Juntas de motor: orientações para aplicação correta na oficina

Procedimento exige atenção ao tipo de junta utilizado e ao cumprimento das especificações do fabricante do veículo

Orientações técnicas auxiliam mecânicos na correta aplicação de juntas de motor, etapa essencial para a vedação e o funcionamento adequado do conjunto. O procedimento exige atenção ao tipo de junta utilizado e ao cumprimento das especificações do fabricante do veículo.

As juntas sólidas são produzidas com materiais como metal, borracha, cortiça e papelão hidráulico, isolados ou combinados, e promovem vedação mecânica entre superfícies do motor. Já as juntas líquidas, também chamadas de selantes químicos, formam uma camada flexível que atua por adesão, garantindo a vedação entre as peças.

A escolha entre junta sólida ou líquida deve seguir exclusivamente a recomendação do fabricante do veículo. A substituição de um tipo por outro, sem indicação técnica, pode comprometer a vedação e gerar falhas no motor. Para garantir a aplicação correta das juntas de motor, a Victor Reinz orienta que juntas usadas não sejam reaproveitadas, pois o desgaste compromete a vedação. O trabalho deve ser realizado com o motor frio, evitando deformações e assegurando precisão no encaixe. O torque e a sequência de aperto especificados pelo fabricante precisam ser respeitados, assim como a utilização de parafusos novos na substituição da junta do cabeçote. No uso de juntas líquidas, a aplicação deve ser controlada. Um filete de selante entre 3 e 6 mm ao redor dos furos de fixação é suficiente para a vedação. O excesso de material pode afetar o funcionamento do conjunto. Também é necessário respeitar o tempo de cura do produto antes da partida do motor, evitando falhas no processo de vedação.

Envie um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


css.php