Como identificar pivôs e terminais com problema

Dana

Dicas ajudam a fazer o diagnóstico em pivôs e terminais da suspensão, além de como fazer a instalação correta do novo componente

 

A Dana revela algumas dicas importantes para identificar problemas em pivôs e terminais. Também chamado de “pino esférico” ou “articulação”, o pivô de suspensão é um componente que sofre muito com os impactos de buracos na pista. Já o terminal de suspensão/direção fica junto às rodas e vem com a identificação certa para ser acoplado ao veículo.

A empresa explica que, no interior do terminal também existe um pivô, que liga o chassi do automóvel e o sistema de suspensão. Por isso, ele interfere na suspensão e na segurança do veículo, afetando sua estabilidade se estiver danificado.

No processo de fabricação, a Dana afirma que há um rigoroso controle para que a superfície polida da esfera tenha um encaixe perfeito com a superfície esférica do suporte, gerando uma folga mínima.

A graxa tem papel muito importante, pois reduz o atrito e o desgaste nas superfícies da esfera e do soquete. A Dana reforça que essa graxa é projetada para resistir a pressões extremas, oxidação e prevenir corrosão. Por isso, caso seja utilizada uma graxa de chassi de uso geral ou não certificada, a proteção poderá ser comprometida.

Outro ponto de atenção é que, quem se desgasta com o atrito é o soquete, já que o pino é feito de aço endurecido. E se o soquete está desgastado, permitirá que o pino se mova, com jogo para os lados ou para cima e para baixo.

A empresa alerta que, para algumas juntas esféricas, o método de inspeção pode envolver a remoção da junta e o uso de uma chave de torque de “escama de peixe” para medir a quantidade de resistência no pino. Se houver muito atrito, a direção pode ter uma sensação diferente e não retornar ao centro como antes. Por outro lado, se houver pouco atrito, a direção pode parecer muito leve ou o veículo pode parecer instável.

Devem ser verificadas ainda as coifas e vedações, que servem para vedar e reter a graxa por mais tempo. Caso os componentes de borracha estejam rasgados ou danificados, pode entrar umidade e contaminação na junta.

Inspeção

A dica da Dana para verificar um componente que utiliza uma junta esférica é colocar um macaco ou suporte sob o braço de controle inferior para suportar o peso do veículo. Anexe então um relógio comparador ao braço de controle inferior e coloque o seletor na posição vertical para medir o desvio axial na junta de direção.

Fique atento para trocar o pivô de suspensão sempre que a coifa estiver rasgada ou com folga. Isso pode permitir a passagem de elementos externos, além do fato de que qualquer nível de folga pode comprometer a dirigibilidade do veículo. Também se recomenda a troca do pivô se a suspensão apresentar barulho ou desgaste irregular dos pneus.

Cuidados na instalação do novo componente

Na hora de fazer a troca, a Dana alerta para nunca deixar que uma chave de impacto gire o pino na junta, o que poderá danificar a junta ao aquecê-la pelo atrito. Se a junta for de plástico, o calor e o movimento podem danificá-la dentro do pivô ou terminal. E se for de metal, a rotação rápida pode deslocar a graxa.

Daí o fato de as montadoras e fornecedoras de chassis de reposição terem cabeças de parafuso minúsculas ou cabeças Allen recuadas para segurar o pino enquanto a porca é apertada. Se o mecânico não ficar atento, poderá ter um fixador quebrado ou uma junta solta, o que pode danificar a peça.

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