Chevrolet Onix que roda pouco, mas ele não sabe o prazo correto para fazer a troca do óleo do motor.

“Tenho um Chevrolet Onix aspirado 2022. Resido em cidade pequena e meus trajetos são, em sua grande maioria das vezes, menores que 5 ou 6 km. Dessa forma, círculo com o carro em temperaturas não ideais. Levando-se em conta a correia dentada banhada em óleo, devo trocar o lubrificante de 6 em 6 meses ou anualmente seria suficiente? Além disso, em relação ao combustível, seria melhor andar no etanol ou gasolina? Ou mesmo uma mistura? Tendo em vista que a temperatura do motor quase sempre não é a ideal e pensando na contaminação do lubrificante e consequente desgaste da correia dentada, que é banhada a óleo”, disse João Henrique Amorim.

Para respondê-lo, consultamos o professor Ulisses Miguel, que é consultor técnico da Revista O Mecânico. Segundo ele, a troca do óleo deve ser feita a cada seis meses. “A recomendação é trocar uma vez por ano, mas como ele mesmo narrou que roda percursos curtos e o motor nem atinge a temperatura ideal eu aconselho a trocar a cada seis meses. Lembrando que esse carro tem correia banhada em óleo. Por isso, ele tem que usar o lubrificante Dexos 1, uma vez que não é recomendado colocar qualquer óleo, pois irá esfarelar a correia. Quanto ao combustível pode ficar tranquilo com a mistura. Claro, vai depender da preferência que ele tem e o preço do combustível na oficina”, disse Ulisses Miguel.

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