O Conarem fornece dicas de como realizar a montagem de componentes do motor, como pistão, pino, biela, anel e trava. O conselho ressalta quanto a importância dos pinos, elemento de ligação entre o pistão e a biela, destacando dois tipos de classificação quanto a sua aplicabilidade: Pinos flutuantes e Pinos oscilantes. O primeiro é livre, sem interferência, tanto no cubo do pistão como no olhal da biela, utilizando-se de travas ou argolas, utilizado em motores Ciclo Otto e Diesel. Já o segundo é fixado na biela, com interferência e livres no pistão, utilizado frequentemente em motores Ciclo Otto.
Para realizar a montagem do pino flutuante é necessário verificar o alojamento da bucha na biela e o seu diâmetro interno que devem atender as recomendações dimensionais fornecidas pelo fabricante. A biela não pode estar desalinhada ou torcida, a distância entre os centros do alojamento e da bucha e alojamento da bronzina devem estar paralelos. Quanto as argolas, o Conarem recomenda que seja utilizada ferramentas e alicates com pontas específicas para cada tipo de trava.
Para a montagem dos pinos oscilantes analisa-se dimensionalmente e visualmente o “olhal” da biela que irá receber o pino, devendo atender as recomendações e estar sem marcas ou deformações, caso contrário, tendo de ser substituída. Caso atenda as especificações, as bielas precisam ser aquecidas em forno elétrico ou em óleo quente, cada qual em sua temperatura ideal de aquecimento.