Mastra alerta para o perigo da poluição do ar no inverno

A Mastra orienta que o inverno é a estação mais desfavorável à dispersão de monóxido de carbono, ozônio e material particulado da atmosfera e que o maior problema nessa época é o ozônio (O3). Ele resulta da reação entre óxidos de nitrogênio (NO e NO2), emitidos por carros e indústrias, e hidrocarbonetos (compostos orgânicos de carbono e hidrogênio), emitidos pelos carros, pela evaporação de combustíveis e por atividades que envolvem tintas, solventes e derivados do petróleo.

O processo de formação é desencadeado pela energia solar, principalmente com temperaturas acima de 25ºC e umidade abaixo de 42%. Se na camada superior da atmosfera o ozônio é benéfico, próximo ao solo pode causar ou agravar irritações nos olhos e vias respiratórias e danificar a vegetação. Ele tem sido associado ao aumento de internações hospitalares e já foi relacionado a um maior número de casos de câncer.

De acordo com pesquisa realizada pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), ligada à Secretaria do Meio Ambiente do governo de São Paulo, pode-se observar que o inverno de 2007 esteve entre os mais desfavoráveis à dispersão de poluentes dos últimos 10 anos. A maioria dos dias desfavoráveis ocorrem nos meses de junho, julho e agosto. Por isso, a empresa ressalta que o uso de catalisadores automotivos em boas condições e a inspeção veicular são itens primordiais para amenizar o problema da poluição.

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