Foco da SKF está baseado em um tripé de vendas integrado por Comercial, Produtos e Logística, diz executivo

Elias Maluly também falou sobre prioridades na nova função, modelos de liderança, trajetória profissional, transição de liderança, além da transformação do aftermarket 

por Felipe Salomão   fotos SKF/Divulgação 

 

O diretor comercial de Aftermarket Automotivo da SKF para a América Latina, Elias Maluly, afirmou que o foco da empresa está em um tripé estratégico formado por Comercial, Produtos e Logística, com o objetivo de fortalecer a oferta de valor em toda a cadeia do setor. Segundo o executivo, “a partir de três frentes prioritárias: primeiro, ampliar a relação com os canais de distribuição para garantir disponibilidade, rapidez e confiança. Segundo, avançar na digitalização, melhorando a experiência de compra e gestão para nossos parceiros. E terceiro, ampliar os investimentos em geração de demanda e suporte técnico, ajudando oficinas e profissionais a reconhecerem ainda mais o valor da marca SKF”. Maluly ainda destacou que esses pilares combinam eficiência operacional e competitividade sustentável no longo prazo. 

Ademais, Elias Maluly também falou com a Revista O Mecânico sobre prioridades na nova função, modelos de liderança, trajetória profissional, transição de liderança, além da transformação do aftermarket. Veja a entrevista nas próximas páginas.

 

O Mecânico: O senhor acaba de assumir a Diretoria Comercial de Aftermarket Automotivo da SKF para a América Latina. Quais são suas prioridades imediatas nessa nova fase e como pretende estruturar sua liderança na região? 

Elias Maluly: A prioridade é manter o excelente trabalho já desenvolvido na região e impulsionar o crescimento da empresa. Estamos comprometidos em acelerar as iniciativas de digitalização, ampliar a geração de demanda em todo o ecossistema, garantindo que a eficiência operacional seja uma marca constante da nossa atuação. Em relação à liderança, acredito em um modelo colaborativo, próximo das equipes locais, respeitando as particularidades de cada mercado latino-americano e, ao mesmo tempo, alinhando todos ao propósito global da SKF. 

O Mecânico: Quando o senhor assumiu, disse em um comunicado à imprensa que pretende fortalecer o compromisso da SKF com eficiência operacional e competitividade no mercado de reposição automotiva. Quais frentes o senhor pretende priorizar para transformar essa visão em resultados concretos? 

Elias Maluly: Nosso foco de atuação está baseado em um tripé de vendas integrado por Comercial, Produtos e Logística, de modo a fortalecer a oferta de valor para toda a cadeia (distribuidores, varejistas e oficinas), a partir de três frentes prioritárias: primeiro, ampliar a relação com os canais de distribuição para garantir disponibilidade, rapidez e confiança. Segundo, avançar na digitalização, melhorando a experiência de compra e gestão para nossos parceiros. E terceiro, ampliar os investimentos em geração de demanda e suporte técnico, ajudando oficinas e profissionais a reconhecerem ainda mais o valor da marca SKF. Esses pilares combinam eficiência operacional com competitividade sustentável no longo prazo. 

O Mecânico: Com mais de 19 anos de atuação nos setores de autopeças, varejo e energia, como essa trajetória contribui para sua visão do aftermarket automotivo e quais aprendizados o senhor leva para a SKF? 

Elias Maluly: Minha trajetória me deu uma visão bastante ampla de diferentes elos da cadeia de negócios, desde a indústria e distribuição até o contato direto com o consumidor. Isso me ensinou a importância da integração: um negócio só é sustentável quando toda a cadeia cresce junto. Levo também aprendizados de gestão de equipes em  ambientes competitivos e de transformação digital, que hoje são diferenciais fundamentais no aftermarket automotivo. 

 

O Mecânico: O senhor mencionou também a importância de manter e ampliar a representatividade do Brasil nos negócios globais da companhia. Que caminhos enxerga para posicionar ainda mais o país como peça estratégica dentro da SKF? 

Elias Maluly: O Brasil já é um dos três maiores mercados do Aftermarket Automotivo da SKF no mundo, o que mostra nossa relevância global. Para ampliar essa representatividade, precisamos seguir inovando, exportando boas práticas para outros mercados e  consolidando o país como referência em eficiência industrial e desenvolvimento  tecnológico. O fortalecimento da nossa fábrica em Cajamar, aliada a investimentos em digitalização e serviços de valor agregado, será decisivo nesse processo. 

O Mecânico: A transição de liderança contou com o apoio de Michel Vences, que agora assume uma posição global na empresa. Como foi esse processo e que elementos da gestão anterior o senhor pretende preservar ou evoluir?  

Elias Maluly: O Michel fez um trabalho notável na América Latina, ampliando a presença da SKF e fortalecendo nossos resultados. A transição foi muito estruturada e colaborativa, o que facilita minha chegada e continuidade das ações. Quero preservar o espírito de proximidade com o cliente e a disciplina nos processos, que são legados importantes dele. Ao mesmo tempo, minha missão é trazer uma visão renovada em  digitalização, integração regional e inovação comercial para evoluir ainda mais essa gestão. 

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O Mecânico: O mercado de reposição tem passado por transformações importantes, com mudanças no comportamento do consumidor e avanços tecnológicos. Como o  senhor enxerga a evolução desse ecossistema e de que forma a SKF pode liderar essa transformação na América Latina? 

Elias Maluly: O consumidor final hoje é muito mais informado, exigente e digital. Isso exige que toda a cadeia se adapte, do distribuidor à oficina. Vejo o Aftermarket caminhando para um modelo mais conectado, em que dados, tecnologia e serviços de valor agregado serão determinantes. A SKF tem autoridade para liderar essa transformação, pois combina tradição e inovação: oferecemos um portfólio reconhecido globalmente, mas também investimos em soluções digitais, treinamentos técnicos e proximidade com o ecossistema. Nosso papel é ser parceiro estratégico para preparar toda a cadeia para o futuro. 

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