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Doenças são argumentos para impedir importação de pneus usados

A Agência Ambiental dos Estados Unidos e a Convenção de Estocolmo explicam que o descarte inconseqüente de pneus geram doenças como dengue, malária, filariose, supressão do sistema imunológico, disfunção pulmonar, cegueira parcial, atrofia muscular, câncer, além de outras enfermidades. Para proibir a compra de pneus velhos da União Européia, o governo brasileiro utilizou esse argumento junto à Organização Mundial do Comércio (OMC), o qual aceitou se referindo a necessidade de proteção da saúde pública e do meio ambiente.

O diretor da importadora de pneus Siqueira Campos, Rinaldo Campos, afirma que a decisão da OMC estabelece o direito do Brasil de não importar essas carcaças e, por sua vez, inibe os importadores que ainda insistem em trazer esse lixo para cá, comprometendo o meio ambiente e a segurança do consumidor. “Acredito que a situação realmente vai melhorar a partir do momento em que todas as empresas respeitarem as normas impostas pela lei”.

De acordo com a resolução nº 258 (de 26/08/1999), do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), desde 2005, para cada quatro pneus novos fabricados no País, ou pneus novos importados, as fabricantes e importadoras deverão dar destinação final a cinco pneus inservíveis.

Para ter uma noção sobre o problema em relação ao pneu velho, uma carcaça descartada tem tempo de degradação indeterminado, porém alguns cientistas acreditam que sua durabilidade possa chegar a 450 anos. Órgãos federais e distritais de meio ambiente e pesquisa científica estão trabalhando para encontrar a solução mais adequada em relação ao descarte desses produtos, mas até o momento não encontrou uma alternativa totalmente ecológica e viável economicamente. Por esse motivo, a incineração em fornos especializados tem sido ainda a melhor opção.

 

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