Sobrecarga, choques e trancos devem ser evitados ao dirigir
Os semieixos, tanto os homocinéticos quanto os rígidos, integrantes do sistema de transmissão, são componentes fundamentais para o bom desempenho dos veículos. Os homocinéticos, usados em vans e veículos leves, e, geralmente, utilizados em carros com tração dianteira, ligam o diferencial às rodas, transmitindo a rotação e o torque oferecido pela transmissão, bem como também permitem o esterçamento, atuando com as juntas homocinéticas.
Os semieixos rígidos são usados em picapes, ônibus, caminhões e veículos com tração traseira, e não permitem o esterçamento das rodas. No segmento de pesados e extrapesados, podem ser flutuantes e em caminhonetes, semiflutuantes. “Inspeções periódicas nas coifas e abraçadeiras podem evitar gastos desnecessários, pois, quando comprometidas, acabam danificando as juntas homocinéticas. A manutenção preventiva pode também impedir a quebra ou travamento do semieixo, o que prejudicaria o sistema por completo e uma parada inesperada do veículo”, explica o coordenador de Assistência Técnica da Nakata, Leandro Leite.
Além de avaliar periodicamente as peças do sistema de transmissão, Leite ressalta alguns cuidados para não prejudicar os semieixos. “Os veículos, especialmente os de carga, devem seguir as recomendações de peso máximo, evitando, assim, sobrecarga, bem como trancos e choques das rodas. Ações que poderiam quebrar a peça”.
Segundo o coordenador, os semieixos rígidos não costumam apresentar sinais quando vão apresentar problema, por isso é tão importante realizar inspeção periódica. Já os homocinéticos podem fazer um ruído intermitente ao tracionar o veículo esterçado. Graxa no chão próxima às juntas também pode indicar coifas danificadas, enquanto vibração no sistema de transmissão do veículo pode ser outro indicativo de problemas nos semieixos.
A recomendação é seguir as especificações sobre o limite máximo de carga e evitar trancos e choques nas rodas.