Guia completo de aperto dos componentes do motor Mitsubishi 2.0 4B11

Usar os valores corretos e seguir a ordem de aperto, quando necessário, é crucial para evitar problemas

Ao realizar manutenções no motor, é fundamental a instalação dos componentes com o torque adequado. Fazendo assim, o risco de empenamentos e dos parafusos se soltarem é reduzido. Por isso, para auxiliar na correta manutenção do propulsor, a Revista O Mecânico traz o guia completo de aperto de diversas peças do motor 4B11 da Mitsubishi.

Esse motor aspirado equipou muitos modelos da marca, como Lancer e ASX. Nas versões flex, ele entrega até 170 cv no etanol e 22,9 kgfm, enquanto nas versões à gasolina a potência máxima é de 160 cv, com torque de 20,1 kgfm. Ele poderia vir atrelado a um câmbio manual de cinco velocidades ou a um câmbio automático CVT.

Guia de aperto dos componentes do motor:

Cabeçote: O aperto é feito em três etapas seguindo a ordem dos parafusos de 1 a 10, com a primeira de 35 Nm, a segunda de 90° e para finalizar mais 90°. Os parafusos devem ser novos, devido às deformações plásticas que sofrem.

Volante do motor: O primeiro aperto é de 40 Nm, seguido de mais um com 130 Nm.

Capas de biela: Em cada uma das capas de biela o aperto recomendado é de 5 Nm, seguido de 20 Nm e para finalizar mais 90°.

Capas de mancal: O aperto é feito em duas etapas, com a primeira de 26,5 Nm e a segunda de 45°.

Capas do comando de válvulas: na capa dianteira, o aperto é de 17 Nm seguido de 30 Nm. Já para as demais capas com parafusos M6, o aperto preconizado é de 12 Nm.

Tampa de válvulas: Para não empenar o componente, a primeira etapa é feita com 3,0 Nm, enquanto a segunda é feita com 5,5 Nm.

Cárter de óleo: Nos parafusos M6, o torque recomendado é de 10 Nm. Para os parafusos M8, o torque de aperto é de 29 Nm.

Demais componentes do motor:

Engrenagem do comando de válvulas: 85 Nm.

Polia do virabrequim: 210 Nm.

Bujão de drenagem do cárter: 39 Nm.

Sensor de detonação: 20 Nm.

Bomba d’água: 24 Nm.

Coletor de admissão: 20 Nm.

Coletor de escape: 49 Nm.

Velas: 25 Nm.

Assim, o mecânico deve seguir os valores de torque e os procedimentos preconizados pela fabricante, para que a manutenção seja feita de maneira correta e problemas futuros sejam evitados.

Créditos: Mecânico Pro

 

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