Há 10 anos a fabricante de sistemas automotivos Magneti Marelli marcava o setor com o lançamento da tecnologia SFS (Softtware Flexfuel Sensor). Um software capaz de gerenciar a queima do álcool, da gasolina ou de qualquer proporção de mistura entre os dois combustíveis no motor. O sistema inicialmente equipou o Volkswagen Gol, primeiro veículo nacional a contar com propulsor bicombustível.
Porém, a empresa não parou por aí. Na última década, tem em trabalhado para tornar o software ainda mais eficiente, cada vez mais reduzindo as emissões de poluentes. Até 2014, a Magneti afirma que apresentará uma nova geração de ECU (Electronic Control Unit ou unidade de controle eletrônico).
“A nova geração da ECU terá mais capacidade de processamento de dados, que integra novos algoritmos de cálculo, entre eles, um que utiliza também o ruído emitido pelo motor durante a combustão, identificando a mistura e tornando o trabalho do SFS ainda mais eficaz e, consequentemente, reduzindo o consumo e a emissão de poluentes”, revela Rogério Lessa, diretor da unidade Powertrain da Magneti Marelli.
“Além disso, estamos trabalhando em sistemas de injeção direta para motores flex, que devem estar no mercado até o início de 2015.”