Formado por tubo do motor, catalisador, silencioso intermediário e silencioso traseiro, o catalisador é um dos itens automotivos qual o estado de conservação é avaliado na inspeção ambiental. Quando não está funcionando corretamente, o sistema de exaustão influi nas emissões de poluentes do veículo, o que pode causar transtornos na avaliação.
Por essa razão, é importante fazer uma revisão de todo o sistema em uma oficina especializada para verificar as condições de cada componente e fazer a substituição das peças, se necessário.
O engenheiro automotivo e gerente de engenharia de produtos da Tuper Escapamentos e Catalisadores, Henry Grosskopf, explica que existem alguns cuidados importantes para prolongar a vida útil do sistema de exaustão. Entre eles estão: abastecer com combustível de qualidade, evitar raspar o carro em lombadas que podem atingir o catalisador e descolar a manta cerâmica interna, fazendo com que o componente perca a sua eficiência.
Os ruídos do escapamento também são verificados na inspeção e devem estar dentro dos padrões estabelecidos. Portanto, Grosskopf, alerta que qualquer furo ou peça solta no sistema pode contribuir para o aumento do barulho no escapamento ou até mesmo adaptações que não são compatíveis com o projeto original devem ser evitadas.
O catalisador também deve ser substituído, quando necessário, por modelo que seja adequado ao veículo, levando em consideração a motorização do automóvel. O motorista deve ficar atento e exigir apenas catalisador com o selo do Inmetro, uma forma de garantir a qualidade do produto no mercado de reposição. A medida está em vigor desde abril de 2011 e a lista dos fabricantes homologados pelo Inmetro está disponível no sitewww.inmetro.gov.br.
