Mastra alerta sobre os prejuízos dos catalisadores falsos

Os catalisadores passaram a ser instalados em veículos de passeio a partir de 1992 e tornaram-se itens obrigatórios para transformar grande parte dos gases tóxicos do motor em gases inofensivos à saúde humana. Uma das fabricantes desse componente, a Mastra, alerta que o uso de equipamentos falsos e inoperantes pode causar sérios problemas mecânicos, além de multas ao proprietário do veículo.

Outro fato importante é que a importância deste equipamento para a vida útil do motor é geralmente esquecida pelos motoristas. Esses redutores de poluição são prejudicados pelos combustíveis de má qualidade e pelas lombadas fora de especificação, o que pode causar danos de até R$ 4 mil em alguns casos. “Catalisadores falsos provocam o aumento direto do consumo do combustível, além de causar mudança nas taxas de contra-pressão, que provocam alterações no sistema de injeção, arraste de óleo do motor e desgaste prematuro de peças”, alerta o gerente de engenharia da Mastra Escapamentos e Catalisadores, Valdecir Rebelatto.

A Mastra orienta que no momento de substituí-lo é preciso ter cuidado para não aceitar peças falsificadas, que são formadas por apenas uma carcaça com tubo soldado, sem o suporte cerâmico revestido com óxido de alumínio e metais ativos, que convertem os gases tóxicos. Outro fato é que retirar, adulterar, ou instalar indevidamente o catalisador sujeita o dono do carro ou ao estabelecimento que instalou o equipamento uma multa que varia de R$ 1.000,00 a R$ 50.000,00. “Cada modelo de veículo necessita de um catalisador específico com volume próprio de conversão. Um conversor catalítico inadequado irá comprometer a conversão de gases ofensivos em gases inofensivos e água”, explica o gerente.

A empresa acrescenta que um catalisador genuíno, como aquele que vem com o veículo novo de fábrica, tem vida útil média de 80 mil quilômetros e trincas, quebras e derretimento da cerâmica são sinais para a troca imediata. A fabricante explica que os catalisadores para o mercado de reposição têm vida útil média de 40 mil quilômetros. “Uma análise de gases constatará que o catalisador não está funcionando. Outro método utilizado é a diferença de temperatura medida nos cones com o termômetro infravermelho”, esclarece Rebelatto.

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