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Fabricantes de veículos importados pedem liberação de cotas não utilizadas em 2016

JAC T5 lidera entre os carros importados com 327 unidades vendidas no 1º bimestre

As dezoito marcas filiadas à Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores) tiveram queda nas vendas neste primeiro bimestre do ano. Foram emplacados no período 3.631 veículos importados, total 44,5% inferior aos primeiros dois meses de 2016, quando foram anotadas 6.543 unidades vendidas. As marcas são contingenciadas pelas cotas proporcionais, até o teto máximo de 4.800 unidades/ano, sem a incidência dos 30 pontos percentuais do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

“Estamos cientes de que a alíquota extraordinária de 30 pontos percentuais do IPI e a limitação da cota com teto máximo de 4.800 unidades/ano sem a sobretaxa vão cair a partir de 1º de janeiro de 2018. Mas a nossa preocupação em relação à subsistência da rede autorizada de concessionárias é premente. Temos ainda dez meses pela frente. Por isso, a liberação das cotas não utilizadas em 2016 seria providencial”, declara José Luiz Gandini, presidente da Abeifa.

Em fevereiro último, as associadas à Abeifa comercializaram 1.686 unidades, queda de 13,3% em relação a janeiro, quando foram vendidas 1.945 veículos importados. Mas persiste forte a queda ante a fevereiro de 2016, de 41,3%, quando foram vendidas 2.871 unidades.

“O total de emplacamento de veículos importados, de empresas sem fábrica no País, representou apenas 1,27% do mercado interno de 132.405 unidades. E market share de apenas 1,32% no acumulado do bimestre. Se nós considerarmos, para o mercado interno, um total de 2.046 mil unidades este ano, e o setor de importados de 30 mil unidades, nossa participação será de 1,46%, percentual insignificante que não ameaça a produção local”, sustenta Gandini. “Por isso, volto a insistir que os nossos pleitos pelo fim dos 30 pontos percentuais no IPI precisam ser atendidos, para que possamos recuperar especificamente o setor de veículos importados. Mas, por ora, mantemos o pleito de ao menos a liberação das cotas não utilizadas por outras marcas em 2016”.

O presidente da Abeifa argumenta que, com esta alteração não há benefícios fiscais, pois, as cotas existem e não estão sendo utilizadas por algumas marcas que perderam seus canais de distribuição ou encerraram suas atividades ou até foram descredenciadas do Inovar-Auto, portanto sem qualquer renúncia fiscal. “Com esta simples alteração, não corremos o risco de gerar mais desemprego no setor com o fechamento de mais concessionárias e com certeza aumentaremos nossos recolhimentos de tributos aos cofres públicos”, enfatiza.

Já entre as associadas à Abeifa, que também têm produção nacional, BMW, Chery, Land Rover, MINI e Suzuki fecharam o mês de fevereiro com 853 unidades emplacadas, total que representou queda de 12,3% em relação ao mês anterior. Comparado a fevereiro de 2016, houve aumento de 63,7%, quando foram emplacadas 521 unidades nacionais. Enquanto, no acumulado, as cinco associadas à Abeifa totalizaram 1.826 unidades emplacadas, alta de 58,1% ante as 1.155 unidades (à época, ainda sem a produção da Jaguar Land Rover e também da MINI).

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