Especialistas e técnicos irão discutir a reciclagem de carros na Exposucata, de 7 a 9 de outubro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, para apontar soluções a este segmento que ainda tem muito espaço para crescer. Para isso, um dos temas do congresso será “O que um plano nacional de reciclagem de veículos representa para os diversos setores da economia – do profissional da reciclagem à indústria automobilística”, e contará com a participação de Luiz Antonio Pirola (vice-presidente do Instituto Brasileiro Veicular) e Marcos Sampaio da Fonseca (representante do Inesfa/Sindinesfa).
A reciclagem de carros no Brasil caminha a passos lentos, pois de acordo com o Sindinesfa (Sindicato do Comércio Atacadista de Sucata Ferrosa e Não Ferrosa do Estado de São Paulo), os veículos correspondem a uma pequena parte de um montante de 7,8 bilhões de toneladas mensais de sucata produzidas no país, um mercado que movimentou R$ 3,2 bilhões em 2007. Na Europa e EUA a reciclagem chega a 95% do número de carros fabricados
Um automóvel pode ter de 30 a 50 mil peças, das quais 75% são de ligas metálicas. “Todo material de um veículo pode ser aproveitado, e na Europa e EUA a reciclagem chega a 95% do número de carros fabricados. O Brasil, por outro lado, carece de investimentos neste setor”, afirma Adriano Assi, diretor da Exposucata – Feira e Congresso Internacional de Negócios da Indústria da Reciclagem de Sucatas. “No Brasil, não existe incentivo algum para a reciclagem de automóveis e muito menos uma legislação que responsabilize a montadora pelo recolhimento do veículo”, finaliza.