O motorista está gastando 3,83% a mais este ano para abastecer o veículo, fazer a manutenção e pagar seguros e impostos em relação ao primeiro semestre do ano passado. A Inflação do Carro, medida pela Agência AutoInforme, de janeiro a julho do ano passado os preços para o motorista andar e manter o carro subiu 2,48% e 1,35% a menos que neste ano. Apesar da alta, o índice está próximo ao da inflação oficial. O IPC – Índice de Preços ao Consumidor, que mede a inflação no varejo em São Paulo, medida pela Fipe, acumula alta de 3,91% no período de janeiro até a terceira quadrissemana de junho.
O combustível – item mais importante da cesta de produtos e serviços da Inflação do Carro – com 32% de participação – desta vez não foi o responsável pelo aumento dos preços. Ao contrário, álcool e gasolina fecharam o semestre com queda de preço. A gasolina ficou 0,52% mais barata e o álcool teve queda de 3,37%. Várias peças e serviços, no entanto, tiveram aumentos expressivos de janeiro a junho, caso da lona de freio, que subiu 28,9%. Além da lona, mais cinco itens subiram mais de 20% no semestre, como balanceamento de rodas e bateria. Outros cinco subiram mais de 10%, entre eles o estacionamento, lavagem e óleo do motor.
Em junho, a Inflação do Carro teve a maior alta do ano, com + 0,89%, impulsionada principalmente pelo aumento do preço da correia dentada e do filtro de combustível. Os três itens que mais subiram em junho foram correia dentada (8,39%), filtro de combustível (8,33%) e limpeza do bico injetor (6,90%). Já alguns dos itens que mais subiram no ano foram lona de freio (28,92%), balanceamento (24,63%), bateria (20,45%), estacionamento (16,67%), lavagem simples (11,21%), óleo motor (10,78%).