Cummins anuncia portfólio de energia eletrificada e hidrogênio no Brasil

Unidade de Negócios New Power da Cummins chega à região com portfólio de motores elétricos, células de combustível e, principalmente, o hidrogênio

 

A Cummins Brasil, que está completando 50 anos de atuação no país, anuncia a chegada da Unidade de Negócios New Power na região. Para tanto, foram realizados investimentos que somam R$ 170 milhões em um pacote que contempla soluções completas e integradas, como a nova plataforma de motores  Euro VI (2.8, 3.8, 4.5, 6.7, 9, 12 e 15 litros), além das opções a gás (9, 12 e 15 litros), filtros, turbos e os novos sistemas de pós-tratamento, U Module e Single Module, mais leves e eficientes.

De acordo com o presidente da Cummins Brasil, Adriano Rishi, “nessa estratégia, a diversificação energética, incluindo portfólio inicial de energia, com motores elétricos, propulsores a diesel e a gás mais limpos, as células de combustível e, principalmente, o hidrogênio, serão essenciais no contexto carbono zero para o Brasil”.

“Os elétricos e motores a gás ganharão espaço gradativo a partir de maior demanda em nichos específicos, como o de coleta de lixo e sucroalcooleiro. As montadoras caminham para ter variadas opções de motorização em seus catálogos aqui no Brasil e nós já estamos oferecendo soluções de propulsão elétrica para caminhões e ônibus entre 6 e 26 toneladas”, afirma o diretor de Vendas e New Power, Maurício Rossi.

O pacote de eletrificação principal da Cummins inclui conjunto de baterias, sistemas de controle e motores de tração que podem ser combinados, de acordo com o projeto do cliente.

“Nas entregas noturnas de e-commerce, os veículos elétricos, movidos a célula de combustível ou a hidrogênio, serão cada vez mais comuns. Primeiro porque são equipamentos mais silenciosos ou mesmo com zero decibéis. Segundo porque, sem trânsito, é possível estender a autonomia e ir mais longe”, completa Rossi.

A empresa destaca ainda os veículos elétricos, carregados por bateria, como uma alternativa ao diesel. Contudo, para ela, o futuro está na célula de combustível, pois são esses veículos que vão permitir 100% de redução dos particulados e de toda a contaminação que temos hoje. “Se pensarmos em cinco a sete anos, é possível que o grau de competitividade do veículo movido à célula de combustível passe a ser maior do que o elétrico, invertendo o quadro atual”, afirma Rossi.

Na perspectiva da Cummins, o cenário mais econômico é de que o transportador tenha um eletrolisador produzindo seu próprio combustível e o utilize em sua frota de veículos. “A célula de hidrogênio é parte da eletrificação, mas não requer uma tomada, como acontece com o veículo elétrico”, informa o diretor de New Power.

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