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Como funciona a homologação de peças pelas montadoras

Uma peça certificada por montadora, referênciada como “peça genuína” ou “peça original de fábrica”, é um item que foi produzido e aprovado diretamente pelo fabricante do veículo. São projetados e fabricados para atender aos padrões de qualidade e especificações exatas da marca do veículo.

Veja quais são as vantagens de se utilizar peças certificadas por montadora:

  1. Qualidade Garantida: São produzidas utilizando os mesmos materiais e processos de fabricação utilizados para as peças originais que saem da linha de produção.
  2. Compatibilidade e ajuste Preciso: São projetadas para se encaixar perfeitamente no veículo específico, garantindo o funcionamento adequado do sistema ao qual estão relacionadas.
  3. Confiabilidade e durabilidade: São projetadas para suportar as condições de operação do veículo e são submetidas a rigorosos testes de qualidade para garantir que atendam aos padrões exigidos pela montadora.
  4. Garantia do fabricante: Muitas vezes, as peças genuínas vêm com garantias diretas do fabricante, proporcionando aos consumidores a confiança de que estão adquirindo produtos de alta qualidade.
  5. Mantém a garantia do veículo: Em muitos casos, a instalação de peças genuínas não afeta a garantia do veículo, desde que a substituição seja realizada por um técnico autorizado.
  6. Desempenho e segurança: A utilização de peças genuínas pode assegurar que o veículo continue a funcionar de acordo com os padrões de desempenho e segurança estabelecidos pela montadora.

Vale dizer que existem também outras categorias de peças, como as peças de mercado de reposição (produzidas por fabricantes independentes) e as peças usadas ou recondicionadas. Essas podem ser opções mais acessíveis, mas não oferecerem a mesma garantia de qualidade e desempenho.

Para Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra do Brasil, o consumidor ou mecânico que utiliza peças certificadas pela montadora tem uma série de benefícios, tais como: o fabricante teve o seu processo de produção aprovado pela montadora; a peça foi testada e aprovada pela montadora; a peça é específica para aquele veículo. “Peças conhecidas como homologadas dentro da montadora são aquelas que foram testadas e passaram por um processo de certificação – o que significa que estão aprovadas dentro da montadora como originais”, explica Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra do Brasil. “As peças podem estar aprovadas para o fornecimento tanto em OEM (linha de produção) como P&A – revenda em concessionária como peça genuína.”

De acordo com Mori, no caso de velas de ignição e sensores de oxigênio, há um cuidado a mais por se tratarem de peças que podem impactar diretamente as emissões do veículo. “Todo veículo vendido no Brasil precisa passar por um teste de emissões para que a montadora possa ter a sua venda liberada. Esses ensaios, realizados por um órgão certificador, são muito rígidos e seguem a norma ambiental brasileira. Se a montadora quiser trocar de fornecedor, ela tem que homologar em emissões novamente o veículo”, diz.

Em relação à Niterra, afirma Mori, a companhia fornece as mesmas peças às montadoras e ao mercado de reposição sob as marcas e códigos da empresa. “São exatamente as mesmas peças, fabricadas com os mesmos materiais e qualidade e que passaram pelos mesmos testes de certificação, só mudando o código, marca e embalagem. Isso traz duas grandes vantagens para nossos clientes: preços mais competitivos e maior rede de distribuição, o que facilita bastante a compra e a disponibilidade dos produtos.”

Segundo Mori, as montadoras realizam basicamente dois processos diferentes de certificação:

– Aprovação do fornecedor: neste caso, são certificadas as linhas de produção do fornecedor, bem como o controle de qualidade, a capacidade de produção e, principalmente, a robustez do processo, e se não há desvios durante a fabricação. No caso de fornecedores nacionais, a montadora aprova também a planta de produção;

– Aprovação do produto: durante este processo, a montadora aprova a peça em si e são verificados os dimensionais, os ensaios de durabilidade e resistência e, acima de tudo, o desempenho do componente. Para as velas também são realizados testes de indicação do grau térmico e durabilidade; já para os sensores são feitos testes de envelhecimento.

 

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