Recentemente, as autoridades competentes em fiscalizar e fazer com que sejam cumpridas as determinações do Código de Trânsito Brasileiro levaram ao debate público a possibilidade de aparelhos GPS serem um dispositivo “anti-radar”. Por esse motivo, a Elgin esclarece que seu aparelho T-Levo tem a função de orientar o trajeto dos motoristas, por meio da indicação de caminhos e avisos sobre pontos que facilitem a sua localização e não a de burlar a fiscalização de órgãos de trânsito.
A Elgin esclarece que seu produto tem como finalidade orientar e indicar caminhos, mas pode também avisar o condutor durante seus deslocamentos sobre a proximidade de pontos pré-gravados pelo usuário. O T-Levo indica também pontos de interesse como postos de gasolina, bares, praças, parques, restaurantes, aeroportos, shoppings e milhares de outras opções em todo Brasil. Todas as suas funções estão dentro das determinações da Resolução nº 242, do CONTRAN. Desta maneira, o Navegador GPS T-Levo não pode ser considerado como “anti-radar”.
Tecnicamente, nada impede que o usuário acesse sites e faça o download de pequenos arquivos contendo a localização de inúmeros radares e os copie no T-Levo através de cabo USB. “Assim, ele passará dar um alerta toda vez que se aproximar de um desses radares. É como imprimir uma lista com diversos radares e pedir para o passageiro sentado ao lado do motorista, alertar sobre a proximidade dos mesmos. Mesmo assim, cumprirá a função das placas de trânsito, que chamam a atenção do motorista em todo ponto que há fiscalização”, comenta Renato Brant, responsável pela Divisão de Navegação e GPS da Elgin.
Um bom exemplo desta situação ocorre com a indústria automobilística. Uma montadora fabrica carros com potência para atingir mais de 200 km/h, mas os condutores são obrigados a obedecer aos limites de velocidade. Da mesma maneira a Elgin pede que toda a tecnologia do T-Levo seja usada dentro das leis de trânsito.
