A Magneti Marelli comemora os 40 anos do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), considerado o mais bem-sucedido modelo de substituição do petróleo por um combustível alternativo em larga escala. A fabricante de autopeças foi a primeira a lançar comercialmente o software para o sistema bicombustível flex, em 2003, após um período de baixa na produção de automóveis movidos a álcool. Entre 1996 e 2002, a produção de veículos movidos a etanol foi praticamente a zero.
O combustível começou retomar o mercado em 2003, quando a Magneti Marelli lança o SFS (Software Flexfuel Sensor) equipando o Volkswagen Gol, primeiro modelo nacional comercializado com o sistema, cujo maior diferencial é o software que gerencia a queima do álcool, da gasolina ou de qualquer proporção de mistura entre os dois combustíveis no motor.
Desde o lançamento do SFS, a Magneti Marelli conta que tem trabalhado na evolução contínua do software para torná-lo cada vez mais eficiente. A nova geração de ECU (Electronic Control Unit ou unidade de controle eletrônico), lançada no final de 2014 com ainda mais capacidade de processamento de dados, integra novos algoritmos de cálculo, tornando o SFS mais eficaz e, consequentemente, reduzindo o consumo e a emissão de poluentes, descreve a empresa.
Atualmente, a Magneti Marelli fornece seu sistema no Brasil para as montadoras CAOA/Hyundai, Fiat, Ford, Mitsubishi e Volkswagen. Outro destaque no período foi a construção de uma nova fábrica para produção dos bicos injetores batizado pela Magneti Marelli de Pico Eco desenvolvido especificamente para motores bicombustíveis. A empresa afirma ter investido US$ 25 milhões nessa nova linha, que desde sua inauguração em 2009, já produziu mais de 16 milhões de bicos injetores.