A fabricante de filtros de ar em cabines MicronAir está alertando o mercado de reposição automotiva sobre casos de falsificação de peças, nos quais os produtos piratas identificados têm aparência semelhante aos originais, enganando os consumidores que não têm conhecimento técnico. “Em alguns aspectos, os filtros falsos são parecidos, mas os profissionais que atuam no mercado de reposição conseguem diferenciá-los quando avaliam o produto com um pouco de atenção, pois a maioria das diferenças está no material utilizado no meio filtrante, na cola e no processo de montagem”, explica o responsável pelo aftermarket nacional da MicronAir, Luciano Ponzio.
Luciano ainda alerta para as consequências da utilização de um filtro falso no interior do veículo. “Os clientes pagam por um produto de alta tecnologia, que filtra a entrada de partículas nocivas à saúde no interior do veículo, e recebem um produto que não filtra e que pode até danificar o sistema de ar-condicionado do veículo”, ressalta.
Entre as dicas para reconhecer as diferenças entre o filtro original e o falso, a empresa destaca as dimensões dos produtos. Na foto fornecida pela MicronAir, o produto falso identificado tem altura inferior em cerca de 1 cm quando comparado com o original, mas a empresa avisa que podem ocorrer casos de falsificações com alturas iguais. Outras diferenças estão na gravação do logotipo, no código de rastreabilidade e na data de fabricação (ambos inexistentes no pirata), aplicação e nome do veículo (inexistente no original).
De acordo com a empresa, o produto falso apresenta também a expressão “fluxo de ar” em inglês, enquanto os filtros originais da MicronAir não utiliza termos em inglês nos países da América do Sul, utilizando apenas termos em português e espanhol. O filtro verdadeiro, ainda, utiliza uma aba em “V” na estrutura lateral do produto, que é uma tecnologia desenvolvida pela empresa.
