Tradicional templo do automobilismo mundial, o circuito de Indianápolis, nos Estados Unidos, foi palco de uma prova única e triste da Fórmula 1, com a participação de apenas 6 competidores. A vitória foi de Michael Schumacher (da Ferrari), seguido por Rubens Barrichelo (Ferrari) e Tiago Monteiro (Jordan).
Tudo começou com o grave acidente da Toyota ainda nos treinos classificatórios, em que foi constatado problemas técnicos nos pneus Michelin, rasgados na lateral. Mais um acidente aconteceu e a polêmica estava formada. A Michelin, então, recomendou às equipes que utilizam seus compostos para não correrem e assim, não colocar em risco a segurança dos pilotos.
A FIA (Federação Internacional do Automobilismo) negou o pedido dos franceses de trazer um terceiro tipo de pneu para os EUA, ou de improvisar uma chicane na parte mais veloz da pista.
O resultado foi triste: após a volta de apresentação, 14 carros voltaram para os boxes. O caminho estava livre para os pilotos da Bridgestone. O público, que lotava o circuito, não gostou nada do que viu e chegou a jogar garrafas e latinhas na pista.
Uma corrida sem emoções, onde as duas Ferraris passearam sem ameaças, enquanto as Jordans e as Minardis aproveitavam o tempo de exposição na TV. Troca de posições somente nos pit stops. A segunda parada de Schumacher também gerou polêmica. Rubens Barrichello (Ferrari) fazia a curva em alta velocidade para assumir a liderança enquanto o alemão saia dos boxes, os dois só não bateram porque o brasileiro tirou o carro e saiu da pista.