Os pneus run flat oferecem o benefício de poder rodar por até 80 km mesmo que com baixa pressão ou sem ar interno, mas exigem cuidados específicos
Os pneus run flat são comuns em veículos premium, evitando que os motoristas precisem parar caso um pneu fure. Para ajudar motoristas e mecânicos, a Dunlop explica como funciona essa tecnologia e os cuidados necessários.
O run flat conta com reforço estrutural das partes internas do pneu, como na lateral, ombro e talão, permitindo rodar por até 80 quilômetros a uma velocidade máxima de 80 km/h mesmo que haja um furo ou danos que levem à perda de pressão no seu interior.
A empresa alerta que é fundamental levar o pneu a um técnico depois de um furo para avaliação se é possível reparar o produto ou se ele pode permanecer em uso. É importante destacar que o run flat é uma alternativa em uma emergência, mas não deve rodar permanentemente com baixa pressão ou sem ar.
Além disso, essa tecnologia exige a presença de outros sistemas de segurança como sensores de monitoramento de pressão dos pneus, por exemplo.
Além da calibração frequente seguindo a pressão indicada no manual do veículo e a manutenção do sistema de suspensão, os pneus run flat exigem cuidados específicos, incluindo equipamentos e maquinário especializado para a correta montagem/desmontagem nas rodas do veículo. É fundamental ainda a montagem do lado correto, assegurando o sentido adequado de rodagem recomendado pelo fabricante.
A Dunlop oferece em seu portfólio pneus run flat como o 225/50RF18 98V, que equipa o Lexus UX; o SP SPORT MAXX GT600 que equipa o Nissan GT-R; e o SP SPORT MAXX 050+ disponível para o mercado de reposição.