Especialista dá dicas para preservar a cruzeta do cardã

O conjunto cardã, responsável por transmitir toda a energia gerada pelo motor do câmbio até o diferencial, tem nas cruzetas uma das peças principais, já que elas são responsáveis pelos movimentos em ângulo do eixo. “Se não existissem as cruzetas, o eixo traseiro não poderia ter movimento, a suspensão seria rígida”, explica o supervisor de serviços da Spicer, Jair Silva. “Uma cruzeta em mau estado pode provocar uma parada indesejada do caminhão. Por isso, a manutenção das cruzetas, apesar de simples, deve estar em dia”, afirma.

Para garantir o perfeito funcionamento e a durabilidade das cruzetas, segundo a Spicer, é preciso ficar atento ao período recomendado para a lubrificação e ao tipo de graxa que deve ser utilizada. Para Jair Silva, basta lubrificar as cruzetas no período recomendado pela montadora do veículo e com a graxa adequada, à base de sabão de lítio extrema pressão 2.

O mecânico deve orientar o motorista ou o frotista a ficar atento aos sinais de desgaste da peça, principalmente, no aparecimento de vibração na transmissão, ou seja, quando o veículo atinge uma velocidade um pouco mais elevada o cardã começa a vibrar ou ruídos em arrancadas. “Quando o motorista sai com o caminhão e escuta estalos no cardan, é melhor parar, pois se a cruzeta quebrar ou se soltar poderá perder o cardan inteiro – um componente que tem custo elevado”, alerta.

“A manutenção preventiva, além de evitar paradas indesejáveis, é mais barata do que a corretiva”, lembra o especialista. Seguindo as recomendações da montadora sobre a manutenção, a cruzeta pode ter vida útil de 500 mil km, afirma.

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