Lubrificação das cruzetas garante bom funcionamento do eixo cardan

Nakata cruzetas

Nakata alerta que seguir intervalos da lubrificação e uso de graxa adequada evitam o desgaste prematuro das cruzetas

 

As cruzetas ficam localizadas nas extremidades do eixo cardan, sendo responsáveis por transmitir o torque para o diferencial em ângulos variados e fundamentais para que o veículo, especialmente, os caminhões, ônibus e picapes, se movimentem. A Nakata reforça que esse componente requer cuidados na hora da manutenção.

“A lubrificação adequada e periódica é o principal fator para o bom funcionamento do mecanismo do eixo cardan e para que as cruzetas não sofram desgaste prematuro”, afirma Edson Vieira Santos, assistente técnico da Nakata. O especialista alerta ainda para a utilização da graxa indicada para a lubrificação das cruzetas, à base de sabão de lítio EP2, que é resistente à pressão extrema com grau de consistência 2, específica para elevadas temperaturas.

A orientação é que a graxa seja substituída, de modo que seja inserida dentro da peça com a eliminação total da graxa antiga. Ela jamais deve ser completada, em hipótese alguma. A dica é que a graxa deve ser colocada até sair limpa pelos quatro pontos da cruzeta.

A Nakata recomenda a lubrificação e manutenção das cruzetas conforme o tipo de uso. Em veículos rodoviários, por exemplo, faça a cada 20 mil km ou 2 meses, o que ocorrer primeiro. No caso de uso urbano, a cada 10 mil km ou 1 mês. Nos demais casos de utilização severa, ou seja, que tenha muito contato com agentes abrasivos como terra, faça o processo semanalmente.

“Situações, como enchentes, sujeiras, vias com buracos, resultam em menor durabilidade, bem como sobrecarga, que exige mais do cardan, podem reduzir a vida útil ou até mesmo ocasionar a quebra”, explica Santos.

A dica para os motoristas é dirigir de forma que não haja movimentos bruscos, fazendo as trocas de marchas no momento correto, o que pode contribuir para a durabilidade da peça. Eles devem ficar atentos a sinais como ruídos provenientes do eixo cardan, folgas e vibrações. Caso a cruzeta se rompa, o veículo ficará sem tração e ocorrerá parada inesperada, além do risco de danificar outros componentes.

Por fim, o especialista alerta quanto ao torque aplicado: em excesso ou insuficiente, pode provocar quebra da abraçadeira e queda da cruzeta.

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