Honeywell evolui no desenvolvimento de novos turbos para carros no Brasil

A Honeywell Turbo Technologies anuncia que atingiu mais uma etapa do desenvolvimento dos turbos Garrett NGT10 e NGT12, que serão destinados aos motores de automóveis que serão lançados a partir de 2016 no Brasil. Os novos turbos Garrett, segundo a fabricante, possuem tamanho compacto e são projetados para motores a gasolina, flex e etanol com capacidade cúbica entre 0,9L e 1,4L, de dois a quatro cilindros. A Honeywell não especificou as fabricantes de automóveis envolvidas no programa de desenvolvimento.

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Segundo o diretor-geral da Honeywell Transportation Systems, José Rubens Vicari, os novos turbos continuam a apresentar resultados positivos. Nos testes realizados pela empresa, até agora, não foi detectado qualquer efeito de corrosão por etanol.

Além do emprego de materiais mais avançados para a redução de peso do turbo, o executivo também detalha que os rotores do compressor e da turbina tiveram seus diâmetros reduzidos em relação à geração anterior. Para motores com potência de até 115 cv, independente do combustível utilizado, Vicari informou que se pode utilizar rotores de turbina de apenas 34 mm. “Como os rotores são menores, a inércia do turbo é reduzida, melhorando, assim, as respostas às acelerações. A alta eficiência do turbo também contribui neste sentido”, afirma.

A fabricante ainda especifica que os novos turbos também podem vir com atuador elétrico, para o controle mais preciso da pressão de sobrealimentação, e válvula de recirculação integrada na carcaça do compressor, além do sistema de mancais qualificado para as novas gerações de óleos lubrificantes, com viscosidade mais baixa, o que contribui para a redução do consumo de combustível do motor.

José Rubens explica que os novos turbos estão sendo desenvolvidos para funcionar com valor de pressão de sobrealimentação entre 0,8 e 1,2 bar, pelo fato de o etanol suportar pressões ligeiramente mais altas e por ser menos susceptível ao fenômeno da detonação (batida de pino) que a gasolina. Com os resultados obtidos até o momento, o diretor-geral espera poder antecipar o início da produção da nova geração de turbos, inicialmente prevista para 2016, dependendo apenas da capacidade da rede de fornecedores e da confirmação dos pedidos das fábricas de automóveis com as quais realiza o programa de desenvolvimento.

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