O Relatório Anual 2010 de Inspeção Ambiental Veicular apontou que defeitos no sistema de escapamento são os principais motivos de reprovação de veículos na inspeção veicular de São Paulo. Segundo o estudo, 21% dos veículos foram rejeitados na pré-inspeção visual do componente de exaustão, antes mesmo de serem submetidos ao teste regular de gases e ruídos.
Em geral, a reprovação ocorre em razão de corrosões excessivas, furos e falta de componentes no sistema, obrigando o motorista a remarcar uma nova data após realizar os reparos necessários.
Para ajudar no diagnóstico de um escapamento com problemas, a Tuper Escapamentos e Catalisadores recomenda fazer inspeção visual e manual do conjunto para identificar as peças que precisam ser trocadas. Além disso, orienta passar spray desengripante para retirar os parafusos das abraçadeiras, borrachas e coxins, utilizando sempre chaves adequadas para soltar todos os componentes. Se necessário, substituir as borrachas dos suportes de fixação do sistema.
“É importante evitar utilizar o martelo ao retirar o silencioso. Isto pode danificar outras partes do conjunto”, afirma o gerente de engenharia da Tuper, Henry Grosskopf. Caso haja necessidade de trocar o tubo motor, é importante retirar a proteção do motor com catraca ou chave de bico.
Segundo a empresa, o estado de conservação das juntas precisa ser verificado e efetuar a troca se necessário. Ao final, é preciso fazer uma verificação visual de todo o sistema de exaustão para averiguar se não está fora de alinhamento ou encostando no assoalho do veículo.
Para Henry, também é preciso observar os seguintes pontos ao revisar o motor: falha ou corte no sistema de ignição, limpeza de bicos injetores com produtos químicos não recomendados pelo fabricante, desgaste excessivo dos componentes internos do motor, falta de manutenção em toda parte elétrica ou se ocorreu esvaziamento do depósito de combustível.
“Isso causa fornecimento irregular de combustível, motivado pelo baixo nível do reservatório, o que pode gerar falsas explosões, elevada temperatura no catalisador e fusão do monólito”, finaliza.
