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Nakata orienta sobre problemas com amortecedores recondicionados



A Nakata orienta como identificar se o amortecedor é ou não recondicionado. A empresa explica que o recondicionamento dos componentes não é uma prática recomendada porque não devolve o desempenho e estabilidade ao veículo porque à peça que já está usada. Segundo o gerente de qualidade e serviços da Nakata, Jair Silva, não é possível e nem viável fazer a substituição de todos os itens internos dos amortecedores, como válvulas, pistão, tubo de pressão, pois essas peças não são comercializadas no mercado separadamente.

O técnico ainda destaca que o recondicionamento nada mais é que um processo da troca do fluido hidráulico que não atende às altas temperaturas, sem falar nos outros componentes internos da peça que estão desgastados e perderam a eficiência. Além disso, é feito um furo do corpo do amortecedor para escoar. Com este procedimento, todas as partículas geradas pela broca vão para o interior da peça, e em pouquíssimo tempo de uso todos os componentes internos, que já estavam com a vida útil comprometida e terão o desgaste acelerado.

A principal dica para identificar se houve recondicionamento na peça é ver se o logotipo do fabricante está raspado. Este sinal é um dos mais característicos. Outra forma de verificar é rodar com o veículo com o amortecedor quente, pois vai apresentar instabilidade em curvas e fazer ruído na suspensão. Quando o amortecedor está frio pode não apresentar esses problemas e quando aquece, após rodar 20 minutos, começam a aparecer sinais de desgaste novamente. Isso acontece porque o fluido hidráulico colocado no recondicionamento não é adequado para esta finalidade, bem como as peças internas já perderam a vida útil, além de provocar desgaste em outras peças da suspensão, como batentes coxins, molas e batentes.

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