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Motor | 20 dicas para troca correta da bomba de óleo

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20 dicas para troca correta da bomba de óleo

Confira dicas para o diagnóstico no sistema de lubrificação do motor e instruções para realizar a instalação da bomba de óleo em motores ciclo Otto

 

texto Vitor Lima fotos Fernando Andrade Lalli

Manter o sistema de lubrificação em boas condições é um dos fatores fundamentais para proporcionar o bom funcionamento do conjunto mecânico do motor. Para que a circulação correta do óleo lubrificante seja alcançada, deve-se levar em consideração a manutenção de alguns itens do sistema de lubrificação, como também a integridade da bomba de óleo e o seu correto funcionamento.

A bomba de óleo é responsável pela circulação interna do óleo lubrificante no motor, que promove a redução do atrito e a absorção do calor gerado pelo contato constante das peças móveis metálicas, como bronzinas, virabrequim, pistões, camisas, anéis, válvulas e eixos de comando. A bomba promove o fluxo de óleo para o filtro de lubrificante as galerias do motor ao receber o acionamento por meio do comando de válvulas ou do virabrequim.

A manutenção preventiva nos períodos corretos é de suma importância para o funcionamento do sistema. Conforme indicado no manual do veículo, devem ser respeitadas as preconizações para a troca de óleo junto com o filtro, e utilizar o lubrificante na viscosidade e classificação de desempenho (ou norma) previstas. A troca adequada de óleo garante o preenchimento correto das folgas internas do motor, menor desgaste da bomba de óleo e de todos os componentes que necessitam de lubrificação pelo lubrificante do motor.

O diagnóstico completo no sistema de lubrificação é necessário para se obter as possíveis causas de alterações nesse sistema, como diminuição da pressão correta do óleo, podendo indicar a possibilidade de vazamento interno em algum ponto do sistema (mancais), identificação de borras (entupimentos) que podem ser provenientes da utilização de combustíveis ou lubrificante de má qualidade, entre outros aspectos que citaremos a seguir para propiciar um diagnóstico assertivo no sistema e a troca da bomba de óleo de forma correta.

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1) DIAGNÓSTICO INICIAL COM O NÍVEL DE ÓLEO

Qualquer anomalia no nível de óleo, seja para abaixo do nível mínimo ou acima do nível máximo, afetará a pressão do sistema. É comum para essa falha que o painel de instrumentos acenda a luz indicativa de óleo, uma vez que o indicador de pressão de óleo é um marcador cada vez mais raro em automóveis de passeio. Assim, o primeiro passo de uma inspeção no sistema de lubrificação é utilizar a vareta para verificar o nível de óleo no sistema com o motor frio e em repouso por tempo suficiente para que todo o óleo tenha descido ao cárter.

Figura 1-Nível de óleo

2) INDICAÇÃO NO PAINEL DE INSTRUMENTOS

Motor | 20 dicas para troca correta da bomba de óleo - Figura 2 - Painel de instrumentos

Após a verificação do nível de óleo, é necessário analisar se o problema indicativo no painel de instrumentos é proveniente do motor ou causado pela parte eletroeletrônica do veículo. Os sensores podem basear-se em interruptores que realizam a função de on/ off. Quando o sistema apresenta determinada pressão de óleo, ele fecha o contato elétrico liberando sinal para que a luz do painel de instrumentos seja desligada.

Há possibilidade de ser propriamente um sensor, assim, é enviada a informação para a unidade de comando do motor pelo próprio sensor, e a ECU envia o sinal para que o painel acenda ou apague a luz do óleo no painel. Para realizar o diagnóstico nos sensores, você pode verificar a integridade do
componente, analisar o isolamento das conexões nos terminais elétricos e conferir a pressão do terminal. É possível testar a pressão de abertura/fechamento do contato em bancada.

3) AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO DA PRESSÃO DO SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO COM MANÔMETRO

Motor | 20 dicas para troca correta da bomba de óleo - Figura 3 - Avaliação e diagnóstico da pressão

No caso de não encontrar nenhum tipo de variação ou anomalia com o sistema elétrico, deve ser feita uma avaliação no sistema mecânico. O Consultor Técnico da SKF, Marcelo Nunes, recomenda a utilização de um manômetro de duas vias para esta análise. Dessa forma, é possível obter a pressão de óleo existente no interruptor de óleo, popularmente conhecido como “cebolinha”, após a saída da bomba de óleo e antes do filtro de óleo, para obter a pressão no sistema.

As conexões do manômetro devem estar ligadas nos respectivos pontos de interesse para que seja feita a leitura correta. Com a chave selecionada para o interruptor de óleo, o mecânico pode identificar especificamente a pressão de óleo após a bomba gerar fluxo de óleo para o sistema.

De acordo com Marcelo, a leitura deve ser feita inicialmente com o veículo em condição de marcha lenta e após, eleve as rotações do motor para 2.000 rpm, 3.000 rpm e 4.000 rpm. Caso a pressão nessas faixas de rotação ou até maiores não se alterem, significa que a válvula de alívio do sistema está em atuação.

“A pressão de 2.000 rpm, 3.000 rpm ou 4.000 rpm se ela estivesse elevada ela não altera, porque nesse momento a válvula de alívio da bomba ou do sistema já está atuando. Então existe uma alteração de pressão de óleo até um determinado limite. Após atingir esse limite, ela se estabiliza, porque tem a válvula de alívio em operação”, comenta.

Este teste verifica o funcionamento da válvula de alivio (estabilidade da pressão), mas não o desempenho da bomba, pois não foi especificada uma temperatura de ensaio. A frio ou a quente. Com a diminuição típica da viscosidade do lubrificante com o aumento da temperatura, as os valores das
pressões tendem a cair. Os valores típicos das pressões, assim como, as temperaturas e rotações de leitura variam de montadora para montadora.

Segundo o Consultor Técnico da SKF, a segunda leitura é feita pela conexão que deve estar antes do filtro de óleo. No manômetro de duas vias, apenas altere a chave para o indicativo do filtro de óleo. Esta leitura irá identificar como está a pressão no sistema após as galerias e restrições do motor, assim, podendo identificar algum ponto de fuga de óleo ou componentes com funcionamento inadequado. O teste deve ser feito como o anterior, inicialmente com o veículo em condição de marcha lenta e após a verificação da pressão apresentada, elevar a faixa de rotação para novos parâmetros. Observe os valores de temperatura de funcionamento do motor.

4) NÃO ASSOCIAR FALHAS DE PRESSÃO APENAS À BOMBA DE ÓLEO

Uma das falhas mais comuns quando se trata de diagnóstico de pressão de óleo incorreta é a condenação imediata da bomba de óleo. A função da bomba de óleo é gerar carga manométrica na instalação (energia potencial) e promover o fluxo do lubrificante (vazão). A pressão do óleo é obtida por meio das restrições nas galerias de óleo do motor – estas que podem estar com algum tipo de entupimento ou fora dos dimensionais adequados de projeto, ocasionando a diferença de pressão adequada. Quando há queda de pressão no sistema, é um problema relacionado geralmente a folgas excessivas internas, temperatura excessiva do motor e lubrificante com especificação abaixo da recomendada ou com baixo índice de viscosidade.

5) EVITE O FLUSHING

Um procedimento que é conhecido pelo mercado automotivo é a limpeza interna do sistema de lubrificação motor, procedimento denominado como flushing. Fabricantes de produtos específicos para esse procedimento afirmam que o flushing serve para prevenir a formação de borra, não sendo indicado como correção no caso desse espessamento de óleo.

Marcelo comenta sobre a utilização do procedimento quando o sistema já possui borras formadas. “Você vai conseguir remover apenas uma camada superficial. O que é pior ainda, pois, dependendo do local que esse flushing atingir, ele não vai remover, ele vai desplacar essa borra do óleo e esse desplacamento pode ir para o pescador de óleo e obstrui-lo”, informa o especialista da SKF.

Vale lembrar que excesso de adesivo nas montagens de componentes, como o cárter, podem provocar desplacamento de rebarbas de adesivo seco, e também podem entupir os pecadores (sucção) da bomba de óleo.

6) UTILIZE O ÓLEO CORRETO CONFORME INDICADO PELA MONTADORA DO VEÍCULO

Não é à toa que as fabricantes de veículos recomendam determinado óleo para os motores presentes em seus projetos. O desenvolvimento das peças e materiais de atrito do motor necessitam de características das quais o fluido lubrificante escolhido pela montadora precisa atender. Seja referente ao preenchimento correto das folgas, características existentes no fluido previstas pela montadora, até os parâmetros de degradação do lubrificante no motor. Inspecione o óleo que está sendo utilizado no motor. Após o reparo, faça a troca completa pelo produto homologado pela montadora ou por um lubrificante equivalente que atenda à viscosidade e às mesmas classificações de desempenho do original.

7) VERIFIQUE SE HÁ OBSTRUÇÃO DO TUBO DE SUCÇÃO (PESCADOR) DE ÓLEO

Figura 7 - Tubo de sucção

Ao retirar o cárter de óleo, analise as condições do tubo de sucção de óleo, popularmente conhecido como pescador. Quando o tubo está com entupimento, haverá alteração na pressão de óleo do sistema, uma vez que o fluxo natural do lubrificante será alterado devido a esta restrição. A obstrução pode ocorrer por vários fatores como, por exemplo, a utilização de combustível de má qualidade, acarretando a formação de borra de óleo, resíduos de carbonização na câmara de combustão que podem ir ao cárter e até a utilização em excesso de cola para vedação do cárter que, conforme o funcionamento do sistema, pode se desprender para dentro do cárter e se alojar no tubo de sucção.

8) RESPEITE OS VALORES DIMENSIONAIS DO MOTOR

Procedimentos de retífica devem ser executados por profissionais qualificados no mercado, e somente quando a fabricante do veículo permitir tal procedimento. O motor apresenta consumo alterado de óleo pelo motor quando está fora das medidas previstas pela montadora, seja por retirada de material maior do que o permitido ou por acréscimo nos valores dimensionais como, por exemplo, a utilização de juntas com maiores dimensões.

As folgas dos casquilhos no virabrequim também possuem sua importância, pois, o raio de concordância serve para manter a pressão de óleo no sistema. Caso o raio de concordância esteja fora das especificações, haverá alteração na pressão de óleo. A folga eixo/casquilho deve ser mantida dentro das tolerâncias originais.

9) EM CASO DE RETÍFICA, USE UMA BOMBA DE ÓLEO NOVA

A bomba de óleo é um componente de desgaste como qualquer outro do motor. De acordo com o Consultor Técnico da SKF, Marcelo Nunes, ao realizar o procedimento de retifica no motor, seja na parte inferior ou superior, há necessidade da troca da bomba de óleo. “Imagine uma situação, você manda o seu motor para retífica por duas condições, ou ele apresentou algum problema e você teve que parar e mandar para manutenção ou ele rodou muito tempo que naturalmente ele precisou fazer a manutenção de retífica. Essa bomba está rodando na mesma quilometragem do motor, então se você vai trocar casquilho, vai fazer uma manutenção como um todo, a bomba de óleo é um componente dessa manutenção”, explica Marcelo.

Uma dúvida comum é sobre a longevidade da bomba de óleo. É importante medir periodicamente a pressão para acompanhar o desempenho da bomba. Mas a princípio ela tem a mesma vida útil do motor. Marcelo comenta sobre o tema. “O tempo de vida da bomba de óleo é o tempo de vida do motor. Se você realiza as manutenções de acordo com o preconizado, utiliza o óleo especificado, então, a bomba de óleo é fabricada para durar o tempo do motor. Se o motor vai rodar 200 mil km, a bomba de óleo vai durar 200 mil km”, comenta o especialista da SKF. Dica importante é sempre verificar a compatibilidade da bomba a ser instalada no motor, respeitando a utilização do componente correto para determinado motor.

10) LIMPEZA DA ÁREA DE CONTATO E DAS GALERIAS DE ÓLEO

Para preparar o motor que irá receber a instalação de uma nova bomba de óleo, é interessante efetuar a limpeza em toda a área de contato da bomba, bem como, do cárter de óleo. Verifique o estado do alojamento onde é feita a conexão da bomba com o bloco, assim como dos elementos de fixação.

Em casos de instalação da nova bomba em motores que passaram por processo de retífica, tenha atenção também com a limpeza das galerias de óleo. “Em um motor que foram enviados para retífica é muito importante que, ao receber esse motor, você realize uma nova limpeza. Isso porque os resíduos da retífica costumam impregnar nas paredes internas do bloco ou do cabeçote e no interior das galerias”, explica Marcelo.

11) PREENCHA A BOMBA COM LUBRIFICANTE ANTES DA INSTALAÇÃO

Figura 11 - Bomba com lubrificante

Antes de realizar a montagem de uma nova bomba de óleo, é necessário o preenchimento interno parcial do componente com o fluido que será utilizado pelo motor. Isso se chama “escorva” da bomba. “O óleo que será preenchido vai promover uma vedação interna. Essa vedação é o que vai garantir que, ao dar partida no motor, o óleo do cárter seja sugado”, explica Marcelo.

“Caso seja montado a bomba a seco, corre-se o risco de demorar muito tempo para o óleo do cárter ser sugado pela bomba. Em casos extremos, ela não conseguirá realizar a sucção e já na instalação do produto vão ocorrer problemas de desgaste interno no componente, assim como, das demais partes do motor que trabalharão com lubrificação limite ou a seco”, adverte.

Uma dica para lubrificação correta das engrenagens internas da bomba é realizar o abastecimento do fluido pelo local onde é instalado o pescador de óleo e girar o seu eixo. “Após o carregamento da bomba ela deve ser imediatamente instalada no motor. Caso ela permaneça muito tempo na bandeja, corre o risco de, por gravidade, esse óleo que está presente no interior da bomba eles descer e a eficiência do carregamento ser comprometida”, alerta o especialista da SKF.

12) CUIDADOS NO MOMENTO DA INSTALAÇÃO

Figura 12 - Instalação

Alguns cuidados no momento da instalação do componente devem ser tomados, como a montagem da bomba no eixo do virabrequim. “Na hora que você for instalar a bomba, tome cuidado para que o canto vivo ou em alguns motores que utilizam chaveta, essa peça não venha a danificar ou cortar o lábio interno” comenta Marcelo. Ele alerta que no caso de dano ao lábio interno do retentor, haverá problemas de vazamento de óleo. Marcelo aproveita e acrescenta a necessidade de lubrificação do retentor da bomba antes da instalação. “Caso ele venha a trabalhar a seco, você também pode ter problemas de vazamento no futuro”, conclui.

13) PRESTE ATENÇÃO ÀS VEDAÇÕES E ANEL O’RING

Na montagem dos componentes que compõem a bomba de óleo, como o tubo de sucção, atente-se à instalação das vedações corretas. Uma vedação feita incorretamente pode comprometer o funcionamento da bomba de óleo. Um o’ring de vedação danificado ou esmagado no tubo de sucção pode causar a baixa pressão de óleo no sistema de lubrificação.

As irregularidades com as vedações podem ocorrer pelo posicionamento incorreto do componente ou pelo excesso no torque de aperto (maior que o recomendado) no momento de fixação da bomba.

Não é recomendado a utilização de graxa ou algum tipo de cola para realizar a vedação entre os componentes da bomba que possuem vedação por meio de juntas metálicas, papéis velumoides ou anéis o’ring. De acordo com Marcelo, a utilização de produtos não recomendados para vedação, como
colas, pode acarretar no desprendimento desse material, que irá para outras regiões. “Essa cola acaba sendo depositada, se deslocando para outros lugares. Vai se desprender da peça e pode afetar o funcionamento do componente”, comenta.

14) NÃO PRENDA A BOMBA DE ÓLEO NA MORSA

No momento da instalação dos periféricos que vão presos à bomba de óleo, não prenda a bomba de óleo na morsa. Esse procedimento pode causar trincas e deformações na carcaça da bomba, podendo afetar a câmara da válvula de alívio. Desta maneira, o seu funcionamento pode ser comprometido, assim, afetando a eficiência do sistema de lubrificação.

15) PARAFUSOS E TORQUES DE APERTO

Figura 15 - Parafusos e torques

No momento do aperto dos parafusos, Marcelo informa sobre a importância de apenas encostar os parafusos para posteriormente aplicar o torque final. “Sempre evite de apertar um parafuso até o final e partir para o próximo. Quando é realizado o aperto final em um parafuso antes de sequer encostar o outro, você perde o paralelismo da vedação e pode ter problemas futuros de vazamentos”, conclui.

16) FILTRO DE ÓLEO

Figura 16 - Filtro de óleo

Para instalação do filtro de óleo, se faz necessário o preenchimento com o mesmo lubrificante que será utilizado no motor. Realize também a lubrificação da borracha de vedação com o mesmo fluido. Sempre realize a substituição do filtro de óleo quando efetuar a troca de óleo do motor. Filtros saturados ou fora do especificado não retêm as impurezas do óleo, afetando o desempenho da bomba de óleo, podendo causar avarias como desgaste prematuro ou quebra da bomba. “Limalha ou particulado circulando no motor, chega ao ponto de entrar em contato com as engrenagens, causando riscos até mesmo quebrando a engrenagem”, comenta.

17) TROCA DO TUBO DE SUCÇÃO (PESCADOR)

Marcelo informa que, ao substituir a bomba de óleo, é necessário fazer a troca em conjunto do tubo de sucção. Ele explica o motivo: “Quando é realizada a limpeza do pescador, consegue-se atingir somente a região externa. Porém, a peneira, que é a área de sucção, engloba todo o encapsulamento, não só a área visível. Então, fazer a limpeza utilizando algum tipo de solvente, mesmo que seja um produto apropriado para remoção de óleo, vai promover a limpeza somente da região aparente, porém a parte interna continuará obstruída”, conclui. Lembre-se: o pescador é uma peça barata em comparação à responsabilidade que tem no sistema.

18) TENSÃO DA CORREIA DE ACIONAMENTO DA BOMBA DE ÓLEO

Após a instalação da bomba e dos componentes que compõem seu funcionamento, realize a instalação da correia que promove o acionamento da bomba de óleo, se houver. Se não houver, verifique o estado da corrente ou das engrenagens de acionamento. Não esqueça de utilizar as ferramentas de sincronismo e as tensões corretas para finalizar a instalação do conjunto.

19) VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO DE ÓLEO APÓS INSTALAÇÃO DA BOMBA

Figura 19 - Pressão de óleo

Antes de finalizar o serviço e entregar o veículo ao cliente, realize a verificação da pressão de óleo no sistema. Faça o funcionamento do motor e utilize o manômetro para conferir os valores. Verifique logo após a saída da bomba e em algum ponto depois das restrições do motor para identificar a pressão no sistema.

20) VERIFIQUE SE HÁ VAZAMENTOS

Marcelo ressalta a importância do funcionamento do motor para verificar se há vazamentos de óleo em algum ponto após todo o procedimento de troca e montagem. “Sempre realize a verificação da pressão de óleo em duas condições, motor aquecido em marcha lenta e a 3.000 rpm, porque desta maneira você consegue fazer mais algumas verificações, especificamente, identificar se existe vazamento pelo retentor/ virabrequim ou se existe vazamento pela junta de vedação entre bloco e carcaça da bomba”, conclui.

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