Especialista da Tuper alerta para os cuidados na troca das peças de exaustão

A Tuper ressalta os cuidados que o mecânico deve tomar no momento de realizar a troca dos componentes do sistema de exaustão. O gerente de engenharia de produtos da Tuper Escapamentos e Catalisadores, Henry Grosskopf, faz algumas recomendações essenciais para garantir a qualidade do serviço:

– Antes de iniciar, faça uma inspeção visual em todo o sistema.
– Confira quais são as peças que precisarão ser trocadas. Geralmente, é mais garantido substituir todo o sistema. Manter uma peça a fim de prolongar a sua vida útil com um ponto de solda pode comprometer o resultado esperado e danificar a peça nova.
– Verifique se há corrosões nos pontos de junção do escapamento, na tubulação, nos silenciosos e abafadores.
– Confira se não há algum furo próximo ao catalisador. Uma entrada falsa de oxigênio pode prejudicar o sistema já que trabalha a altas temperaturas para fazer a conversão de gases.
– Verifique o código da peça no catálogo do fabricante e identifique qual é o item indicado para o veículo.
– O gabarito de cada peça é único. Por isso, as adaptações devem ser evitadas.
– Após selecionar a peça que deve ser substituída, é preciso passar spray desengripante para retirar os parafusos com mais facilidade.
– Retire as borrachas do suporte de fixação do sistema e, se necessário, substitua por novas.
– Caso seja preciso trocar o tubo de motor, retire a proteção do motor e passe spray desengripante nos parafusos do tubo para retirá-los com mais facilidade. Primeiramente, é preciso soltar o conector da sonda lambda para, em seguida, soltar o tubo do motor.
– Instale somente catalisador com a logomarca do Inmetro estampada na peça, homologado pela Portaria 346 do Inmetro.
– Verifique o estado de conservação das juntas e substitua-as sempre, preferencialmente.
– É fundamental prestar atenção na distância mínima entre o assoalho e a peça ao instalá-la. Caso isto não seja respeitado, podem ocorrer batidas e aquecimento do assoalho.
– Para finalizar, faça uma inspeção visual de todo o sistema de exaustão para averiguar se não está fora de alinhamento ou se está encostando na carroceria do veículo.

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O engenheiro também alerta para problemas de falha ou corte no sistema de ignição, limpeza de bicos injetores com produtos químicos não recomendados pelo fabricante, desgaste excessivo dos componentes internos do motor, falta de manutenção em toda parte elétrica ou se ocorreu esvaziamento do tanque de combustível. “Isso causa fornecimento irregular de combustível, motivado pelo baixo nível do reservatório, o que pode gerar falsas explosões, elevada temperatura no catalisador e fusão do monolito”, finaliza.

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