Monroe não recomenda o uso de amortecedores recondicionados

Apesar do preço mais em conta, amortecedores recondicionados aumentam os riscos de perda de estabilidade, trepidações, aumento da distância de frenagem, ruídos, aquaplanagem e desgaste prematuro dos pneus. Quem afirma é a Monroe, fabricante de amortecedores, que ainda ressalta que amortecedores são peças de desgaste e devem ser substituídos por produtos novos que atendam a padrões de qualidade das montadoras.

Por ser um dos principais itens de segurança automotiva, os amortecedores quando desgastados podem oferecer riscos a motoristas e passageiros, e ainda comprometer a estrutura do automóvel. De acordo com a empresa, em alguns casos de recondicionamento, é utilizado um tipo de óleo inapropriado para amortecedores, fazendo com que a peça apresente um aumento na carga de amortecimento. “Esse procedimento causa grandes variações no desempenho de todo o sistema de suspensão”, adverte Nilton Tadeu Durães, gerente de Engenharia de Produto e Treinamento da Monroe.

Os amortecedores são os responsáveis pelo contato permanente dos pneus com o solo, proporcionando estabilidade, boa dirigibilidade e conforto nas mais diversas condições de pista. Segundo a Monroe, as condições de pista e a forma de condução do veículo podem influenciar na vida útil dos amortecedores, por isso, é recomendável que se faça revisões anuais ou a cada 10 mil quilômetros, o que ocorrer primeiro.

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