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Como substituir discos e pastilhas de freio na Fiat Toro

freios Toro

Conheça o procedimento de diagnóstico e substituição de discos e pastilhas no freio dianteiro da picape Fiat Toro Freedom 2.4 2017. Entenda também a importância da análise e limpeza do sistema no eixo traseiro e a regulagem do freio de estacionamento

 

Por se tratar de um sistema de segurança, os elementos de desgaste do sistema de freios devem apresentar não só uma quantidade mínima de material (espessura) especificada pelos fabricantes, como também boas condições (ausência de trincas, irregularidades, empenamentos etc.) para que a possibilidade de ocorrência de falha na frenagem seja reduzida a próximo de zero. Mesmo em veículos novos como a picape Fiat Toro, o sistema de freio merece atenção do mecânico, e seu procedimento de substituição deve ser conhecido.

Itens como pastilhas, discos, lonas e tambores precisam de análise periódica do mecânico, que deve atentar-se ao estilo de condução de cada cliente, pois o mesmo está diretamente relacionado ao desgaste. Convencer o cliente sobre a importância da inspeção completa desse sistema a cada 10 mil km nem sempre é tarefa fácil. Mas precisa ser feito. Os melhores argumentos continuam sendo: apresentar as consequências que uma falha no sistema pode acarretar na segurança, assim como, os benefícios de uma frenagem com menor esforço no pedal.

Nesta reportagem, foram analisados os freios dianteiro e traseiro do Fiat Toro Freedom 2.4 2017/2018, que pos sui sistema a disco para as rodas dianteiras e a tambor para o eixo traseiro. O veículo apresentava 41 mil km e ainda estava com as pastilhas e discos originais de fábrica.

Os proprietários alertavam sobre um barulho ao executar as frenagens, o que indicaria um possível fim da vida útil das pastilhas de freio. Como este veículo usado na reportagem normalmente trafega em região litorânea (o que pode provocar oxidação nos discos, tambores e suas fixações com a manga de eixo), uma atenção especial foi dada a esses componentes.

Durante a análise, foi diagnosticada a necessidade de substituição das pastilhas, que apresentaram desgaste total do material de atrito. Representante técnico da Hipper Freios, Domingos Felice comenta que discos de freio devem ser obrigatoriamente retificados ou trocados sempre que as pastilhas necessitarem de substituição. Entre os motivos que ele descreve, estão as ondulações que possam existir na pista de atrito e baixa rugosidade da pista devido ao espelhamento.

“Esses dois fatores interferem no contato linear com as pastilhas novas. Não devemos montar uma pastilha nova em um disco irregular porque não haverá um assentamento ideal com a planicidade de uma pastilha nova, e diminuirá sua área de atrito devido às imperfeições da pista do disco. Com o disco espelhado pelo trabalho da pastilha anterior, seu atrito estará comprometido, e acarretará uma maior distância de parada/frenagem e maior aquecimento do conjunto”, explica Domingos.

 

RETÍFICA DE DISCOS: É PERMITIDA OU NÃO?

Antes de se decidir pela substituição dos discos, é preciso fazer uma inspeção visual e metrológica a fim de se verificar a viabilidade de uma usinagem deles (respeitando-se os limites de espessura). Por causa da diminuição natural da espessura do disco de freio, o mecânico deve se atentar às tolerâncias permitidas. Pois, existe o procedimento de retífica, mas que, segundo o especialista da Hipper Freios, não é aconselhável quando o disco é retificado à sua medida mínima de fábrica.

Vale ressaltar que até atingir as dimensões mínimas declaradas pelo fabricante, o disco obrigatoriamente deve oferecer plenas condições de funcionamento. Isso é uma questão de projeto. Mas Domingos Felice alega que rodar com os discos em medida mínima pode causar problemas em condição de um uso mais agressivo ou contínuo. “Há possibilidade de um empenamento, trincas térmicas devido à diminuição da espessura do disco, comprometendo a eficiência de dissipação térmica provocando fading (perda de eficiência na frenagem) no conjunto disco/pastilha, comprometendo e reduzindo a eficiência do sistema prejudicando na segurança da frenagem e do condutor”, comenta Domingos.

No caso da Fiat Toro desta reportagem, o limite mínimo de espessura dos discos é 26 mm. Ambos os removidos estavam com 26,8 mm. Segundo o especialista da Hipper Freios, “teríamos a possibilidade de retirar na retífica no máximo 0,4 mm de cada face do disco para termos planicidade, rugosidade e condição técnica ideal para montagem das pastilhas novas, mas entraria na condição de troca da espessura mínima”. Por isso, Domingos optou pela substituição de imediato.

freios Toro

 

LIMPEZA DOS FREIOS TRASEIROS TEM FUNÇÃO TÉCNICA

Ao analisar o sistema de freio a tambor no eixo traseiro, atente-se ao pó gerado pelo desgaste dos elementos frenantes que pode existir no componente. Como a lona tem contato frequente com a face do tambor durante as frenagens, é natural que haja resquícios causados pelo atrito entre as duas peças.

O representante técnico da Hipper Freios comentou sobre o pó gerado pelos elementos frenantes encontrado internamente nos tambores do eixo traseiro.

Esse pó se acumula em um sistema que é hermeticamente fechado. Com a rotação do tambor, ele entra em contato com as lonas de freio, podendo provocar um ruído ou simplesmente um desgaste centralizado entre lona e tambor”, alerta Domingos sobre as consequências, na falta da limpeza do componente.

Em caso de chuva ou situação em que água invada a região interna do tambor, o pó gerado pelo desgaste dos elementos frenantes pode entrar formar uma nata entre a lona e o tambor, provocando ruído e até maior desgaste.

QUALIDADE DO FLUIDO DE FREIO É CRUCIAL

Outro ponto que deve ser analisado na manutenção do sistema de freios é o fluido de freio. Este que sofre contaminação, pois, a tampa de seu reservatório permite a passagem do ar, ocasionando a absorção da umidade contida no ar pelo fluido: a chamada higroscopia, que é a característica do fluido de absorver umidade.

Conforme a contaminação ocorre, o fluido pode ter uma redução do seu ponto de ebulição, além de se tornar gradativamente ácido, o que afetaria todo o sistema que percorre, podendo provocar oxidação interna em vários componentes.

Existem no mercado equipamentos que permitem a análise de uma amostra do fluido e informar suas condições. Porém, alguns apenas classificam a condição de uso do fluido, sem informar o ponto de ebulição que apresenta. “Se eu estiver no ‘regular’, não sei o ponto de ebulição, ou se ele está ruim. Se estiver ‘bom’, eu não sei o quão bom ele está”, comenta Domingos.

“O diferencial do equipamento que te mostra o ponto de ebulição, e não simplesmente as condições (bom, regular ou ruim) é a questão que, hidraulicamente, eu vou saber qual o grau de contaminação está no sistema”, conclui o representante técnico da Hipper Freios.

Atente-se ao fluido especificado ao veículo. A Fiat Toro apresenta na tampa do reservatório a indicação de que o fluido especificado é DOT4.

 

REMOÇÃO DO DISCO DE FREIO E PASTILHAS DIANTEIRAS

1) Com chave de roda ou cabo de força com soquete 17 mm quebre o torque dos parafusos da roda. Após, efetue a remoção. Utilize o soquete especial para retirar o parafuso antifurto presente nas rodas. Esse soquete fica localizado abaixo do banco do motorista.

2) Realize uma análise visual do sistema de freio em geral (2a). As fixações do disco de freio e cubo de roda, apresentam alta oxidação (2b), proveniente da localização litorânea de rodagem. Neste veículo, as pastilhas encontram-se no final de sua vida útil (2c) e (2d). No caso de substituição das pastilhas, não monte com um disco de freio sem estar usinado ou fora das medidas mínimas de uso.

3) Antes da desmontagem do conjunto de pinça e pastilha de freio, é necessário estrangular o flexível de freio, com ferramenta apropriada, para evitar que as impurezas do sistema cheguem ao cilindro mestre e/ou sistema de ABS do veículo, após a abertura do sangrador e o recuo do pistão de freio.

4) Faça o descolamento da pastilha do disco de freio. Insira a mangueira do coletor de fluido velho, abra o sangrador (chave 11 mm nos sangradores dianteiros e 7 mm nos sangradores traseiros) e afaste as peças com o auxílio de uma chave de fenda. Este procedimento é apenas um afastamento, não é o recuo do pistão. Após o afastamento, feche o sangrador e remova o coletor de fluido. Não remova o estrangulador.

5) Para remoção da pinça de freio, solte os parafusos de fixação dos dois pinos deslizantes. Use uma chave de boca 17 mm para segurar o pino sextavado deslizante e chave 14 mm para soltar cada um dos parafusos.

6) Após a remoção da pinça, utilize um gancho para pendurar a peça em um local seguro (como a mola da suspensão) e não danificar o flexível de freio.

7) Utilize uma chave 11 mm para abrir o sangrador da pinça de freio após inserir o coletor de fluido (7a). Com uma ferramenta universal e auxílio de uma plaqueta da pastilha de freio antiga (7b), recue o êmbolo do pistão uniformemente. Após o recuo do êmbolo, feche o sangrador e retire o coletor de fluido. Neste passo o estrangulador ainda está obstruindo o flexível de freio. Permaneça com a peça pendurada pelo gancho.

8) Para remoção do cavalete fixo preso à manga de eixo, use um soquete torx E20 e remova os 2 parafusos específicos.

9) Na remoção do disco de freio, use uma chave allen 5 para retirar o parafuso guia que prende o disco no cubo (9a). Por causa da oxidação, foi utilizado desengripante nas fixações para ajudar na remoção (9b).

 

DIAGNÓSTICO DOS COMPONENTES NA BANCADA

10) Com a peça em mãos, faça uma análise das condições do disco de freio. Foi constatado imperfeições na superfície da pista de atrito do disco com a pastilha, possuindo ondulações em sua face, rebarba excessiva e oxidação.

11) Conforme medições do disco, foi constatado 26,8 mm de espessura. Segundo Domingos, pelo fato de haver apenas 0,8 mm de margem até a espessura mínima (26 mm), deve ser realizada a substituição do disco, e não executado o processo de retífica, devido à pouca margem para remoção de material.

12) Com a pastilha em mãos, analise suas condições de desgaste e compare com a pastilha nova (12a). A pastilha para este veículo possui alarme mecânico (12b), produzindo barulho através da ferramenta metálica em contato com o disco de freio, indicando o fim de sua vida útil. As pastilhas removidas do veículo possuíam menos de 3 mm de espessura na massa de desgaste e as chapas metálicas já faziam o ruído indicando a necessidade de troca.

13) Para análise do cavalete, observe as condições da ancoragem deslizante onde são montadas as pastilhas de freio (13a). Retire os pinos deslizantes (13b), verifique possíveis emperramentos e desgastes no componente.

14) Faça a limpeza do cavalete, com maior atenção em seus pontos de ancoragem e nos pinos deslizantes.

15) O pino com borracha é destinado à parte inferior do cavalete. O pino liso (sem borracha), é destinado à parte superior (15a). Após a limpeza, lubrifique os pinos deslizantes com graxa específica para sistema de freios. Nesta substituição foi utilizado (15b).

Importante: não inverta os pinos no momento da montagem.

Obs: Para fazer a lubrificação dos pinos deslizantes, Domingos utilizou a graxa Jurid Bl20 de base sintética com micropartículas de cerâmica e com ponto de gota acima de 1.000°C. Não utilize graxa convencional à base de derivados de petróleo: ela pode contaminar a borracha do pino, provocando o inchaço dela, além de ter um ponto de gota mais baixo.

 

LIMPEZA DO CUBO E INSTALAÇÃO DO DISCO

16) Remova os pontos de oxidação (16a) que podem interferir tanto no momento da medição do empenamento quando no assentamento do disco novo. Realize a limpeza do cubo com uma lixa (16b e 16c) e também limpe do espelho.

17) Após a limpeza do cubo, efetue a medição de seu empenamento. Use um relógio comparador devidamente calibrado e com o apalpador em uma região do cubo próxima à sua borda e que permita a medição de todo o seu diâmetro. A oscilação máxima permitida para o cubo é de 5 centésimos de milímetro (0,05 mm). Na medição, o cubo da Toro apresentou apenas 1 centésimo (0,01 mm) de desvio, ou seja, o cubo estava em plenas condições de continuar em uso.

18) Antes da instalação do disco novo, Domingos aplicou uma fina camada de lubrificação para neutralizar e evitar a oxidação no cubo, além de evitar que o disco novo grude no cubo, visto que se trata de um veículo que roda em cidade litorânea sob efeito da maresia. O produto utilizado foi a graxa de lítio Textar Ceratec, com ponto de gota acima dos 900°C.

Importante: Ao reproduzir este procedimento de lubrificação, tenha muito cuidado com a quantidade de pasta aplicada para não interferir na planicida de do assentamento entre cubo e disco. O representante técnico da Hipper Freios explicou que não utilizou a graxa Jurid BI20 porque esta possui micropartículas que poderiam causar essa interferência indesejada entre disco e cubo.

19) Faça a instalação do disco de freio no cubo. O disco da Hipper Freios, segundo o especialista, não necessita de limpeza prévia como é hábito de muitos mecânicos. Caso seja realizado o processo, não utilize nenhum componente químico, apenas água e sabão.

20) Após a montagem, faça a medição do empenamento do disco. Coloque os parafusos de fixação da roda apenas para garantir o assentamento do disco com o cubo (20a) e instale o relógio comparador (20b). Atente-se para que os parafusos não entrem em contato com nenhum componente atrás do disco, como uma roda fônica ou um sensor de ABS. Não é necessário torque de aperto. Foi constatado 5 centésimos na medição. O máximo permitido para o cubo são 10 centésimos.

 

MONTAGEM DAS PASTILHAS E DA PINÇA

21) Com o cavalete em mãos, faça a lubrificação nos pontos de ancoragem da pastilha, permitindo o seu deslizamento. Siga as mesmas recomendações de produtos citadas anteriormente (aqui novamente Domingos usou a graxa Jurid BI20). Monte o cavalete na manga de eixo e aplique nos parafusos o torque de aperto de 105 Nm.

22) Realize a lubrificação na plaqueta da pastilha de freio (22a) para evitar ruídos entre a pinça e a pastilha. Siga as mesmas recomendações de produtos citadas anteriormente (aqui novamente Domingos usou a graxa Jurid BI20). Monte a pastilha no cavalete (22b) e lembre-se: o alarme mecânico (22c) é voltado para parte superior e no sentido da entrada do disco de freio, para que possa realizar o barulho indicando sua substituição, quando chegar ao fim da vida útil da pastilha.

 

23) Remova o estrangulador que está no flexível de freio e monte a pinça no conjunto. Nos parafusos de fixação dos pinos deslizantes, aplique torque de 20 Nm para a pinça de freio (23a). Note que as partes lubrificadas na plaqueta das pastilhas são de acordo com os pontos de contato interno da pinça e no bocal do êmbolo (23b).

 

INSPEÇÃO E LIMPEZA DOS FREIOS TRASEIROS;
REGULAGEM DO FREIO DE ESTACIONAMENTO

24) Antes de desmontar os tambores de freio do eixo traseiro, solte a regulagem do freio de estacionamento com o auxílio de uma chave de boca 10 mm. O acesso é feito com a retirada da tampa traseira do apoio de braço, dentro da cabine do veículo.

25) Antes da retirada do tambor, analise visualmente sua condição, ainda montado a manga de eixo (25a). Aqui, foi utilizado desengripante para auxiliar na soltura, por causa da alta oxidação no componente. Evite pancadas: o tambor possui duas furações com rosca para facilitar na remoção. Insira dois parafusos auxiliares e solte o parafuso guia com a chave Allen 5 (25b). Aperte os parafusos auxiliares progressivamente para remover o tambor (25c).

26) Faça uma inspeção visual do sistema de freio. Analise a condição de ancoragem das lonas (26a) e (26b).

27) Efetue a limpeza da poeira a seco utilizando um pincel (27a). Não faça uso de água, pois na análise da coifa, pode gerar o falso diagnóstico de vazamento por apresentar umidade proveniente da limpeza. Após a limpeza, inspecione se há vazamento no cilindro de roda. Para analisar as coifas, não utilize ferramentas metálicas como chaves de fenda. Isso evita possíveis rasgos nos lábios do componente (27b).

28) Após a inspeção, limpe o conjunto de freio com produto biodegradável para evitar contaminação por derivados de petróleo na coifa do cilindro de roda e das lonas.

29) Solte a mola de pressão do patim (29a), para afastar a lona e lubrificar os pontos de ancoragem dos dois lados (29b). A sapata possui 3 pontos em contato com o espelho, que devem ser lubrificados. Siga as mesmas recomendações de produtos citadas anteriormente (aqui novamente Domingos usou a graxa Jurid BI20).

30) Utilize um paquímetro para medir o diâmetro interno do tambor. O tambor apresentou diâmetro de 254,2 mm, assim, está dentro da tolerância – sua medida máxima é 255,8 mm.

31) Após, inspecione o estado da pista de atrito entre tambor e lona. Certifique-se de que não haja nenhuma irregularidade para prosseguir com a montagem. Se possuir irregularidade, usinar respeitando o limite do diâmetro máximo. Limpe a face interna do tambor e retire a oxidação (caso exista) no componente.

32) Realize a regulagem do sistema traseiro de freio. O cabo do freio de estacionamento deve estar totalmente solto.

33) Após a regulagem, efetue uma pequena lubrificação na face do cubo (33a), na face interna do tambor (33b) visto que se trata de um veículo que roda em cidade litorânea sob efeito da maresia. O produto utilizado foi a graxa de lítio Textar Ceratec, com ponto de gota acima dos 900°C. Após a lubrificação, realize a montagem do tambor.

 

ANÁLISE DO PONTO DE EBULIÇÃO DO FLUIDO DE FREIO E SANGRIA

34) Utilize uma seringa para auxiliar na retirada de uma amostra do fluido de freio que está no reservatório para análise. Ao colocar no recipiente indicado (34a), o equipamento aquece o fluido, demonstrando o seu ponto de ebulição (34b). O fluido analisado apresentou 240°C de ponto de ebulição, sendo considerado bom. Porém, devido à quilometragem do veículo, será realizada a substituição.

35) Remova todo fluido de freio do reservatório para que não haja contaminação ao inserir o novo.

36) Faça o enchimento do reservatório com o fluido de freio novo e instale o equipamento para pressurização do sistema (36a). Inicie a substituição do fluido de freio (36b). Efetue a sangria roda a roda (36c).

Obs: Como este veículo não possui ordem definida pela fabricante em manual, para iniciar a sangria, comece pela roda mais próxima do reservatório de freio – neste caso, a roda dianteira-esquerda. Realize o processo com a ordem em “Z”.

Obs: Como o veículo possui ABS, é desejável a utilização de scanner no momento da sangria para garantir a ativação do bloco hidráulico do sistema antibloqueio. No entanto, até o fechamento desta edição, a Fiat não havia afirmado se o procedimento é obrigatório ou não.

37) Não esqueça de colocar de volta o guarda-pó em cada um dos parafusos sangradores.

38) Após a finalização, monte as rodas aplicando torque de 120 Nm nos parafusos, ordem cruzada.

Obs: Assentamento recomendado pelo fabricante: cinco frenagens com o veículo indo de 60km/h para 40km/h. Depois realizar mais cinco frenagens partindo de 80km/h para 60km/h, dessa forma realizando o assentamento da pastilha de freio.

 

Mais informações
Hipper Freios – (11) 99417-7256

 

Texto: Vitor Lima & Fernando Lalli
Fotos: Lucas Porto, Gustavo de Sá & Fernando Lalli



 

Assista também aos vídeos deste procedimento no canal O Mecânico no YouTube:

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