Estudo publicado por especialistas em prevenção e controle da poluição veicular da AFEEVAS (Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controle de Emissões Veiculares da América do Sul) afirma que no Brasil existem poucas iniciativas para conter o nível de poluição sonora provocada pelo trânsito de veículos. A poluição sonora traz distúrbios de saúde para a população, como dificuldade para dormir, estresse, perda de audição, falta de concentração e até perda de memória.
Como via para contornar esse problema, o estudo sugere que os programas de inspeção veicular sejam capazes de avalar de forma eficaz o nível de ruído dos veículos inspecionados. De acordo com a Mastra, que é fabricante de sistemas de exaustão, a correção do ruído excessivo geralmente é simples e envolve a substituição de algum componente ou a instalação de um sistema de escapamento novo, desde que esteja conforme a especificação do fabricante do veículo e os componentes sejam certificados pelo Inmetro.
Em vigor, uma das iniciativas é o Programa Nacional de Controle de Ruído Veicular (PNCRV). Lançado em 1993 pelo Conama, o programa determina o controle o ruído de automóveis e veículos comerciais leves, caminhões, ônibus e veículos de duas rodas, estabelecendo limites de ruído para veículos novos, cronogramas de implantação desses limites e os procedimentos de teste utilizados para a medição e certificação dos níveis de ruído.